quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Wadi al-Salam, o maior cemitério do mundo, está a crescer como nunca

Fica na cidade sagrada para os xiitas de Najaf, no Iraque. Por causa dos elementos das milícias que têm morrido nos combates contra o Deash, o número de sepultados cresce muito mais do que era normal.

Fotos.

http://www.tsf.pt/internacional/interior/wadi-al-salam-o-maior-cemiterio-do-mundo-esta-a-crescer-como-nunca-5354525.html

Cemitérios apostam em galinhas para combater escorpiões no Sul de MG

Cemitérios apostam em galinhas para combater escorpiões no Sul de MG

Em Baependi, 11 galinhas d'angola circulam entre os túmulos.
Já em São Lourenço, aves foram adotadas por funcionários.

Do G1 Sul de Minas
Uma ideia simples tem ajudado moradores de duas cidades do Sul de Minas a controlar o aparecimento de escorpiões. Nos cemitérios de Baependi (MG) e São Lourenço (MG), já é possível ver galinhas, que se alimentam desses animais peçonhentos, circulando pelo local. A iniciativa está sendo acompanhada pela Vigilância Epidemiológica dos municípios e vem surtindo resultado positivo.

Em Baependi, há pouco menos de dois meses, a prefeitura resolveu soltar algumas galinhas d’angola pelo cemitério. A iniciativa surgiu depois que o setor epidemiológico encontrou dificuldades para treinar agentes para atuarem em campo. Enquanto isso, 11 galinhas fazem o trabalho no local.

“O recomendado foi que seriam as galinhas d’angola, porque elas têm hábitos noturnos , quando é a hora que os escorpiões saem dos túmulos”, explica o secretário de Saúde da cidade, Ricardo Guedes.

Já em São Lourenço, o surgimento das aves foi inusitado. Um galo e uma galinha foram deixados no cemitério e adotados pelos funcionários do local.
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Cemitérios apostam em galinhas para combater aparecimento de escorpiões no Sul de Minas (Foto: Reprodução EPTV)Cemitérios apostam em galinhas para combater aparecimento de escorpiões no Sul de Minas (Foto: Reprodução EPTV)

“A gente chegou cedo pra trabalhar e vimos um saco se mexendo. Quando abrimos, vimos que era um galo e uma galinha. Daí, a gente começou a tratar, cuidar, comprar ração. A galinha pôs ovo, chocou e deu os pintinhos. E hoje, eles ajudam a combater os insetos que têm aqui”, conta o coveiro do Cemitério de São Lourenço, Anderson Almeida.

Com o tempo, a população de aves cresceu e o número de escorpiões diminuiu. O trabalho da Vigilância Epidemiológica do município continua sendo feito no cemitério, mas o local já não oferece mais preocupação para os agentes.

“Nestes últimos 10 meses, foram encontrados 61 escorpiões, sendo 55 na área do Centro e o restante nas áreas próximas ao Centro. Aqui, [no cemitério] nenhum foi encontrado”, afirmou o Agente da Vigilância Epidemiológica, Guilherme Marinho.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Mercado pet movimenta R$ 18 bi e tem até cemitério

Sepultamento custa R$ 1.300 e tem de tudo, inclusive transmissão pela internet para “familiares”

A convivência com os animais de estimação está mudando os hábitos dos humanos, entre eles os de consumo. Não por acaso, a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) registrou um movimento de R$ 18 bilhões no ano passado, 7,8% a mais do que em 2014, em plena crise econômica. Até na hora de se despedir do companheiro de quatro patas o comportamento mudou, e cada vez mais “pais”, “mães” e “irmãos” humanos buscam os cemitérios para animais de pequeno porte, que podem oferecer o sepultamento ou a cremação.
“Quando eu era criança não tinha nada disso. Cachorro comia as sobras. Hoje tem uma alimentação balanceada. Acho altamente positivo, uma demonstração de evolução da nossa civilização”, avalia o servidor público Luiz Gomes Martins, 62, que utilizou os serviços de cremação do Bosque das Águas Claras, um cemitério e crematório de pequenos animais que fica em São Sebastião das Águas Claras (Macacos), distrito de Nova Lima. Existem mais opções de sepultamento e crematório de animais em Betim e Igarapé, na região metropolitana, e em Itabirito.

