quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Homem fez sexo com cadáver em Aquidauana

A sepultura de Vera Lucia Borges, 38 anos, foi violada ontem (22), no distrito de Taunay, município de Aquidauana, cidade distante 138 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia militar foi até o cemitério e encontrou a sepultura aberta e o corpo fora do caixão a roupa levantada até a altura do joelho e com as pernas suspendidas.

Segundo o delegado de Polícia civil de Aquidauana Mário Donizete Ferraz, foi encontrado sêmen na região genitália de Vera. A polícia suspeita que o homem que fez sexo com o cadáver foi surpreendido na hora do crime, ele não teve o cuidado em enterrar novamente o corpo.

Vera se suicidou na ultima quinta-feira (18), o caso está sendo investigado e a causa do suicídio também, o boletim de ocorrência foi registrado como Vilipêndio a cadáver.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

As bizarras lápides do cemitério Khalid Nabi

O cemitério Khalid Nabi, localizado no norte do Irã, visto de longe parece um cemitério antigo comum. Mas ele está se tornando uma atração turística. Por que? Suas lápides são esculpidas em forma de órgãos sexuais.
Pesquisadores dizem que o cemitério tem, pelo menos, 1400 anos de idade e é o local do descanso final de cerca de 600 pessoas. A mais conhecida delas é o profeta Khalid Nabi, que nasceu 40 anos antes de Muhhamad. Se o cemitério fosse normal, as pessoas iriam visitá-lo para ver a tumba de Khalid, mas elas vão para lá para ver as lápides em forma de seios e de pênis.
Ninguém sabe, exatamente, qual é a idéia por trás do simbolismo de ser enterrado com uma lápide em forma de pênis (em média, com 1,80 metros de altura) ou de lápides menores que lembram os seios de uma mulher, mas só o fato de existir um cemitério como esse no Irã é estranho o suficiente. Alguns historiadores dizem que a religião da época da Índia e da Ásia Central, que cultuavam o formato fálico, poderiam ter influenciado a “arquitetura” do cemitério. No entanto, os visitantes não se importam com isso e vão para lá apenas para dar risada das pedras.




quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cemitérios precisam ter controle de contaminação

Cemitérios criados antes de 2003 e que continuam ativos têm até o dia 31 de dezembro deste ano para realizar adequações de segurança para monitorar a contaminação do lençol freático e prevenir a poluição. O prazo foi estipulado em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente e os órgãos ambientais estaduais e municipais ficaram responsáveis por estabelecer os critérios de adaptação e também assumirão a fiscalização. No estado, mesmo sem um levantamento preciso do número de cemitérios, o chefe regional de Curitiba e região metropolitana do Instituto Am­­biental do Paraná (IAP), Re­­ginato Bueno, diz que a maioria deles está irregular e a dois meses do final do prazo ainda não enviou os projetos de adequação. De acordo com ele, as vistorias dos quase 800 cemitérios do Paraná começa em janeiro.
Em Curitiba, a regulamentação para adaptação e criação de novos cemitérios veio antes da resolução de 2003. Os locais precisam de licenciamento anual, que só é concedido mediante leituras positivas dos índices de contaminação medidos pelos postos de monitoramento obrigatórios. Além disso, os cemitérios precisam apresentar um plano de resíduos para destinação correta do resto do lixo que é produzido no local, de acordo com o superintendente de Controle Ambiental, Mário Sérgio Rasera.
 
Necrochorume

Pouca gente sabe, mas o necrochorume – líquido eliminado por cadáveres durante sua decomposição – contém alta carga tóxica e microbiológica, com vírus e bactérias, podendo comprometer o meio ambiente e causar problemas de saúde se não for devidamente tratado. Cada cadáver verte cerca de 200 mililitros de necrochorume por dia, por no mínimo seis meses. A substância, de cor acinzentada, cheiro azedo e fétido, é formada por 60% de água, 30% de sais minerais e 10% de substâncias orgânicas, duas delas, altamente tóxicas: a putrescina e a cadaverina.

Segundo a engenheira sanitarista da Tegeve Ambiental, empresa especializada em saneamento ambiental, Maria Rosi Melo Ro­­drigues, os micro-organismos liberados podem transmitir doenças por meio da ingestão ou contato com água contaminada pelo necrochorume. “É assim que muitas pessoas podem acabar sendo vítimas de enfermidades como hepatite, febre tifoide, paratifoide, tuberculose e escarlatina, entre outras”, afirma. Além disso, ela explica, o líquido pode atingir as águas subterrâneas, lençóis freáticos, e consequentemente chegar aos rios ou até mesmo serem captadas por meio dos poços artesianos.

Cremação
De acordo com o professor do doutorado de Gestão Am­­biental da Pontifícia Uni­versidade Católica do Paraná, Carlos Mello Garcia, o cuidado com o destino do necrochorume deve ser igual ao tratamento dado ao lixo industrial. Para ele, a solução sanitária ideal seria cremar os corpos. Um corpo de 70 quilos gera em média 2,5 quilos de cinzas, que não são poluentes. Mas a prática ainda não é muito comum. Assim, segundo Gar­cia, a melhor solução de adequação seria drenar o líquido por tubulação e tratá-lo antes de devolvê-lo à natureza.
Soluções
Bons exemplos em Curitiba

Construído há 14 anos, o Cemitério Parque São Pedro, no bairro Umbará, em Curitiba, é tido como primeiro cemitério ecológico do Brasil. O diferencial é uma estrutura composta por poços de monitoramento e uma malha de drenagem profunda que abrange os seus 120 mil metros quadrados de área. Através do sistema, o necrochorume é drenado para um filtro biológico. A cada seis meses, águas subterrâneas são analisadas.

O custo para a construção de um cemitério ecologicamente cor­reto é cerca de 30% maior do que o con­vencional, mas para o diretor de marketing Ronaldo Vanzo, o investimento valeu a pena. O principal objetivo em obter a certificação foi tornar o Parque São Pedro uma empresa de referência em qua­lidade. “Já fomos procurados até por arquitetos americanos, que de­­mostraram interesse em utilizar as mesmas técnicas aplicadas aqui”, comenta.

O Cemitério Parque Iguaçu, também no bairro Barigui na capi­tal, adotou uma alternativa com es­­ta­ções de tratamento para o ne­­crochorume que remove as cargas orgânicas mais tóxicas do chorume e permite que o líquido resultado do processo também possa ser reu­tilizado, por exemplo, na irrigação da terra. “Isso é possível porque a car­ga poluente é tratada de forma anaeróbica, num recipiente fechado onde ele passa por
uma desinfecção, antes de ser devolvido à natureza”, ex­­plica Maria Rosi, responsável pelo projeto.

IVE oferece Pós-Graduação em Filosofia e Fundamentação Maçônica

A aula inaugural será realizada no dia 26 de novembro a partir das 19:30h, nas dependências da instituição
Já estão abertas as inscrições para a Pós-Graduação "Lato Sensu" em Filosofia e Fundamentação Maçônica, que será realizada pelo IVE/Faculdades Integradas, por um corpo docente de mestres e doutores. Com duração de 18 meses e uma carga horária total de 450 horas/aulas, a instituição realiza a aula inaugural no dia 26 de novembro a partir das 19:30h. Vale destacar que, para os alunos que não apresentarem diploma de Graduação será expedido o certificado de aperfeiçoamento/qualificação.
Segundo a diretora acadêmica do IVE/Faculdades Integradas, Jussara Germano Pinheiro, a especialização contará com uma área de concentração e quatro linhas de pesquisas. "O aluno deverá optar por uma área de concentração e uma linha de pesquisa para desenvolver seu trabalho no decorrer dos 18 meses de duração do curso.
A presente área pretende dialogar a cultura a partir do espaço social e político, com as Lojas e as potencias em busca de uma identidade, com coesão social dos saberes e fazeres maçônicos respeitando as especificidades de cada Loja Maçônica", informou.
O público alvo são maçons das seguintes obediências: Sereníssima Grandes Lojas, Grande Oriente do Estado e Grande Oriente do Brasil.
A especialização conta com as seguintes disciplinas: Administração Maçônica - Aspectos Gerais sobre Teologia e Filosofia - Historicidade Maçônica - Métodos de Apresentação de Trabalhos Maçônicos em Loja - Maçonaria Simbólica – Maçonaria Filosófica – Maçonaria e Religião – Ordens Paramaçônicas – Ritos Maçônicos – Métodos e Técnicas Pesquisas – Orientação Estrutural do Artigo Científico e Seminário de Conclusão de Curso.
Perfil da Pós-Graduação
·         Possibilitar a ampliação do conhecimento aos maçons que serão formados no curso de Filosofia e Fundamentação Maçônica.
·         Aperfeiçoar a criticidade dos participantes da especialização em Fundamentação Maçônica.
·         Repensar a prática pedagógica dos maçons em relação às habilidades reflexivas, críticas e formulação de questões relativas a prática da Maçonaria como um todo.
·         Instigar a produção científica e a pesquisa na maçonaria, abrangendo a necessidade de dominar os instrumentos utilizados na prática dos conteúdos maçônicos.
·         Favorecer as múltiplas formas de aquisição de conhecimento, através da interdisciplinaridade, ou seja, integrar a prática de ensino em Maçonaria ao vários campos do saber.
·         Estimular o conhecimento metodológico na produção dos textos científicos e trabalhos apresentados e lojas maçônicas para aumento de salário; desenvolvendo as habilidades da pesquisa interiorizada durante o curso.
Outras informações: (65) 3388-8400 ou pelo site www.ive.edu.br

Relação entre maçonaria e sociedade é tema

A programação da segunda edição do Seminário de Cultura segue nesta quinta-feira (11) com a palestra “Maçonaria e Sociedade”, ministrada por Alberto Gabriel Bianchi, às 20 horas, no Rio Preto Automóvel Clube. O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura e Academia Rio-pretense de Letras e Cultura. A entrada é gratuita.

