quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Crematório Vaticano prepara diversos eventos para o dia de finados

O Dia de Finados, celebrado pela igreja Católica no dia 2 de novembro, é um dia de oração e homenagens aos mortos, e tem sua origem no século XIII. Neste dia, a maioria das pessoas tem como tradição relembrar e homenagear, das mais diversas formas, a memória das pessoas que já passaram por suas vidas. Decoração dos túmulos com flores, queima de velas e orações, são as demonstrações de carinho e respeito mais comuns. E o Crematório Vaticano também prepara algumas ações para contribuir com este dia de homenagem e saudade.
 
No Cemitério Vaticano de Almirante Tamandaré, e nas salas de memórias – espaços reservados para conservação de cinzas – das unidades Vaticano de Curitiba e Balneário Camboriú, a visitação deverá ser intensa durante todo o dia. E para oferecer um espaço a mais de homenagem àqueles que deixaram saudade, a equipe de cerimônias organiza diversos eventos.
 
Como já é tradição, as celebrações ecumênicas de homenagens póstumas serão realizadas, contando com a presença de religiosos, vídeos de reflexão, chuvas de pétalas, revoada de pombas brancas e soltura de balões. Mas há também novidades, como caricaturas dos entes falecidos a partir de fotos, pingentes de cristal produzidas artesanalmente com cinzas da cremação, homenagens nas árvores da saudade, entre outras ações. Destaque também para a realização do “Caminho de Luz”, evento noturno que pretende abordar e refletir o dia de finados de uma forma diferente. Confira a seguir a programação completa.
No dia de Todos os Santos, uma reflexão especial
Nem todas as pessoas lembram se do “Dia de Todos os Santos”, mas é uma data importante para os católicos. Comemorada no dia 01 de novembro, é neste dia que se celebra a honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. E foi este o dia escolhido para a realização de um novo evento do Crematório Vaticano, o “Caminho de Luz”, com objetivo de oferecer a população uma reflexão diferente sobre a vida e a morte. Será um evento noturno, contando com momento de reflexão, caminhada com velas e a apresentação musical do Coral Safira. O Caminho de Luz acontece na Capela Vaticano de Curitiba, às 19h30 do dia 01 de novembro.

Celebrações e Homenagens
No Cemitério Vaticano de Almirante Tamandaré, Capela Vaticano de Curitiba e Crematório
Vaticano de Balneário Camboriú, acontece às 10h, cerimônias de homenagens póstumas conduzidas pelas equipes de cerimônia e contando com a presença de religiosos. Nas cerimônias são feitas chuvas de pétalas, soltura de balões e revoada de pombas brancas. As cerimônias são tradicionais e aguardadas pelos clientes Vaticano. É um momento de celebrar a memória de quem já deixou saudades.

Homenagens especiais
O Crematório Vaticano reserva também alguns diferencias para quem busca uma nova forma de relembrar de um amigo ou ente falecido. No Cemitério Vaticano de Almirante Tamandaré e no Crematório de Balneário Camboriú, estarão presentes caricaturistas, criando desenhos a partir de fotos levadas pelos familiares. Os desenhos serão feitos por ordem de chegada. É importante que a foto tenha boa qualidade. O serviço não terá custo para quem visitar as unidades Vaticano no dia de Finados.
Ainda em Balneário Camboriú, outro diferencial será a presença de um artesão, que transforma cinzas em peças de Cristal. Os clientes Vaticano que guardam as cinzas de seus familiares na Sala de Memórias poderão solicitar a confecção da peça na hora, sem custo.
 
Velas Sacras e para guardar cinzas Finalizando a programação do dia de finados, na Capela Vaticano de Curitiba, a Labonni Velas Decorativas organiza uma exposição de velas sacras, em formatos de anjos e santos. Na ocasião será apresentada uma novidade, uma vela com cápsula para armazenamento das cinzas, que pode ser feita nas cores rosa, azul, marfim, salmão, lilás e dourado. Os clientes Vaticano que mantém cinzas de familiares na Sala de Memória da Capela de Curitiba ganharão uma vela.