Os preços de cremação individual variam de R$ 700 até R$ 1.230, de acordo com o peso do animal, até 50 kg. No caso do sepultamento, o valor é único, R$ 1.300, mas há uma taxa de manutenção anual de R$ 130. Entre os serviços incluídos nesses valores estão o traslado, o velório, o certificado de cremação ou sepultamento e o memorial online, além da urna simples ou pingente para as cinzas, no caso da cremação. “Foi muito importante o serviço de traslado, porque fiquei atônito quando minha cachorrinha morreu. E achei o preço bem acessível”, afirma o estudante de direito Pedro Neto, 23, que já cremou dois “irmãos”, como ele denomina, no Bosque das Águas Claras.

O cliente também pode optar por transmitir o velório pela internet para que “familiares” distantes que não puderam ir até o cemitério vejam o ritual.“Tenho clientes que fizeram o velório toda uma manhã, e vieram oito membros da família”, conta a sócia-administradora do Bosque das Águas Claras, Nilceia Lage.

Os itens opcionais podem fazer com que o preço inicial tenha um incremento de até 30% no valor inicial do serviço, segundo Nilceia. Os clientes podem escolher modelos diferenciados de urnas para as cinzas, de caixões e de pingentes, nos quais uma parte das cinzas são depositadas.
Economia. A cremação coletiva é mais econômica e varia de R$ 280 a R$ 660 para animais até 50 kg. Ele também inclui o traslado, velório, memorial online, certificado. Porém, nesse caso, não é possível separar as cinzas. O plano funerário é outra alternativa mais econômica já que permite o pagamento em dez parcelas mensais.

Espaço evita contaminação

A preservação ambiental motiva a procura pelos cemitérios de animais. “Temos que ter uma preocupação com o meio ambiente e evitar contaminação”, diz a psicóloga Heliane Gomes de Azevedo, 53, que cremou a cadela Lili e ainda tem mais sete cachorros.
“Mesmo quem tem espaço pode repensar se vai enterrar um animal no quintal. Isso pode contaminar um lençol freático”, explica a sócia-administradora do Bosque das Águas Claras, Nilceia Lage. (LP)

Investimento foi de R$ 2 mi

O investimento para a criação do cemitério e crematório de pequenos animais Bosque das Águas Claras foi de R$ 2 milhões. O empreendimento começou a ser construído há cinco anos, mas só iniciou suas atividades em outubro do ano passado. “Demorou porque precisávamos de várias licenças ambientais e alvarás”, explica a sócia-administradora do Bosque das Águas Claras, Nilceia Lage.
“O mercado de pet é uma tendência que veio para ficar. A relação das pessoas com seus animais mudou”, afirma Nilceia. Segundo a proprietária, mesmo com a crise, o empreendimento está no azul e fatura o suficiente para cobrir as despesas mensais. “Imaginamos que de um ano e meio a dois anos teremos retorno do investimento”, diz.
Nova vida. Nilceia abriu mão de uma carreira como bibliotecária e professora de pós-graduação para apostar no mercado pet. “Tinha um salário bom, benefícios, mas em uma área que eu não acreditava mais. O Google acabou com o trabalho da bibliotecária. Já esse mercado está em ascensão, muita gente ainda não conhece, mas quem já esteve aqui ficou satisfeito”, afirma.