A palestra substitui a que seria ministrada por Zêqui Elias, intitulada “Elementos estruturadores da poesia lírica de Cecília Meirelles”.  Por problemas pessoais, Elias não estará presente na cidade nesta data.

Durante a palestra, Bianchi irá explicar alguns aspectos relativos à maçonaria, bem como seu trabalho junto à sociedade. Serão abordadas as características e história da maçonaria, sua relação com a religião e as realizações feitas pela organização.

A maçonaria é uma Ordem Universal constituída por homens de todas as raças e nacionalidades. Seus fundamentos estão na concepção do amor fraternal, na esperança e na evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciência e artes. 

“A maçonaria é vista sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos princípios da Moral, da Razão e da Justiça, para que o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal”, explica Bianchi.

A organização é acessível aos homens de todas as crenças religiosas e políticas. Os maçons seguem regulamentos e estatutos internos, com direitos e deveres.  Há ensinamentos acerca da garantia da liberdade, da investigação da verdade e tolerância.

De acordo com Bianchi, muitas iniciativas dos maçons são reconhecidas pela sociedade. Entre os maiores exemplos, está a fundação da Cruz Vermelha, Unicef e Unesco, a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e Declaração dos Direitos da Criança. Em Rio Preto, os maçons participam ativamente de mais de 70 entidades e instituições. 

O advogado Alberto Gabriel Bianchi é presidente de honra da Academia Rio-pretense Maçônica de Letras e membro da AMIL – Academia Maçônica Internacional de Letras de Lisboa, entre outras. Tem vários trabalhos publicados em revistas e 11 livros editados.

Serviço2º Seminário de Cultura
“Maçonaria e Sociedade”, por Alberto Gabriel Bianchi

Data: 11 de novembro (quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Rio Preto Automóvel Clube , avenida Alberto Andaló, 2.769 – Centro
Entrada franca

Programação
11 de novembro
“Maçonaria e Sociedade”
Alberto Gabriel Bianchi

18 de novembro
“Fotos de Rio Preto desde 1970”
Edson Baffi e Lelé Arantes – Edson mostra e Lelé comenta

Menina é vítima de estupro em cemitério

Um homem de 64 anos foi flagrado estuprando uma menina de 9 anos, na tarde de ontem, no Cemitério de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Pessoas que participavam de um enterro viram o momento em que o aposentado Antônio Alves Santana se agachou e colocou a mão na genitália da criança, que estava sem roupa.

As testemunhas seguraram o acusado e chamaram a Polícia Militar, que prendeu o suspeito. Em conversa com policiais, a menina afirmou que Antônio já havia praticado os mesmos atos outras vezes. O aposentado e a criança residem próximo ao cemitério e são vizinhos.

O caso foi registrado na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente da cidade de Paulista. Lá, o delegado Jorge Ferreira autuou o acusado por estupro de vulnerável e exploração sexual de criança.

“Não há registro se o acusado tem histórico nesse tipo de crime, mas a criança afirmou que esse senhor já havia abusado outras vezes. Ela não soube precisar há quanto tempo, mas garantiu que isso já havia acontecido”, explicou o delegado.

Os pais da criança estiveram na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente e se disseram surpresos com o fato, já que Antônio é vizinho da família.

Após o flagrante, a polícia encaminhou o acusado para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.

Planos afirmam que vão lutar contra restrição do município

 
Umuarama - Os planos de assistência familiar de Umuarama já se posicionaram rigorosamente contra o projeto de lei feito pelo Executivo em parceria com a Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Umuarama (Acesf) e Promotoria de Justiça. O projeto dá exclusividade à funerária municipal em fazer o tratamento de corpos (tanatopraxia) com um preço tabelado, a fim de acabar com a exploração de não associados nos planos particulares. Os empresários asseguram que não são contra a Acesf fazer também o serviço, mas repudiam a exclusividade.
PRIMEIRA VERSÃO
O sócio-proprietário da Umuprev, Luciano Souto, afirma que em parceria com outro plano e influências políticas, conseguiram parar o Projeto de Lei na Câmara de Vereadores. Ele também se defende dizendo que não faz tanatopraxia em não associados.
Luciano conta que esse problema começou há oito anos, onde apenas dois funcionários da Acesf faziam o procedimento na cidade e chegavam a cobrar até mil reais numa pequena empresa de fundo de quintal que montaram. "Em uma ocasião, o associado necessitava da tanatopraxia e pagamos R$500, a família completou o valor ".
Segundo ele, desde que a Umuprev começou a fazer a tanatopraxia em Umuarama, há dois anos, a prefeitura ainda não cedeu o alvará de funcionamento. E essa é uma queixa de todos os planos, que afirmam estar dentro das exigências.
"A Acesf pode fazer o serviço, mas queremos uma emenda no projeto para que nós possamos continuar a oferecê-lo também", afirma Luciano. Ele ainda critica que a prefeitura está querendo cobrar R$450 num procedimento que custa apenas R$30 para o plano.
A Umuprev, segundo Luciano, faz tanatopraxia apenas em associados, sem nenhum custo, negando a denúncia de exploração feita ontem pela reportagem do Ilustrado.
SEGUNDA VERSÃO
Já o diretor administrativo da Norosplan e ex-presidente da Acesf, Cleverson Avarenga, confirma que para associados não há custo e que para não associados o preço pode variar de R$300 até R$1.500, dependendo da causa da morte de cada pessoa.
Segundo Cleverson, foi ele quem pagou a formação dos dois funcionários que trabalham na Acesf e no Norosplan, e que o discurso de que há encaminhamento direto para o seu plano é medíocre. "Somos uma empresa há oito anos no mercado, sem nenhuma ação no Fórum e temos credibilidade e preferência", defende-se.
Ele critica o projeto de lei afirmando que a família deve ter livre escolha.
"Não vejo problema na lei em proibir que prestemos serviços a não associados, mas é querer criar um monopólio absurdo ao exigirem que até os nossos associados tenham que ir para Acesf no momento da tanatopraxia", aponta.
O diretor explica que há casos em que, para fazer reconstituição facial, o tanatopraxista fica até seis horas trabalhando no corpo, e que o custo de R$900 é justo. "E assim como a Acesf propõe um preço baixo para pessoas carentes, nós também já chegamos a fazer o procedimento por R$200", reitera.
O PROJETO
O Projeto de Lei Complementar Nº030/2010, apresentado a população em audiência pública e baseado no anseio da comunidade, prevê que os serviços de tanatopraxia sejam exclusivos da Acesf, entre outras providências. Porém, o projeto que já estava na Câmara, foi retirado das comissões, já que a funerária municipal ainda não possui um laboratório.
No próximo dia 16 será aberta licitação para compra de equipamentos para tanatopraxia, que deverão custar de R$7 mil a R$12mil.
Para Acesf, é preciso acabar com a exploração do serviço de conservação de corpos. O atual presidente-diretor, Luiz Fernando de Melo, afirma que o município já tem valores tabelados. A tanatopraxia irá custar R$450, contudo, para pessoas de baixa renda comprovada, ela será feita por R$150. Para os corpos que precisam fazer reconstituição fácil e a família não quiser deixar o caixão lacrado, a tanatopraxia custará R$800. Embora o procedimento não seja obrigatório, sem ele o corpo começa a se decompor rapidamente, podendo exalar mau cheiro e fazer do velório, que já é uma situação difícil, também constrangedora aos familiares.
A visão do promotor
O promotor Marcos Faleiros, que encabeçou o projeto ao perceber que há uma capela fazendo tanatopraxia e velórios em um local inapropriado da cidade, afirma respeitar as outras opiniões, mas não concorda que deva haver concorrência em momentos de luto.
Embora três empresas da cidade afirmem fazer a tanatopraxia apenas em associados e só a Norosplan confirmar que o procedimento também seja feito para toda a comunidade, o promotor disse à reportagem que todos os planos executam a tanatopraxia em não associados.
Para o promotor Marcos, não deve haver diferenciação de preços, e por experiência na própria família ele constatou que isso acontece. "O procedimento é um só e o preço também deve ser, por isso defendo que seja exclusivamente feito na Acesf, para que não haja exploração das pessoas que estão em momentos difíceis", expõe.