Os custos do enterro e da cremação


Ao contrário do senso comum, ser cremado pode ser mais barato do que ser enterrado

São Paulo – Além de causar uma dor imensurável, a morte também implica altos gastos. Ainda que o assunto seja um tabu, planejar os custos do velório de um familiar pode ser inevitável e saber os preços de antemão pode ser importante para evitar que você aceite valores abusivos no momento de maior fragilidade.
Inúmeras decisões podem impactar seu preço, do tipo de transporte do corpo às flores no velório, do caixão ao cemitério escolhidos. Uma dessas escolhas, no entanto, é determinante para o luto e para o bolso: cremar ou enterrar?
É mito que cremar é mais caro do que enterrar, porque os custos de manutenção do túmulo podem pesar no bolso, enquanto que com as cinzas esses custos não existem. Nos cemitérios públicos, que representam a maioria dos cemitérios do Brasil, os preços para cremar um corpo podem ser até mais baratos do que para enterrá-lo, dependendo do município.
Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, ser cremado em um cemitério público como o São João Batista custa 1.921,55 reais, incluindo a cremação e o velório padrão. Já ser enterrado custa, no mínimo, 2.200 reais, contando com o mesmo velório e a chamada “taxa de sepultamento”, que serve para manter os custos do túmulo, segundo a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos do Rio de Janeiro.
Em São Paulo, enterrar ainda é mais barato, mas a diferença de valor é pequena. Cremar um corpo no único crematório municipal da cidade, o Crematório da Vila Alpina, custa a partir de 768,24 reais, enquanto o valor mínimo para enterrar alguém é de 701,37 reais, incluindo o velório e a taxa de sepultamento. No entanto, no final das contas, cremar pode ser mais barato, pois a família é responsável por contratar serviços de limpeza e reparação do túmulo.
Tanto para enterrar quanto para cremar, os preços podem variar imensamente, mesmo nos cemitérios públicos. Em São Paulo, ser cremado pode custar até 21.163,08 reais, enquanto ser enterrado pode chegar a 19.155,33 reais, dependendo da urna (o caixão para o enterro ou só para o velório), do serviço de transporte do corpo e das flores escolhidas.
O Serviço Funerário do Município de São Paulo orienta que a remoção de corpos para velório, o sepultamento e a cremação são serviços oferecidos exclusivamente pela prefeitura (veja os preços aqui).
É comum profissionais não credenciados abordarem famílias em situações de fragilidade na saída dos hospitais ou do Instituto Médico Legal (IML). A prefeitura recomenda não aceitar e denunciá-los para policiais presentes no local.
Nos cemitérios privados, cremação custa a partir de 3 mil reais
Em muitas cidades do Brasil, ao enterrar ou cremar um parente em um cemitério privado, os serviços funerários que incluem o transporte, o velório e o caixão, seja só para o velório ou também para o sepultamento, são contratados à parte, em uma funerária. Esse pacote pode ter uma variação enorme de preço: entre 1.800 reais e 60 mil reais, segundo Jayme Adissi, presidente da Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil (Acembra).
A partir daí, é feita a escolha de cremar ou sepultar. Em crematórios particulares, cremar pode custar a partir de 3 mil reais, de acordo com Adisso.
Se a família já for proprietária de um jazigo no cemitério para realizar o sepultamento, enterrar pode ser mais em conta, já que o único valor pago diretamente para para o cemitério é a taxa de sepultamento, que custa a partir de 400 reais.
No entanto, se tiver que comprar um túmulo, cremar sai mais barato. Um túmulo com três gavetas, em média, pode custar entre 7 mil reais e 25 mil reais, dependendo do cemitério.
Os cemitérios particulares cobram, ainda, uma taxa anual para manter o túmulo, que pode variar entre 400 reais e 800 reais. Cremar o corpo é uma forma de fugir dessa taxa, mas é claro que essa decisão vai muito além de questões financeiras.
Cremação pode se tornar mais popular com o tempo
Como dá para perceber, não é o preço que faz a cremação no Brasil ainda ser pouco popular, mas sim a cultura do sepultamento. Apenas 5% das pessoas que morrem no Brasil são cremadas, segundo o presidente da Acembra.
“Isso já está mudando. De alguns anos para cá, vemos a cremação crescer ano a ano”, diz Rolando Nogueira, diretor da Brucker, a primeira fábrica de fornos crematórios brasileira, criada em 2009. O espaço nos cemitérios públicos privados está cada vez mais escasso, e o preço proporcional das cremações tende a diminuir.