Mais de 60% dos espaços em cemitérios estão inadimplentes


cemiterio

Mais de 60% das 50 mil sepulturas de Foz do Iguaçu estão inadimplentes, de acordo com informações repassadas pela Divisão de Serviços Funerários. Os parentes das pessoas sepultadas no município devem pagar anualmente a quantia de R$ 81,19. O valor é reajustado uma vez por ano o que, segundo a Divisão, não vem acontecendo há algum tempo. A quantia é destinada à manutenção dos cemitérios. Além das sepulturas, os ossários de cada cemitério já possuem restos mortais de pelo menos 25 mil pessoas. Desde 2012 quem compra uma sepultura tem obrigação de efetuar o pagamento da taxa anual. De acordo com o diretor da Divisão de Serviços funerários,  Edilson Novaes, “a lei entrou em vigor em 2012, antes dela, as pessoas que não pagassem a taxa perdiam a sepultura em 10 anos. Com a lei, o prazo de tolerância da inadimplência cai para três anos dando perda a pessoa responsável. “O lote então será vendido para outro”, explica. (Reportagem: Da redação / Fotografia: Kiko Sierich)

Prefeitura estuda instalar câmeras em cemitérios paulistas


A família do escritor Monteiro Lobato classificou a violação do túmulo como um "desrespeito".
Por Marli Prado Ulprist 21/08/2016 - 12:45 hs
Foto: Reprodução
Prefeitura estuda instalar câmeras em cemitérios paulistas
É desagradabilíssimo", disse Rodrigo Monteiro Lobato (78), neto do escritor

A Prefeitura da cidade de São Paulo cogita a instalação de câmeras de segurança e uma central de monitoramento com equipe para fiscalizar e guardas-civis metropolitanos (GCM) dentro do Cemitério da Consolação devido às várias reclamações de furtos e até mesmo a instauração de um inquérito no Ministério Público Estadual (MPE).
Uma denúncia foi feita pelo Movimento de Defesa do Cemitério da Consolação (MDCC) e do vereador Nelo Rodolfo (PMDB) por violação de túmulos e na última terça-feira (16) um inquérito foi instaurado.

A ação foi movida porque um jardineiro autônomo teria encontrado há três meses restos mortais dentro de uma caixa com a seguinte inscrição "Monteiro Lobato". O material foi recolhido pela Guarda Civil Metropolitano (GCM). O Serviço Funerário negou qualquer violação nos túmulos do cemitério.

A família do escritor Monteiro Lobato classificou a violação do túmulo como um "desrespeito" e disse não saber da denúncia apurada pelo MPE de que os restos mortais do escritor teriam sido achados fora do jazigo.
"Tivemos notícias de roubos da parte do bronze, mas de violação nunca se soube de nada. Não sei como não existe uma prevenção para isso. É desagradabilíssimo", disse Rodrigo Monteiro Lobato (78), neto do escritor.

O Ministério Público também investiga constantes queixas de furtos de portas de bronze e de objetos externos dos túmulos e má administração do crematório da Vila Alpina e de outros cemitérios.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo feita na quarta-feira (17) a Prefeitura cortou, em 2016, praticamente metade dos gastos com manutenção e limpeza dos cemitérios. O orçamento caiu de R$ 25,7 milhões, em 2015, para 14,8 milhões em 2016.

 

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Enchente causa danos em cemitério e faz caixões boiarem por cidade nos EUA


Redação RedeTV!

(Foto: Reprodução/Twitter)
Uma enorme enchente que atingiu o estado de Louisiana, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (12), provocou uma cena "curiosa".

Classificada como "pior que o furacão Katrina" (desastre que afetou a vida de milhares de pessoa em Nova Orleans, em 2005), a enchente causou danos no cemitério da cidade de Denham Springs, fazendo com que diversos caixões ficassem submersos. Imagens registradas pela moradora Anna Johnson mostram os caixões boiando nas ruas do local. Em seguida, quando a água baixou, eles acabaram afastados dos túmulos.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Cemitérios nos EUA viram opção de lazer com cinema, música e degustação de vinho