Caixão salta de carro de funerária

Uma saída de pista seguida de choque contra barranco, na manhã dsta quarta-feira (10), na BR-282, causou danos num Toyota Corolla Fielder de uma funerária de Lages e lesões no cadáver de uma mulher que estava sendo transportada. O motorista Ricardo Gomes Ribeiro, 28 anos, saiu ileso.

O corpo de Eterita Waltrick Varella estava sendo transportado de Florianópolis para sepultamento em Lages.

No quilômetro 168, próximo ao trevo de acesso a Rio Rufino, o motorista do Toyota Fielder, placas MET-2288 Lages, perdeu o controle da direção e acabou batendo contra um barranco. Com o choque, o caixão saltou do interior do veículo e o corpo foi projetado ao chão.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, do posto de Índios, em Lages, quando chegaram ao local, o motorista já tinha recolhido o corpo e colocado de volta no caixão.

O cadáver teve lesões na região da cabeça, face e em um dos braços. Depois de realizado levantamento no local foi acionado outro veículo da funerária para continuar o translado do corpo para Lages.

Tijolos substituem bronze em cemitérios após onda de furtos

O homem, que pediu para não ter seu nome publicado, conta que na quinzena anterior ao dia de Finados, houve uma onda de furtos praticados pelos chamados carrinheiros


SÃO PAULO - Tijolos substituem bronze em cemitérios após onda de furtos - Foto: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress


JAMES CIMINO
Folha.com

Cansados dos assaltos, donos de jazigos de cemitérios paulistanos estão substituindo portões de bronze furtados das sepulturas por outros idênticos de alumínio ou por paredes de alvenaria.
Segundo um empreiteiro que trabalha há 50 anos no cemitério do Araçá, na zona oeste, os portões de alumínio saem por R$ 180. Os de bronze chegam a R$ 400.
O homem, que pediu para não ter seu nome publicado, conta que na quinzena anterior ao dia de Finados, houve uma onda de furtos praticados pelos chamados carrinheiros, que coletam objetos de metal pela cidade para vender em ferros-velhos.
A Folha visitou ontem, além do Araçá, o cemitério da Consolação, no centro, e viu diversas sepulturas abertas, com lixo acumulado e paredes de alvenaria. No Araçá, havia ao menos 30 sepulturas sem portão.
Em nota, o Serviço Funerário de São Paulo disse que o número de ocorrências em cemitérios diminuiu cerca de 19% desde 2009 e que serão instaladas câmeras de segurança nesses locais. O anúncio da medida já havia sido feito em 2008. A autarquia diz que o projeto está em fase de estudos a fim de definir o equipamento a ser usado.

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Autarca questiona pagamento de taxa de audiovisual por cemitério

O presidente de uma pequena freguesia do concelho de Oliveira do Hospital interrogou-se hoje, segunda-feira, se será para as "sessões da meia noite" a cobrança de taxa de audiovisual pela EDP numa ligação eléctrica para o cemitério.
 
Autarca questiona pagamento de taxa de audiovisual por cemitério
 
""Taxa de audiovisual" no Cemitério. Será humor negro, pago à razão de 1,84 euros por mês. Será engano ou é mais um "roubo" institucionalizado", questionou em comunicado o autarca de Vila Franca da Beira.
João Dinis explicou à agência Lusa que decidiu solicitar uma ligação eléctrica, para não ter de pedir electricidade aos vizinhos quando há trabalhos no cemitério, e porque no seu interior tem uma capelinha.
A surpresa veio a seguir, não obstante estar identificado no contrato com a EDP que se destinava ao cemitério, é cobrada na factura a taxa para o audiovisual.
 "É um absurdo, uma coisa insólita. É um roubo institucionalizado", sustentou o presidente da junta de freguesia, frisando que a situação assume maior relevância num momento em que a autarquia se vê confrontada com um corte de 8,6 por cento nas transferência do Orçamento de Estado para 2011.
João Dinis admite que possa haver algum cemitério, nomeadamente em Lisboa, que tenha uma sala de recepção com televisor, mas não o de uma pequena freguesia do interior, como a sua, com cerca de 500 eleitores.
A contestar "o absurdo" da situação, e também os cortes nas transferências financeiras à freguesia, o presidente da Junta enviou uma exposição ao Presidente da República, primeiro ministro, ministro da Administração Interna, grupos parlamentares e ao presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).

A Polêmica dos Cemitérios em Joaçaba

CEMITÉRIO: A ÚLTIMA MORADA DO PERIGO!
Coimetrofobia é a denominação para o medo de cemitérios. Independentemente das crenças populares herdadas dos antepassados, você verá que muito além do imaginário popular alimentado pelo cinema e pela televisão, todos temos motivos para temer os perigos que existem além túmulo.

Estudos apontam que o sepultamento começou a ser praticado há 100 mil anos antes da era vigente. Os primeiros cemitérios surgiram 10 mil anos antes de Cristo quando as sepulturas começaram a ser congregadas. Originária do idioma grego “koimetérion”, que significa dormitório e do latim “coemeteriu” denominação dada naquele idioma ao local onde os entes queridos são sepultados, a palavra ganhou o sentido atual somente na Idade Média Européia. Naquela época o costume era sepultar os mortos em lugares fechados como igrejas, conventos, mosteiros, colégios e hospitais. Somente no século XVIII, os sepultamentos voltaram a ser em campo aberto, em locais estrategicamente escolhidos e primavam por manter uma distância considerável de áreas povoadas. Esse retorno as origens se deu por questões de higiene e o modelo passou a ser seguido ao longo dos séculos seguintes.

Inimigo ambiental

Muito recentemente a sociedade despertou para o fato de que os cemitérios são extremamente prejudiciais para o meio ambiente. Se forem instalados em terrenos inadequados, podem causar alterações físicas, químicas e biológicas. Estes impactos foram catalogados como físico primário e físico secundário.

O professor Alberto Pacheco - pesquisador do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo – explica em seu livro “A AMEAÇA DOS MORTOS” que o impacto físico primário ocorre quando há contaminação das águas subterrâneas de menor profundidade (aqüífero freático) e, excepcionalmente, das águas superficiais.
Já o impacto físico secundário se dá quando há presença de cheiros nauseantes na área interna dos cemitérios provenientes da decomposição dos cadáveres.

Professor Alberto Pacheco - pesquisador do Instituto de Geociências da USP.

Ainda segundo Pacheco, os gases funerários resultantes da putrefação dos cadáveres são o gás sulfídrico, os mercaptanos, o dióxido de carbono, o metano, o amoníaco e a fosfina. Os dois primeiros são os responsáveis pelos maus odores. O vazamento destes gases para a atmosfera de forma intensa deve-se à má confecção e manutenção das sepulturas e dos jazigos.

Contágio das águas subterrâneas

Um corpo em estado de putrefação atravessa diversas etapas. A que mais causa danos ambientais é a fase humorosa também conhecida como coliquativa. É neste ponto do processo de decomposição que surge o necrochorume. Ele advém da dissolução pútrida das partes moles do corpo.

A denominação de necrochorume segundo o professor Alberto Pacheco se deve ao fato de o mesmo ser muito semelhante ao chorume, líquido proveniente da decomposição dos resíduos orgânicos dispostos nos aterros sanitários. Pacheco explica que o necrochorume é um líquido viscoso, de cor acinzentada a acastanhada, cheiro acre e fétido, tem tendência a endurecer, além de ser rico em sais minerais e substâncias orgânicas degradáveis, incluindo a cadaverina e a putrescina, duas aminas tóxicas, também conhecidas como alcalóides cadavéricos.

Existe ainda um agravante.Além de outros microorganismos, os corpos de pessoas vitimadas por doenças infecto-contagiosas podem liberar bactérias e vírus transmissores de doenças como a febre tifóide, paratifóide e hepatite infecciosa entre outras. Em contato com o solo, o necrochorume atinge as águas superficiais. Ele também contamina a chuva que se infiltra nos túmulos. Neste caso, se algum morador das proximidades utilizar a água de um poço, pode estar ingerindo substâncias altamente prejudiciais à sua saúde.
Um corpo com 70 kg libera, em média, cerca de 45 litros de necrochorume.

Brasil declara guerra ao necrochorume

Pela Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente –CONAMA- de 28 de maio de 2003, os cemitérios existentes ou que venham a ser implantados no país necessitam de uma licença ambiental para funcionarem. A Resolução estabelece normas e critérios que visam assegurar a preservação do solo e lençóis freáticos.
A lei estabeleceu um prazo de 180 dias após aquela data para que os cemitérios já existentes se enquadrassem a esta normativa. Porém, passados sete anos, muitos cemitérios continuam sem atender as exigências do CONAMA. O não cumprimento da Resolução implica em sanções penais e administrativas.