Por que planos funerários podem valer a pena

Um pacote com seguro de vida e plano funerário pode custar 30 reais por mês e ser uma importante ferramenta de planejamento financeiro

São Paulo – A dor da morte não tem preço, mas o funeral tem, e pode custar bem caro. Planos funerários são uma alternativa recomendada para evitar o pagamento de valores abusivos em um momento de fragilidade, por mais frio que pareça planejar os custos da morte.
“Plano funeral é um investimento seguro e certeiro. Como qualquer outro serviço, quanto mais planejado o enterro, mais barato custa”, orienta Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).
Você pode fazer um plano para si mesmo ou para sua família, pagando um valor fixo por mês. A cobertura paga despesas como registro em cartório, traslado do corpo, embalsamento, velório e sepultamento ou cremação, que, sem o plano, podem custar entre 1.800 e 60 mil reais (veja os custos do enterro e da cremação).
O serviço é oferecido tanto por empresas de assistência funerária quanto por seguradoras, que comercializam planos muito parecidos. No caso das seguradoras, a assistência funeral normalmente é um complemento do seguro de vida ou de acidentes pessoais, regulados e  fiscalizados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
A cobertura pode garantir o reembolso dos gastos com o funeral, quando o consumidor escolhe a prestadora do serviço e depois apresenta as notas fiscais das despesas, ou pode executar todos os serviços, com uma funerária escolhida pela seguradora, como explica José Varanda, coordenador da Escola Nacional de Seguros.
Já os planos de empresas de assistência funeral  apenas executam o serviço, e não reembolsam clientes. Eles são comercializados isoladamente, sem estar atrelados a outros seguros, e são regulados por uma lei dos planos de assistência funerária, criada em março deste ano.
Tanto planos de seguradoras quanto de empresas de assistência funeral podem ser seguros, desde que o consumidor pesquise a idoneidade da empresa e que o serviço contratado esteja claro, como orienta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste Associação de Consumidores. O site Reclame Aqui e o Procon de sua cidade podem ajudar nessa tarefa.
“A morte pode pegar qualquer família desprevenida, sem ter condições de bancá-la. Os planos funerários protegem as pessoas no pior momento”, diz Maria Inês.
É preciso levar em conta que as prestações serão pagas por muito tempo e há o risco da empresa desaparecer até que você vá utilizar o serviço. Nesse ponto, as seguradoras podem ser mais vantajosas, porque elas são obrigadas por lei a constituir reservas financeiras.
Os planos das seguradoras normalmente cobrem mortes em todo o país, enquanto a maioria dos serviços das empresas de assistência cobrem apenas mortes locais.

Quanto custa um plano funerário?

Os planos funerários podem  valer a pena porque, em geral, as empresas têm poder de barganha para oferecer os mesmos serviços por um preço muito abaixo do que consumidores contratariam sozinhos, como explica Pedro Bulcão, presidente da Sinaf Seguros.
Na Sinaf, um pacote básico de assistência para um funeral de 5 mil reais e seguro de acidentes pessoais com indenização do mesmo valor, para uma família com filhos e pai e mãe de até 40 anos, custa 15 reais por mês.
Contratar um seguro de vida com assistência funerária pode compensar mais do que um plano funerário isolado, já que os preços são muito parecidos e o seguro de vida é uma importante ferramenta de planejamento financeiro.
Na Mongeral Aegon, um seguro de vida para um homem de 30 anos, com assistência funeral de 3.500 reais, custa 30 reais por mês, sendo 29,30 reais o valor do seguro de vida e 0,70 centavos o da assistência funeral. A empresa não vende o plano funerário separadamente.
“Você pode achar uma cobertura de um funeral de 3.500 reais pequena, mas certamente não conseguiria encontrar um serviço com tudo o que oferecemos, por esse preço, por conta própria”, justifica  Leonardo Lourenço, superintendente de Marketing da Mongeral Aegon.
A seguradora só permite incluir no plano família cônjuges e filhos. Assim, se você quiser incluir seus pais no plano funerário, por exemplo, pode ser mais vantajoso contratar só o plano funerário, sem o seguro de vida complementar. O importante é pesquisar bastante preços e serviços diferentes antes de contratar, para tomar a melhor decisão.