Por ano, 45 mil visitantes aproveitam a programação cultural de cemitério no centro histórico de Washington
Cemitérios nos EUA viram opção de lazer com cinema, música e até degustação de vinhos
FOTO: Congressional Cemetery
O Congressional Cemetery, em Washington, promove sessões de cinema ao ar livre batizadas de Cinematery.
Aulas de ioga, clube de leitura, projeção de filmes ao ar livre, passeios noturnos para explorar monumentos. A programação é semelhante à de muitos parques no verão americano, mas no Congressional Cemetery, cemitério histórico de Washington, as atividades são realizadas em meio a túmulos de políticos famosos e heróis da Guerra Civil dos Estados Unidos.
Seguindo uma tendência crescente em cemitérios de todo o país, o Congressional Cemetery oferece uma agenda diversificada de eventos que, segundo seu presidente, Paul Williams, atraem até 45 mil pessoas por ano.
Na última sexta-feira, a sessão de cinema, batizada de Cinematery, exibiu o clássico Cantando na Chuva. Terça-feira é dia de "Yoga Mortis", com aulas comandadas pela professora de ioga Jessica Woodburn.
A cada dois meses, um clube do livro chamado Tombs and Tomes (Túmulos e Tomos) se reúne na capela do cemitério para discutir, principalmente, obras com temas macabros.
Aos sábados, há passeios guiados, e na primeira quinta-feira de cada mês, uma caminhada noturna. O ingresso, a US$ 10 (cerca de R$ 32), dá direito a uma taça de vinho.
Todos os anos, em outubro, uma das principais atrações é a Dead Man's Run, uma corrida de 5 km em que os participantes, muitos deles fantasiados, atravessam o cemitério ao som de música. O preço da inscrição, US$ 40 (cerca de R$ 130), inclui uma camiseta e uma cerveja.
"Nós incentivamos as pessoas a visitarem nosso cemitério, caminhar por aqui, ler as lápides, divertir-se. Não precisa ser um lugar solene e triste", disse Williams à BBC Brasil.
"Muitos se esquecem que, há cem anos ou mais, as pessoas usavam os cemitérios como parques, onde passavam o dia, faziam piqueniques, se reuniam com amigos, mesmo se não tivessem familiares enterrados no local".
Tendência
O Congressional Cemetery faz parte de um grupo cada vez maior de cemitérios americanos que oferecem mais do que sepultamentos e cerimônias fúnebres.
O Hollywood Forever, em Los Angeles, promove sessões de cinema desde 2002, além de concertos musicais e outros eventos.
Oakland (Atlanta), Green-Wood (Brooklyn, em Nova York), Spring Grove (Cincinnati), Laurel Hill (Filadélfia) e Mountain Grove (Bridgeport) são outros cemitérios históricos que têm atraído milhares visitantes com programação cultural o ano inteiro.
No Holy Sepulchre, em Hayward, na Califórnia, há degustação de vinhos premiados produzidos por videiras plantadas no próprio cemitério.
Programação inclui clube de leitura e atrai cerca de 45 mil visitantes por ano
"Particularmente em grandes cidades, onde há cemitérios especialmente grandiosos, esse tipo de programação vem crescendo nos últimos 10 ou 15 anos", disse à BBC Brasil o professor de história da arquitetura Keith Eggener, da Universidade de Oregon, autor de um livro sobre a evolução dos cemitérios americanos.
Custos
Essa transformação é impulsionada, principalmente, pela necessidade de fechar as contas em um momento em que o número de novos sepultamentos já não é suficiente para cobrir os custos de preservação, principalmente no caso de cemitérios históricos.
"Muitos já estão lotados, não têm mais como arrecadar fundos com a venda de espaço. Precisam ser criativos para cobrir os custos de manutenção", salienta Williams, presidente do Congressional Cemetery.
Sua trajetória ilustra o desafio enfrentado pelos cemitérios históricos. Fundado em 1807, o Congressional Cemetery abriga os restos mortais de 67 mil pessoas, entre elas figuras ilustres como o primeiro diretor do FBI (a polícia federal americana), J. Edgar Hoover, congressistas, juízes da Suprema Corte e veteranos de guerra.
Apesar dos residentes famosos, porém, com o tempo o cemitério foi entrando em decadência.
"Vinte e cinco anos atrás, estava quase completamente abandonado, com grama na altura dos ombros, pessoas morando no local, uso de drogas e prostituição", relembra Williams, que assumiu a presidência do local em 2012.