Joaçaba e o necrochorume 

Para saber se Joaçaba está cumprindo a determinação do CONAMA, saímos a campo para investigar a situação do principal cemitério do município. Construído as margens do Rio do Peixe, o cemitério Frei Edgar é mais um entre tantos do país, que não está enquadrado às exigências ambientais e corre risco de ser interditado pelo Ministério Público. Vamos saber os motivos e o que está sendo feito para regularizar a situação.

Necrochorume saindo de uma sepultura

Administração do Cemitério 

O administrador do cemitério municipal de joaçaba Nélci Carniel um dos mentores do projeto de acondicionamento dos corpos em mantas protetoras para o combate ao necrochorume, explica que houve uma solicitação do Ministério Público para começar um trabalho de captação do chorume, pois nunca houve um controle do mesmo nos cemitérios locais.

Procurando alternativas para não agredir o meio ambiente, a administração municipal descobriu o invólucro, que nada mais é do que uma manta absolvente, acondicionada no caixão, onde o chorume fica concentrado num período de oito à quinze meses e evapora. Carniel disse também que uma empresa foi contratada para fazer um levantamento geral, para saber o grau de contaminação do solo do cemitério que hoje tem uma extensão de quase 50 mil metros.

O projeto de lei das Mantas Protetoras já foi sancionado pelo prefeito Rafael Laske em 14 de setembro de 2009 e segundo o administrador do cemitério não tem previsão da lei começar a vigorar, pois depende do levantamento de solo que uma empresa especializada fará no cemitério.

Promotoria Pública

O promotor de justiça Rafael Meira Luz,ilustrou pontos polêmicos a respeito desta questão.
Ele confirmou a exigência do poder judiciário para que o poder executivo adéqüe os cemitérios a legislação ambiental. O promotor entende que a população está pouco esclarecida sobre os prejuízos que o necrochorume causa a sua saúde. “O cidadão acha que depois que se enterra o corpo a natureza faz o resto, ou seja, o cadáver se transforma em adubo, o que não é verdade”.
Quanto a ação que corre na justiça contra o município, o promotor esclareceu que a municipalidade está exercendo o seu direito de defesa. Segundo Rafael Meira Luz, o processo é um pouco lento. Esta morosidade se deve ao prazo que a prefeitura tem para empreender uma série de medidas administrativas a fim de regularizar a situação de seus cemitérios. “Cabe a prefeitura dar uma resposta final a essa novela, esse impasse”, finalizou o promotor, consciente de que a demora agrava o quadro do necrochorume nos cemitérios espalhados pelo município.

Lei do invólucro

A procuradoria jurídica de Joaçaba confirmou a existência de um projeto de lei que obriga as funerárias a utilizar mantas protetoras nos caixões.
Celso Felipe Bordin, que responde pelo jurídico da municipalidade, reconheceu que a lei ainda não está em vigor. O motivo seria o fato de o Laboratório Central (LACEN), agente responsável pela vigilância sanitária estadual, não ter até o presente momento emitido nenhum atestado de eficiência das mantas protetoras. Sendo assim, o município possivelmente fará uma alteração na legislação para que outro órgão técnico possa atestar a eficiência das mantas protetoras.
Enquanto isso os sepultamentos em Joaçaba continuarão sem nenhuma proteção ao solo.


Ilustração mostra como o invólucro é acondicionado nos caixões

Funerárias

Como a lei que obriga as funerárias a utilizar caixões com mantas protetoras ainda não está em vigor em Joaçaba, as empresas do ramo continuam comercializando caixões ecologicamente incorretos. A informação é confirmada por Deomar Ribeiro da Rosa, proprietário da funerária Frei Bruno. Ele vê com bons olhos o projeto das mantas protetoras e explica que a adaptação será rápida e que as funerárias não terão dificuldades para cumprir as novas regras. Salienta também que o mais importante é as funerárias se adaptarem ao ecologicamente correto com a população não gastando muito por isso. O uso das mantas nos sepultamentos irá acrescer no bolso dos munícipes de R$ 40,00 a R$ 80,00.

Simae

Diante de todas estas informações, fica um questionamento no ar. A água consumida em Joaçaba é de qualidade?

O cemitério Frei Edgar, o principal do município, foi construído as margens do Rio do Peixe, de onde o Sistema Municipal de Água e Esgoto – SIMAE - capta a água que abastece a cidade. Estaria o necrochrume visitando nossas residências através de nossas torneiras?

O engenheiro da autarquia João Carlos Ungricht garante que não. Ele explica que a água consumida no município é captada acima do cemitério, o que diminui consideravelmente o risco de contaminação pelo necrochorume. “O fato de nossa água estar livre da contaminação, não quer dizer que este quadro se perpetuará. Algo precisa ser feito para que este líquido tão precioso não seja comprometido por causa de negligência”. – finalizou o engenheiro.

Os cemitérios do interior do município de Joaçaba, que são administrados pela Mitra Diocesana, correm o risco de interdição. Em outubro do ano passado o Ministério Público ingressou com uma ação civil pública exigindo o licenciamento ambiental. Na ação foi estipulado um prazo, que acabou sendo prorrogado, para que providências fossem tomadas quanto a regularização. O prazo termina na próxima segunda-feira (15) e o único cemitério em fase de regularização é o Frei Edgar.

Ciente de tudo que foi exposto, e devidamente apresentado aos malefícios do necrochorume, a próxima vez que você passar em frente a um cemitério, tenha medo. Não é coisa da sua imaginação. O perigo é real.

Reportagem - Giane Patrícia

Cadáver de mulher é violado dentro do cemitério

O corpo de uma senhora de 54 anos, sepultado na última quinta-feira, foi encontrado fora do túmulo no domingo, no Cemitério Municipal de Santo Antônio do Sudoeste, próximo à fronteira do Brasil com a Argentina.


A senhora foi vítima de uma parada cardíaca. Três dias depois do sepultamento, o túmulo foi violado e o corpo arrastado por cerca de quatro metros, apresentando indícios de violência sexual.


“Apenas a perícia do Instituto de Criminalística poderá revelar se houve abuso sexual, mas a vítima estava com as vestes rasgadas”, conta o delegado Carlos Tatesudi, titular da delegacia local.

O cemitério fica no alto de um morro, isolado da cidade, e não é cercado por muros ou cercas. Também não conta com nenhum guardião durante as madrugadas, e não há nenhum morador nas redondezas.

“Fica difícil de encontrar alguma testemunha, mas já fomos atrás dos possíveis autores, porque acreditamos que uma pessoa só não seria capaz de erguer sozinha a tampa da sepultura”, revela Carlos.

O delegado acredita que a intenção dos responsáveis pela violação de túmulo e vilipêndio de cadáver não era a de roubar possíveis joias, como anéis e brincos, enterradas com o corpo. “Um sujeito que faz isso é anormal”, ressalta.

Belas esculturas em cemitérios

O que para alguns é um lugar de tristeza, para outros de paz. Algumas pessoas fazem questão de lembrar de quem já se foi de uma bela forma com esculturas em cemitérios...
Esculturas no Cemitério (19) Esculturas no Cemitério (17) Esculturas no Cemitério (16) Esculturas no Cemitério (15) Esculturas no Cemitério (12) Esculturas no Cemitério (11) Esculturas no Cemitério (10) Esculturas no Cemitério (9) Esculturas no Cemitério (8) Esculturas no Cemitério (7) Esculturas no Cemitério (5) Esculturas no Cemitério (3) Esculturas no Cemitério
 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cemitérios particulares estão prontos para receber visitantes

Os cemitérios particulares da Grande Curitiba se preparam para o dia de Finados, na próxima terça-feira. Missas, horários especiais e até o lançamento de novos serviços fazem parte das ações das empresas neste ano.

No Cemitério Senhor do Bonfim, em São José dos Pinhais, espera receber 80 mil visitantes entre a segunda e a terça-feiras. O cemitério divulgou dois projetos. O Plano Funeral, Campanha “Indique um amigo” e Projeto Ambiental – Floresta de Pinus são as novidades que a administração preparou para este feriado.
Buscando a sustentabilidade, o Cemitério está plantando uma floresta de pinus. Para cada falecimento são plantadas duas mudas de árvores. As árvores do tipo pinus são bastante valorizadas. Entre os motivos estão a cor da madeira, a sua fibra longa utilizada na fabricação de papel de alta resistência, sua resina e a possibilidade de plantio em solos difíceis.
Após cerca de três anos de estudos, o Cemitério Bonfim lança o Plano Funeral, que contempla vários produtos e serviços até a quantia de R$ 5 mil por sepultamento. O plano pode abranger desde a escolha da urna à facilitação dos trâmites fúnebres, capela, velório e cerimonial. A cobertura é ampla e estão incluídos titular, cônjuge, filhos, pais e sogros. A carência é de seis meses. A intenção com o novo serviço é solucionar os problemas financeiros na hora em que ocorre um sepultamento e permitir que os familiares e amigos possam se despedir adequadamente de quem partiu.
O cemitério terá Missas de Finados às 9 e 15 horas da terça-feira. Em parceria com a Concessionária Ecovia, uma operação especial será montada para o acesso ao cemitério pela BR-277. A faixa da direita, sentido praias, estará separada para quem for acessar a entrada do cemitério.
São Pedro — O Cemitério Parque São Pedro realiza, pelo décimo sexto ano consecutivo, a cerimônia em celebração ao Dia de Finados "Em Memória". As homenagens começam a partir das 10 horas de terça e contarão com as atividades para as crianças, cerimônia ecumênica e revoada de pombos-correio.
Durante o dia todo, as crianças poderão lembrar dos que já se foram através da ação "Dedique uma Flor". Cerca de 1.000 flores, que já foram plantadas no jardim central do Cemitério, estarão a disposição de cada criança e familiares para que façam sua homenagem através de plaquetas com dedicatórias. As crianças também poderão participar da atividade terapêutica-recreativa "Desenhe uma Mensagem", que procura amenizar a tristeza desenvolvendo a criatividade com a utilização de materiais como cola, tintas e pincéis através de mensagens que poderão ser levadas para casa. 
No decorrer do dia acontecem cultos ecumênicos as 10 e 16 horas que  serão finalizados com uma revoada de 300 pombos-correio. O       Cemitério Parque São Pedro fica na Rua Ermínio Nichele, 600, Umbará. A Urbs também colocará ônibus extras nas linhas que levam aos cemitérios municipais e particulares da Capital.

Cemitério Bonfim apresenta novos serviços no feriado de Finados

 
 
Plano Funeral, Campanha “Indique um amigo” e Projeto Ambiental – Floresta de Pinus são as novidades que a administração do Cemitério Parque Senhor do Bonfim preparou para este feriado (de 30 de outubro a 2 de novembro), quando espera um movimento de cerca de 80 mil pessoas. Entre as atividades previstas, estão missas em dois horários: às 9h e às 15h.

Buscando a sustentabilidade, o Cemitério está plantando uma Floresta de Pinus. Para cada falecimento são plantadas duas mudas de árvores. As árvores do tipo Pinus são bastante valorizadas. Entre os motivos estão a cor da madeira, a sua fibra longa utilizada na fabricação de papel de alta resistência, sua resina e a possibilidade de plantio em solos difíceis.
Plano Funeral e Indique um amigo
        
Após cerca de três anos de estudos, o Cemitério Bonfim lança o Plano Funeral, que contempla vários produtos e serviços até a quantia de R$ 5 mil por sepultamento. O plano pode abranger desde a escolha da urna à facilitação dos trâmites fúnebres, capela, velório e cerimonial. A cobertura é ampla e estão incluídos titular, cônjuge, filhos, pais e sogros. A carência é de seis meses. A intenção com o novo serviço é solucionar os problemas financeiros na hora em que ocorre um sepultamento e permitir que os familiares e amigos possam se despedir adequadamente de quem partiu.
        
Para quem já é cliente, o Cemitério Bonfim lança a Campanha “Indique um amigo”. Para participar, basta que o cliente indique um novo comprador para um terreno e este finalize a negociação. Quando a compra for concluída, quem indicou ganha a quitação por dois anos de taxa de manutenção.
Serviço: Cemitério Parque Senhor do Bonfim
Endereço: Valdomiro Valaski, s/n – Guatupê – São José dos Pinhais
Missa às 9h e 15h.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A rotina de quem trabalha com a morte

Cemitério Bonfim apresenta novos serviços no feriado de Finados

Plano Funeral, Campanha “Indique um amigo” e Projeto Ambiental – Floresta de Pinus são as novidades que a administração do Cemitério Parque Senhor do Bonfim preparou para este feriado (de 30 de outubro a 2 de novembro), quando espera um movimento de cerca de 80 mil pessoas. Entre as atividades previstas, estão missas em dois horários: às 9h e às 15h.
Buscando a sustentabilidade, o Cemitério está plantando uma Floresta de Pinus. Para cada falecimento são plantadas duas mudas de árvores. As árvores do tipo Pinus são bastante valorizadas. Entre os motivos estão a cor da madeira, a sua fibra longa utilizada na fabricação de papel de alta resistência, sua resina e a possibilidade de plantio em solos difíceis.
Plano Funeral e Indique um amigo
Após cerca de três anos de estudos, o Cemitério Bonfim lança o Plano Funeral, que contempla vários produtos e serviços até a quantia de R$ 5 mil por sepultamento. O plano pode abranger desde a escolha da urna à facilitação dos trâmites fúnebres, capela, velório e cerimonial. A cobertura é ampla e estão incluídos titular, cônjuge, filhos, pais e sogros. A carência é de seis meses. A intenção com o novo serviço é solucionar os problemas financeiros na hora em que ocorre um sepultamento e permitir que os familiares e amigos possam se despedir adequadamente de quem partiu.
Para quem já é cliente, o Cemitério Bonfim lança a Campanha “Indique um amigo”. Para participar, basta que o cliente indique um novo comprador para um terreno e este finalize a negociação. Quando a compra for concluída, quem indicou ganha a quitação por dois anos de taxa de manutenção.

Serviço: Cemitério Parque Senhor do Bonfim
Endereço: Valdomiro Valaski, s/n – Guatupê – São José dos Pinhais
Missa às 9h e 15h.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Como tirar a estratégia do papel

Ex-presidente da Coca-Cola no Brasil participa de evento em Curitiba, onde fala sobre a dificuldade das empresas em colocar o planejamento em prática

Ainda que muitas empresas possuam um planejamento estratégico, a maior parte delas não consegue im­­­­plementá-lo. Essa é a conclusão de uma pesquisa da revista norte-ame­­ricana Forbes, feita com as 500 maio­­res empresas dos Estados Uni­­dos: 84% afirmaram ter uma estratégia, mas apenas 14% disseram que conseguem colocá-la em práti­­ca. Para o argentino Bill Taylor, ex-presidente da Coca-Cola no Brasil, a solução para o problema é a unificação das metas dentro das organizações.
No próximo dia 9 de novembro, Taylor, atualmente consultor empresarial, falará sobre esse tema no Fórum de Marketing e Negócios do Paraná, promovido pelo Grupo Positivo, em Curitiba. Segundo ele, a principal mudança que precisa ocorrer dentro de uma empresa é a convergência dos medidores dos objetivos.
Debates
Festival de Criatividade é novidade
A sexta edição do evento vai contar com uma novidade: o Festival de Criatividade, promovido em parceria com o Clube de Criação do Paraná (CCPR). O participante poderá participar de debates relacionados a temas como criação, redes sociais, produção gráfica, tendências, mídia e planejamento e técnicas de criação e redação. “O Festival surgiu da necessidade do Fórum em se aproximar do público, já que não existia espaço para debates. Através da sistemática que organizamos, o público poderá compreender onde estão as grandes soluções de marketing”, destaca Alexandre Magno, presidente do Clube de Criação do Paraná. O evento ocorre no dia 8 de novembro.
No fim do dia haverá uma mesa redonda com a presença do diretor de marketing da Nike Brasil, Tiago Pinto. O Clube de Criação também fará a entrega do anuário de criação e a premiação das melhores peças publicitárias de 2010.
Michael Porter
Cases do PR serão analisados
A principal atração do Fórum de Marketing e Negócios será o norte-americano Michael Porter, considerado o maior autoridade mundial na área de estratégia competitiva. Autor de 18 best-sellers e inúmeros artigos, Porter fará a palestra “A nova era da estratégia”. Durante a apresentação, o “guru” vai analisar o case de quatro importantes empresas paranaenses: O Boticário, Cocamar, Positivo Informática e Condor.
“Nós resolvemos incluir os cases das empresas daqui para mostrar e valorizar as grandes marcas paranaenses, que são exemplos no país e no mundo. Durante a apresentação, Porter fará comentários sobre as estratégias empresariais do estado”, diz o superintendente corporativo de marketing do Grupo Positivo, Rogério Mainardes. A apresentação dos cases ocorrerá na abertura do evento, no dia 9. Em seguida, em transmissão ao vivo de Nova York, Porter fará a sua apresentação.
“Quanto mais metas individuais, maiores os conflitos. Todos precisam ter o mesmo medidor e incorporar a visão da empresa. Desta forma, os departamentos estarão alinhados”, defende. Na opinião de Taylor, as empresas deveriam adotar seis medidores globais de desempenho. São eles: valor agregado, qualidade, velocidade de resposta, confiabilidade, controle mensal de despesas operacionais e maximização do retorno.
Comunicação
Com 32 anos de carreira, dos quais 23 dedicados à Coca-Cola, Taylor diz que o grande obstáculo na gestão das empresas é a dificuldade em transmitir as diretrizes a funcionários em cargos inferiores. “As companhias espalhadas pelo mundo têm estratégias, mas existe um vácuo entre ter e implantar. Dentro das empresas, acaba que cada departamento funciona como um ilha e age de forma individual. Pou­cas companhias no mundo conseguem implantar com competência seu planejamento”, afirma o consultor, que há 17 anos está radicado em Curitiba.
Segundo Taylor, a situação no Bra­­sil é ainda pior do que no resto do mundo, apesar dos avanços recentes. “A tradição de estratégia nos Es­­­­tados Unidos é mais antiga. Mas o brasileiro é um povo jovem que quer aprender. O país vive um mo­­mento espetacular e a situação es­­tá mudando rapidamente por aqui”, diz.
Fórum
A programação do Fórum conta ain­­da com uma série de palestras voltada para a apresentação de propostas, ideias e projetos na área de estratégia, temática central desta edição do evento. Além de Tay­­lor, também estão confirmadas as presenças do diretor de marketing da Rede Globo, Anco Saraiva, e do diretor on-line da Google para América Latina, John Ploumitsakos.
O superintendente corporativo de marketing do Grupo Positivo, Ro­­­­gério Mainardes, ressalta que o Fó­­­­rum consegue propor soluções de pontos de vista diferentes. “Nós te­­re­­mos palestra sobre a estratégia da maior rede de comunicação de mas­­­sa (Rede Globo), assim como de quem trabalha com comunicação segmentada (Google). Ou seja, o pú­­blico poderá verificar que um meio pode complementar o outro e que as estratégias precisam ser revistas.”