Passeio de cães
A transformação começou a partir de 1997, por iniciativa da própria comunidade. Moradores da área que costumavam levar seus cães para passear no cemitério passaram a se organizar e arrecadar dinheiro para cortar a grama e outros reparos.
O programa cresceu e hoje inclui 750 cães e uma lista de espera que pode chegar a três anos. Os participantes pagam taxa anual de US$ 225 (cerca de R$ 739), mais US$ 50 (R$ 164) por animal, para que seus cães possam passear livremente pelo cemitério.
Além da injeção de aproximadamente US$ 210 mil (R$ 690 mil) por ano nos cofres do cemitério, a presença dos cães e seus donos é descrita como uma "patrulha" que ajuda a manter o local livre de vândalos.
Segundo Williams, o programa de passeio de cães e as outras atividades promovidas pelo Congressional Cemetery rendem em torno de US$ 400 mil (R$ 1,3 milhão) por ano, quase metade do orçamento anual de US$ 1 milhão (R$ 3,28 milhões).
Retorno
No entando, para Eggener, a motivação econômica não é a única explicação para a transformação desses cemitérios.
"Acho que também é por orgulho, reconhecimento do valor histórico desses locais e desejo de mantê-los como parte vital da comunidade", observa.
Eggener ressalta que muitas vezes os cemitérios são a melhor fatia de terra em determinadas vizinhanças, o que faz com que sejam usados como parques, como ocorria no século 19.
Outro fator é o que ele considera uma cultura atual de nostalgia e de fascinação com o passado.
"As pessoas estão retornando aos cemitérios", diz. "No século 19, não havia muitas opções de lazer, e as pessoas tinham orgulho e ficavam muito felizes de poder passear nos cemitérios. É bom lembrar que era uma época anterior ao surgimento de parques públicos, museus ou jardins botânicos nos Estados Unidos."
As atividades incluíam passeios de carruagens, piqueniques e até caça de pássaros. "Com o tempo, as associações de cemitérios passaram a publicar guias para orientar os visitantes e também estabelecer regras sobre o tipo de atividade permitida", revela Eggener.
Respeito
O objetivo dessas regras, diz Eggener, era manter um equilíbrio entre atrair visitantes e garantir um ambiente de respeito aos mortos.
Essa continua sendo uma preocupação atual. No ano passado, quando o Congressional Cemetery começou a exibir filmes, dois leitores protestaram em carta ao jornal The Washington Post.
"Não podemos acreditar que alguém possa promover o uso de um cemitério para projeção de filmes. Será que perdemos todo o senso de decência e respeito por nossas famílias e ancestrais a ponto de macular um lugar tão sagrado?", questionava a carta.
No entanto, segundo Williams, "é muito raro que alguém critique algum dos nossos eventos". Ele agrega que a programação é planejada por uma equipe de seis funcionários, com cuidado para que não seja ofensiva.
"Se não fosse por esses eventos, nosso cemitério não estaria como está hoje, com a grama cortada, os monumentos preservados, um local seguro", afirma.
Williams destaca que o cemitério ainda permanece ativo e alguns dos visitantes acabam se interessando em adquirir lotes para serem sepultados lá.
Comunidade
Para Eggener, cabe a cada comunidade, incluindo visitantes, pessoas com familiares sepultados e administradores, decidir como usar os cemitérios.
"Sempre haverá alguém insatisfeito com qualquer que seja a solução", aponta.
Eggener salienta que, quando todos os membros da família já morreram, quando se chega à quarta ou quinta geração, muitos túmulos acabam abandonados, já que ninguém mais se lembra de quem está sepultado lá.
"Temos essas grandes fatias de terra, no meio de grandes cidades, caindo em abandono, muitas vezes se transformando em locais perigosos. Então, se for possível encontrar uma maneira de manter esses lugares, uma maneira que seja benéfica para os vivos, é positivo", avalia Eggener.
"Isso é algo que devemos ter em mente: no fim das contas, os cemitérios são tanto para os vivos quanto para os mortos."

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