Serviço:
O Fórum de Marketing e Negócios do Paraná ocorre na Universidade Positivo nos dias 8 e 9 de novembro, das 8h30 às 18h30.
Mais informações pelo telefone (41) 3373-3330 ou no site http://www.forumdemarketing.com.br/.

Vamos passear no Cemitério

/Pesquisadora afirma que o Cemitério Municipal de Curitiba tem potencial para se transformar em ponto turístico

“Com a mão esquerda no bolso da calça, o jovem deixa entrever seu colete, rico em detalhes. Na mão direita, apoiada sobre a perna semiflexionada, um livro entreaberto, sinal de seu gosto pelos estudos e o desejo de aprofundá-los.” A descrição da estátua de bronze em tamanho natural, 1,88 metro de altura, feita pelo escultor italiano Alberto Bazzoni, está no livro Um olhar... A arte no silêncio, de Clarissa Grassi. De acordo com o livro, o famoso pesquisador e crítico Clarival do Prado Valladares considerou a escultura a mais significativa de todo o conjunto de obras do Cemitério São Francisco de Paula, também conhecido como Cemitério Municipal de Curitiba. Para ela, o local tem um grande potencial cultural, artístico e histórico para se transformar em um novo ponto turístico da capital.

“É um museu a céu aberto. Podemos entender o ciclo econômico e migratório da cidade. Pelas fotos é possível descobrir sobre a moda em diferentes épocas e ainda acompanhar a tendência artística e arquitetônica através da arte tumular”, diz a autora do livro lançado em 2006, quando o cemitério completava 150 anos e que traz fotos e informações sobre 54 esculturas.

A opinião de Clarissa, que atualmente é vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, é reforçada pelo projeto desenvolvido pela ex-acadêmica de Turismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Luciane Spader. “O cemitério é uma espécie de síntese da história curitibana”, considera.

Em seu trabalho, a turismóloga sugere um roteiro para visitação com 40 atrações que valorizam a história e a cultura local, identificando e caracterizando a simbologia, a arquitetura, o paisagismo e os ilustres sepultados. Além dos mortos da Revolução Federalista de 1894, o cemitério abriga o túmulo da heroína e mártir da crença popular, Maria Bueno, um dos mais visitados, e pelos menos outras 30 personalidades identificadas pela administração do próprio cemitério. Os mausoléus não revelam apenas os estilos arquitetônicos de diferentes épocas, também simbolizam os marcos da prosperidade da cidade durante o ciclo da erva-mate.

A respeito da organização espacial do cemitério, a pesquisa de Luciana também revelou uma relação com a cidade dos vivos. O trabalho relata o projeto de reestruturação do cemitério realizado pela Assessoria de Projetos Estratégicos da Prefeitura, sob a coordenação do arquiteto Fernando Popp, que se baseou nos princípios de planejamento urbano adotados em Curitiba, desde a década de 70, para readequar o local.

Na arquitetura, o cemitério também reflete o estilo eclético e sem tendência dominante da capital. Segundo o estudo de Luciana, os mausoléus que chamam mais atenção são os das primeiras décadas do século 20, refletindo uma cidade em franca expansão. As capelas e estátuas em estilo art nouveau – com estrutura floreada e inspirada na natureza – e art déco – de construção mais linear e geométrica – se destacam, assim como as influências greco-romanas ou mesmo egípcias. “Mudando o olhar para um lugar tratado como mórbido, o Cemitério São Francisco de Paula pode ser atraente e com riquíssima história, demonstrando curiosidades existentes desde o momento de sua construção”, conclui o trabalho.

Visitação é comum em outros países
Apesar de exemplos brasileiros como o Cemitério da Consolação, em São Paulo, e o Cemitério São João Baptista no Rio de Janeiro, a exploração turística desses lugares não é uma tradição como em países europeus ou mesmo da América Latina. “Aqui a mentalidade é outra. Ainda relacionamos a morte ao sofrimento e ao luto”, diz a vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, Clarissa Grassi.

Na Europa, um dos mais visitados é o Pére Lachaise, em Paris. Anualmente o local recebe 2 milhões de pessoas interessadas no túmulo de celebridades como Allan Kardec, criador do espiritismo, ou ainda do roqueiro Jim Morrison, vocalista da banda The Doors. Na cidade colombiana de Medellínn, o cemitério foi transformado em patrimônio cultural, onde são realizados shows pirotécnicos em noites de lua cheia. No espaço também acontece exposição de fotos e até concurso de arranjos florais, segundo Clarissa.

Para a turismóloga Luciane Spader, este tipo de turismo vem crescendo e ganhando importância, a ponto de serem organizadas viagens e excursões com objetivo exclusivo de conhecer cemitérios. Em alguns casos, inclusive, os cemitérios mais famosos criaram tours virtuais, para divulgar acervo artístico, cultural e histórico desses lugares pela internet.

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Serviço:

Um olhar... A Arte no Silêncio, de Clarissa Grassi, R$ 60, na Livraria do Paço.

Confira alguns sites sugeridos pela autora para fazer uma visita virtual:

Itália (http://www.certosadibologna.it);
Argentina (http://www.cementeriorecoleta.com.ar);
Colômbia (http://www.cementeriosanpedro.org.co);
Chile (http://www.cementeriogeneral.cl);
Estados Unidos (http://www.arlingtoncemetery.mil);
Paris (http://www.pere-lachaise.com/)

Coveiro: uma profissão de arrepiar

Hoje é comemorado o Dia de Finados, os floricultores comemoram e  os cemitérios ficam lotados de pessoas e de sentimentos, divididos entre saudade e tristeza.
Para uma profissão em especial o dia de finados não se resume a 2 de novembro, mas sim ao ano todo. Os coveiros são os responsáveis por preparar as covas onde serão enterrados os falecidos e fazer a exumação de restos mortais. Seu local de trabalho é um cemitério, sua companhia consiste em além de cadáveres, baratas e escorpiões.
Esses são alguns dos motivos que fazem com que os coveiros sejam conhecidos com "Administradores de Cemitério"  e também  com que muitas pessoas tenham uma opinião em comum: é uma profissão de causar arrepios.
Como toda profissão os coveiros tem suas normas, uma das principais é não demonstrar sentimentos. Apesar de cavar, preparar as covas e baixar os corpos ser uma papel de protagonista em um enterro, os coveiros devem permanecer "invisíveis" respeitando e ficando indiferente a dor e a tristeza dos presentes.
O Ribeirão Preto Online conversou com o  coveiro Nilton César,  que trabalha no cemitério da Avenida Saudade há 2 anos e meio, e ele nos falou o dia a dia da sua profissão.
Nilton contou que trabalha da 7h às 18h tirando medidas e cavando valas para os caixões, quando há enterros, ele reboca o túmulo e desce os corpos. Ele ainda ressaltou que a parte mais difícil do trabalho é a exumação de corpo,feita depois de 3 anos do falecimento o trabalho consciste em abrir o caixão, retirar os restos mortais e colocar em uma urna. “ A gente fica exumando as covas e recolhemos ossos com cabelo e tudo, os cabelos e os dentes ficam intactos” disse.
Ele ainda contou, que apesar do medo das pessoas em relação aos cemitérios, nunca ocorreu nada de incomum ou perigoso no trabalho. “ Eu nunca vi nada estranho e não soube de nenhum caso de roubo ou invasão desde que estou aqui”.
Hoje, quando muitas pessoas visitam os cemitérios prestando homenagens aos falecidos, coveiros como Nilton César se preparam para quarta feira,  quando o cemitério deixa de ser um lugar de homenagens para voltar a ser o seu local de trabalho.

Funerais criativos e personalizados ganham espaço na Alemanha

Em 1º de novembro, os alemães cultuam seus mortos. Novas tendências tendem a revolucionar o ritual fúnebre no país. Música pop, dança, cores, enterros em bosques, internet: tudo é válido para personalizar o luto.

 

Os alemães não celebram seus mortos em 2 de novembro, Dia de Finados, como no Brasil, mas sim na véspera, Dia de Todos os Santos. E a cada ano se registram mudanças que apontam para uma renovação da cultura funerária no país.
Rito pessoal e intransferível
Muitos dos que se dedicam ao negócio com as pompas fúnebres não se conformam com um panorama de terra opaca e pedras cinzentas, considerando, por exemplo, prados cheios de cor e fontes de águas cintilantes como locações bem mais dignas para o último descanso.
No instituto Pütz-Roth, na cidade de Bergisch-Gladbach, Fritz Roth transformou em realidade alguns desses desejos. Há 26 anos, o economista de profissão assumiu o local nas cercanias de Colônia, e há quatro anos criou a primeira funerária privada com locais dedicados à meditação, fontes, um muro de lamentações e sepulturas para urnas, projetadas segundo os desejos dos clientes. Atualmente, mais de mil pessoas estão enterradas no parque funerário na Renânia do Norte-Vestfália.
Em vez de deixar tudo em mãos do agente funerário, os familiares contam assim com o espaço adequado e o tempo suficiente para a forma de luto mais adequada. Os falecidos podem ser velados pelo período que lhes convier, o que pode ser, digamos, duas semanas em vez dos usuais quatro ou cinco dias.
Lugar para a vida
"O mais importante é que aqui não são os mortos a ocupar o primeiro plano, mas sim aqueles que têm que seguir vivendo com a perda de um ente querido. Inspiro-me no pensamento da poeta judia alemã Mascha Kaléko, que expressou isso de forma maravilhosa; 'Só se morre a própria morte. A dos demais, tem-se que viver'", cita Roth.
Sua aspiração é que os pranteadores "tomem a morte nas mãos", encontrando assim a coragem necessária para enfrentar a perda de uma pessoa próxima. "Luto é amor", acentua, "e isso é o que os familiares dos falecidos devem sentir aqui".
Na singular empresa de Roth, urnas e caixões podem ser pintados de todas as cores. Também na hora de conceber a cerimônia fúnebre, a criatividade é bem-vinda: em vez das tradicionais flores, roupa negra e discurso solene do pastor, pode haver música pop e dança e comentários improvisados, segundo o gosto e as necessidades de cada família.
Durante muito tempo, Fritz Roth foi considerado o enfant terrible da indústria funerária alemã. Hoje, porém, cada vez mais firmas seguem seu exemplo, distanciando-se das tradições nacionais e buscando formas originais para o último adeus. Alexander Helbach, da iniciativa Aeternitas, dedicada à defesa os direitos dos consumidores junto à indústria funerária, comenta:
"É notável esta nova tendência em direção a rituais com elementos que se nutrem de diversas culturas. As cerimônias não observam uma ordem tão estrita como na tradição cristã. Escuta-se menos música sacra e cada vez mais pop ou rock. Também se difunde o costume de soltar no ar balões de gás, após as pompas fúnebres".
O fim do papa-defunto
Kerstin Gernig, da Confederação dos Agentes Funerários Alemães, a que pertencem cerca de 3.500 institutos, dá uma dimensão da reviravolta cultural no setor: dos 840 mil funerais realizados a cada ano na Alemanha, cerca da metade são cremações; e nos cemitérios do país é também cada vez maior o número de columbários e de sepulturas em prados e em árvores.
Já chega a 100 o número dos friedwälder na Alemanha – bosques funerários anônimos, onde as cinzas dos mortos são simplesmente espalhadas ao pé das árvores. Acima de tudo, "os agentes funerários não são mais papa-defuntos: eles se entendem como modernos prestadores de serviços", comenta Gernig.
Helbach, da Aeternitas, acredita que as cerimônias mortuárias sejam um reflexo de outros aspectos da sociedade. "Vemos que a classe média desaparece, e assim se busca o barato e o simples". O que não significa que predominem as pompas mais econômicas: em geral, os 5 mil agentes do país ganham muito bem com o negócio. Quem enfrenta dificuldades com a multiplicação das alternativas são os administradores dos cemitérios convencionais.
Funerais com criatividadeBildunterschrift: Funerais com criatividade
Luto virtual
E enquanto os mausoléus perdem importância para as novas gerações, o luto ganha uma nova plataforma: a internet. Sites como o www.emorial.de permitem expressar a dor pessoal, tanto pelos próprios entes queridos como por VIPs como Martinho Lutero, Tony Curtis ou Jeanne-Claude (par do artista plástico Christo).
"É um bom complemento para uma sepultura, mas não a substitui", ressalva Alexander Helbach. Fritz Roth concorda, embora há anos ofereça a possibilidade de visitas virtuais ao cemitério. Em seu site, podem-se acender velas virtuais e redigir epitáfios, comentários e recordações para os que se foram.
"Assim como o amor é criativo, a dor também pode sê-lo, permitindo distanciar o fúnebre do obscuro. Dessa maneira, a cerimônia para os mortos se converte em celebração da vida" conclui o empresário de Bergisch Gladbach.
Autoria: S. Damaschke / E. López / A. Valente
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fungo Pós-Putrefação (PPF) e fungos amoniacais (AF):

Crescimento de fungos em cadáveres em decomposição abandonados sobre o solo:
Cadáveres humanos e/ou animal abandonados sobre o solo se decompõe rápidamente. Por exemplo, nas estações quentes do Japão, em que temperaturas elevadas (acima de 25°C), um cadáver pode sofrer um decomposição significante em 10 dias, deixando principalmente ossos e cabelos. Imediatamente após este estágio de decomposição, próximo a esqueletização, ocorre uma fase zigomiceto: Mucor spp e/ou Rhopalomyces strangulatus nos restos mortais e em sua volta sobre o solo. Estes fungos não aparecem em solo tratado com uréia, portanto são classificados como fungos pós-putrefação (PPF) e não fungos amoniacais (AF). O aparecimento de R.strangulatus nos restos cadavéricos sobre o solo é acompanhado por um forte cheiro de carcaça apodrecida. A partir deste ponto, sucessão do fungo torna-se semelhante aos fungos que se desenvolvem em solos tratados com uréia, apresentando matriz semelhante as espécies frutíferas. Contudo, algumas espécies que não pertencem aos fungos amoniacais, como Scutellinia scutellata e Glamus pubescens, podem juntar-se a esta sucessão, como as observadas após o experimento realizado em campo. As mudanças do solo no local onde os cadáveres se decompuseram eram similar as tratadas com uréia. A mudança de cor para preto nos humos é freqüentemente misturada ao óleo ou gordura, mas devido ao fato da alcalinidade da amônia ou aminas.
Crescimento de fungos em cadáveres em decomposição enterrados:
A primeira fase da sucessão dos fungos amoniacais não é observada, a menos que o enterro tenha sido muito raso. Isto porque a primeira fase requer húmus como substrato e porque seu pseudorriza não se desenvolve, crescendo para fora do solo profundo. A cova rasa do cadáver de um mamífero, com uma cobertura de solo, por exemplo, menor que 10cm, daria origem a mais fungos amoniacais de ultima fase. Sobre uma cova funda, talvez maior que 20 cm, só estas espécies pode responder a recuperação, incluindo raízes de plantas em solos profundos e desenvolvimento de pseudorrizas, por exemplo, Hebeloma radicosoides ou H.danicum. Este fenômeno tem raízes na cultura popular e na America do norte, Hebeloma syrjense (que pode ser coespecífico com Hebeloma danicum, sendo conhecido como o identificador de cadáveres, onde parece não haver outros artigos sobre o desenvolvimento de fungos em corpos humanos enterrados. Embora não haja data na literatura em que esteja relacionada claramente com a biologia moderna.
Na vegetação não ectomirrizoides, a ultima fase é raramente observada, porque as espécies não ectomicorrizoides são raras entre os fungos de ultima fase. O tecido adiposo fica algum tempo no solo como adipocera, que possibilita auxiliar como barreira na ação de invertebrados e micróbios de solos profundos.
Crescimento de fungos sobre o solos com excrementos em decomposição:
A partir de alguns dados avaliados, é claro que excrementos humanos como fezes e urina produzem alguns fungos amoniacais, pois a sucessão fungica desenvolvidas nesse solo é parecida com as que se desenvolvem em solos tratados com uréia, embora o número de espécies encontradas em um local particular é baixo. Os guaxinins (Nyctereutes procyonoides) marcam latrinas na floresta ocupando uma área de 0,5m2 ou menor. Aqui eles urinam e defecam repetidas vezes por vários anos. Tal local possibilita a produção de fungos amoniacais, mas usualmente carece de observar fungos de primeira fase em solos tratados com uréia para haver comparação entre ambos. Isto porque as excretas depositadas são repetidas. Em vez disso, alguns poucos fungos não amoniacais, por exemplo, Mucor spp e Ascobolus spp podem aparecer nas fezes delas mesmas.
A localização do local onde o excremento foi depositado e a identificação do animal que depositou o excremento são difíceis. Embora uma mudança de cor no solo, descrito anteriormente, pode ser notada. Devido estas dificuldades, muitos registros de fungos amoniacais de locais não experimentais teria sido ignorado, embora ele certamente indicasse a presença de excreção.
Desenvolvimento de fungos em solos com excrementos em decomposição enterrados:
Informações dos excrementos enterrados é disparate com alguns dados disponíveis sobre excrementos humanos enterrados, nos ninhos de vespas, nos dejetos de toupeiras, de musaranho e de dejetos de ratos do mato. Similarmente com cadáveres enterrados, estes locais são caracterizados pelo crescimento de raízes profundas de fungos ectorrizoides do gênero Hebeloma, onde também surgem na sucessão que pertence aos grupos de fungos de fase inicial (Primeira fase) de fungos amoniacais. A principal fonte de amônia, no caso de ninhos de vespas e a presença de ácido úrico contidas nas pelotas fecais excretadas pelas larvas das vespas.
Hebeloma radicosum – desenvolvem-se exclusivamente nos dejetos de topeiras (Talpidae), dejetos de musaranho (Talpidae) e nos dejetos dos ratos do mato (Muridae: Apodemus) sobre o solo é um fungo não-amoniacal. Esses fungos nunca seriam encontrados em outros substratos ou após alguns experimentos em solos tratados, pois esta reação seria mais uma proposta para uso do termo fungos pós-putrefação (PPF).

Maníaco retira cadáver do tumulo após três dias de sepultamento

Maníaco retira cadáver do tumulo após três dias de sepultamento


A Polícia Militar de Santo Antônio do Sudoeste, cidade que fica a 35 quilômetros de Dionísio Cerqueira, foi chamada para atender uma ocorrência inusitada. Chegando ao cemitério, a PM encontrou violado o túmulo onde estava sepultado o corpo de NILVA PRADO, de 54 anos. Ela morreu de ataque cardíaco dia 27 de outubro.
Cemitério (imagem ilustrativa)O cadáver estava fora da sepultura, sem roupas e a quatro metros do túmulo. A Polícia Científica removeu o cadáver para o Instituto Médico Legal, para laudos periciais. O corpo apresentava sinais de violência sexual. NILVA PRADO, de 54 anos, foi sepultada na quinta-feira, e o corpo foi encontrado fora do túmulo no domingo, no Cemitério de Santo Antônio do Sudoeste. Três dias depois do sepultamento, o túmulo foi violado e o corpo arrastado por cerca de quatro metros, apresentando indícios de violência sexual. Apenas a perícia do Instituto Médico Legal poderá revelar se houve abuso sexual, mas a vítima estava com as vestes rasgadas, afirma o delegado CARLOS TATESUDI. O cemitério fica no alto de um morro, isolado da cidade, e não é cercado por muros ou cercas. Também não conta com nenhum guardião durante as noites, e não há nenhum morador nas redondezas.


Marcelo Saldanha
Rede Peperi

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Os mais visitados na Capital

Nos cemitérios municipais de Curitiba — Água Verde, Santa Cândida, Boqueirão e São Francisco de Paula — existem 45 mil sepulturas.  Tradicionalmente, os túmulos mais visitados são os de Maria Bueno (Cemitério Municipal) e Maria Polenta (Água Verde), a quem os fiéis atribuem milagres. No Cemitério Municipal Água Verde estão sepultados o artista Poty Lazzarotto e o escritor Paulo Leminski.
Neste ano, outros jazigos também devem ser mais procurados pelos visitantes dispostos a prestar homenagens. É o caso do túmulo de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, que faleceu no começo do ano vítima do terremoto do Haiti.
Outra sepultura que deve chamar a atenção neste ano, no Cemitério Água Verde, é do padre José Calvi, sacerdote Oblato de São José, morreu com fama de Santidade. Calvi veio da Itália em 1926, trabalhou em Paranaguá, Curitiba e no sanatório da Lapa. Ele está em processo de canonização desde 2007.
O padre faleceu em setembro de 1943, mas sua fama de santo ficou depois de se dedicar no tratamento de doentes no sanatória da Lapa. Ele mesmo adoeceu logo que chegou ao Brasil e ficou internado na Lapa por algum tempo antes de começar a se dedicar aos enfermos.
O seu túmulo, no cemitério de Água Verde, é objeto constante de visitas por parte de quem o conheceu, de quem dele ouviu falar, para invocá-lo, para acender velas, para pedir graças. Em 2005, a publicação no Brasil do livro Padre José Calvi, um apóstolo entre os tuberculosos, do padre José Antônio Bertolin, reavivou o interesse por ele.

Em 2007, o Arcebispo de Curitiba, dom Moacyr José Vitti, promulgou o decreto de abertura do processo diocesano para a causa de canonização do padre José Calvi.
Comércio — Foram abertas 86 vagas para o comércio de velas, flores artificiais e alimentos nos cemitérios municipais. No Cemitério Municipal do Santa Cândida serão 38 vagas, no Cemitério Municipal do Boqueirão outras 30 vagas, sendo duas aos produtos cadastrados, e no Cemitério Água Verde, mais 18 vagas, sendo seis reservadas aos produtos cadastrados.
Conforme regulamento, é proibida a venda de espetinhos, água mineral, bebidas alcoólicas e flores naturais nos cemitérios. Esse último porque já existem os produtores cadastrados que são fixos nos locais.

Finados levará quase 500 mil pessoas aos cemitérios

Movimento na Grande Curitiba é grande desde o sábado. Missas e procissões estão programados para hoje e amanhã.
 
O feriado de Finados na Capital e municípios vizinhos deve levar quase 500 mil pessoas aos cemitérios públicos e particulares da região. Desde o último sábado, milhares de pessoas já anteciparam a pasasagem pelos cemitérios prestando as homenagens aos parentes falecidos e, com isso, ganhar tempo para aproveitar o resto do feriado. O movimento segue hoje e amanhã,  com missas e procissões programadas.
A estimativa da Prefeitura de Curitiba é de que cerca de 100 mil pessoas visitem os quatro cemitérios municipais de sábado até amanhã. O Sindicato dos Cemitérios do Paraná (Sincepar) prevê mais de de 300 mil pessoas nos nove cemitérios particulares da Região Metropolitana de Curitiba ligados ao sindicato. Outras 100 mil pessoas devem visitar os cemitérios públicos dos demais municípios. Essa quantidade de pessoas equivale a uma cidade do porte de Londrina, a segunda em população no Estado.
Tamanho movimento exige engenharia e planejamento das autoridades. na Capital, a Urbs programou linhas e ônibus extras para atender a população. Os principais cemitérios de Curitiba terão circulação de ônibus e fiscalização da Diretran durante a terça-feira.
Em São José dos Pinhais, o cemitério Parque Senhor do Bonfim é um dos que mais recebe visitantes no Finados. São esperados mais de 80 mil nos dias de feriado. Por causa disso, a Concessionária Ecovia prepara uma operação especial amanhã, já que o acesso ao cemitério é feito pela BR-277.

O motorista deve ter atenção redobrada ao se aproximar do km 71 da BR-277 no sentido das praias. A partir deste quilômetro, o motorista encontrará a sinalização extra montada com placas, cones e auxílio de funcionários da Ecovia e policiais rodoviários no sentido litoral.
Ao se aproximar do Viaduto da Rui Barbosa (km 74), o motorista que seguir para o cemitério deve ficar na faixa à direita, conforme solicita a sinalização. Àqueles que se dirigirem ao litoral devem ficar na faixa à esquerda. Esse esquema deve ocorrer por um percurso de três quilômetros entre 7h30 e 18 horas.

Missas — Todos so cemitérios têm programação de missas ao longo da terça-feira. Mas um dos destaques na Grande Curitiba será a missa no Cemitério de Nossa Senhora do Rosário, em Colombo, a partir das 19h30 de hoje. Neste horário acontece a Missa e Celebração da Luz. Durante a celebração será realizada uma procissão luminosa dentro do Cemitério, onde as pessoas caminham com velas acessas.
Municipais — Nos cemitérios municipais de Curitiba — Água Verde, Santa Cândida, Boqueirão e São Francisco de Paula — existem 45 mil sepulturas.  Tradicionalmente, os túmulos mais visitados são os de Maria Bueno (Cemitério Municipal) e Maria Polenta (Água Verde), a quem os fiéis atribuem milagres. No Cemitério Municipal Água Verde estão sepultados o artista Poty Lazzarotto, o escritor Paulo Leminski e Zilda Arns, que faleceu no começo do ano vítima do terremoto do Haiti.