terça-feira, 26 de abril de 2011

Proprietários de funerária fraudavam com nome de mortos

Um esquema de fraudes envolvendo o nome de pessoas mortas foi descoberto pela polícia e acabou com a prisão de um casal nesta segunda-feira (25). Eles são proprietários de uma funerária na Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com informações da rádio Banda B, com a identidade dos mortos, a dupla falsificava documentos necessários para conseguir crédito junto a entidades financeiras.

O esquema vinha sendo investigado há algum tempo. O casal deve ser apresentado ainda nesta semana e a investigação corre sobre sigilo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Semulsp convoca para recadastramento de sepulturas em Manaus

O recadastramento e o reaproveitamento das sepulturas são iniciativas que permitem à Semulsp descartar riscos do chamado “apagão funerário”.
 
[ i ]Prefeitura que evitar um apagão funerário na cidade. Foto: Arlesson SicsúPrefeitura que evitar um apagão funerário na cidade.

Manaus - Os concessionários de sepulturas de 14 quadras do Cemitério Nossa Senhora Aparecida, no Tarumã, estão sendo convocados pela Prefeitura de Manaus para fazer o recadastramento da concessão. Esse recadastramento é necessário para que a prefeitura mantenha controle sobre as sepulturas que são conservadas pelos familiares e as que foram abandonas e que ainda podem ser reaproveitadas.
Os concessionários das sepulturas localizadas nas quadras 1, 2, 3, 4, 5 e 6 e 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26 devem comparecer ao Cemitério Nossa Sra. Aparecida, procurar a administração e reinscrever a concessão. Aqueles que não fizerem o recadastramento podem perder a sepultura, caso ela esteja abandonada por mais de cinco anos. Assim, o recadastramento é obrigatório de quatro em quatro anos e é feito por etapas, dentro de cada uma das seis unidades dos cemitérios urbanos, pelo Departamento de Cemitérios (Decem), divisão da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp).
O recadastramento e o reaproveitamento das sepulturas são iniciativas que permitem à Semulsp descartar riscos do chamado “apagão funerário” que vez por outra surge como notícia na imprensa local.
O Diretor de Cemitérios, Sidney Wanderley, garantiu que a Secretaria Municipal de Limpeza e Serviço Público (Semulsp) realizou um levantamento que aponta que existem áreas suficientes para atender a população por pelo menos mais dez anos. Segundo Wanderley, no cemitério Nossa Senhora Aparecida existem 120 mil sepulturas. Destas, 30% estão abandonadas restando o total de mais de 30 mil sepulturas, que após o recadastramento poderão retornar para o município.
“Solicitamos que as pessoas compareçam para recadastrar a sepultura de seus entes. Eles tem 90 dias (até 18 de julho) para fazer isso. Após esse período, os restos mortais das sepulturas consideradas abandonadas serão armazenados em sacos apropriados e depositados no ossário do cemitério”, completou. Não haverá perda dos restos mortais que terão identificação e datação.

"Viúvas jovens" inflam o deficit da Previdência

No Ministério da Previdência, relatos indicam a concessão indiscriminada de pensões por morte.
Mais de um técnico da pasta contou a história de um trabalhador que se casou com uma jovem tendo contribuído só uma vez para o INSS: após sua morte, a viúva passou a receber a pensão pelo resto da vida.
Para coibir situações similares, a ideia é exigir um tempo mínimo de união.
A proposta de fixar uma carência de contribuição pretende evitar exemplos de casamentos arranjados para obtenção de pensões.
Integrantes da Previdência citam grupos de advogados que percorrem hospitais promovendo casamentos com pacientes terminais. Há ainda situações em que contribuintes idosos adotam menores como netos ou sobrinhos, para que estes recebam a renda mensal até completar 21 anos.
A ausência de limites multiplica as distorções. Nos últimos anos, cresceu o percentual de homens mais velhos casando com mulheres abaixo dos 40 anos. O ministério passou a se preocupar com o impacto do fenômeno "viúva jovem" sobre as contas públicas.
Pelas regras atuais, essas beneficiárias recebem o abono mensal pelo resto da vida sem perder o direito mesmo que se casem novamente ou sejam financeiramente independentes. O objetivo é fixar um limite para receber o benefício.

Governo discute regra para cortar pensões por morte

No Brasil, benefício consome 3% do PIB, mais que o triplo da média mundial

Pacote não mexeria com os direitos adquiridos e poderia ser aprovado por leis ordinárias, que exigem maioria simples


NATUZA NERY
GUSTAVO PATU
DE BRASÍLIA

O Ministério da Previdência trabalha em um conjunto de normas para limitar os critérios de concessão de pensões por morte no Brasil.
O objetivo é reduzir o altíssimo deficit previdenciário e evitar que pessoas que não necessitem do benefício sejam contempladas.
A proposta será apresentada ao Palácio do Planalto, para então negociar as eventuais alterações com as centrais sindicais e setores do próprio governo.
A princípio, essas normas englobariam o serviço público e o regime geral da Previdência. Nenhuma delas, porém, mexe com direitos adquiridos: seriam aplicadas somente aos pedidos feitos após as alterações.
Os detalhes ainda não estão fechados. Mas o plano prevê ao menos cinco regras:
1) impor período mínimo de contribuição; 2) obrigar o dependente a provar que não pode se sustentar sozinho; 3) definir limite de tempo para que viúvas jovens recebam os valores; 4) proibir o acúmulo da pensão com outro benefício; 5) limitar a liberação da pensão integral para casos específicos.

3% DO PIB
Os números mostram que os gastos com pensão por morte não são laterais. No Brasil, eles superam a marca de 3% do Produto Interno Bruto, mais que o triplo da média internacional. Eles equivalem ao que o Executivo aplica no ensino fundamental e a mais da metade do investimento público em 2010, em torno de 5%.
A iniciativa tem o apoio incondicional do ministro da área, Garibaldi Alves, incomodado com a pouca ou nenhuma restrição do sistema.
Segundo a Folha apurou, ele recebeu a bênção de seu colega da Fazenda, Guido Mantega, para tocar o pacote, já que a adoção de um novo código sobre pensões por morte emitiria sinais positivos ao mercado em momento de necessário aperto fiscal.
Uma análise jurídica do ministério mostra que as mudanças podem ser feitas por lei ordinária, portanto aprovadas por maioria simples no Congresso e sem o peso de uma emenda constitucional, que exige o apoio de pelo menos 60% dos deputados federais e senadores.
A presidente Dilma Rousseff já avisou que não encaminharia nenhuma reforma ao Legislativo, mas nada disse sobre ajustes pontuais.

ROMBO
O Brasil é um dos raros países em que praticamente não há critérios. Mesmo quem tem renda suficiente para se manter pode receber o benefício. As pensões por morte no setor privado ocupam hoje o segundo lugar no ranking das despesas do INSS em 2010 -R$ 61,6 bilhões.
A soma perde apenas para os desembolsos com aposentadoria. Isso representa um quarto de tudo o que é gasto no regime geral, e um terço no serviço público.
No INSS, o governo repõe 100% do valor da aposentadoria ao dependente, normalmente mulher. Segundo estudo do Senado, quase 30% das pensionistas também recebem aposentadoria, percentual que aumenta a cada ano pelo avanço feminino no mercado de trabalho.
No Brasil não há tempo mínimo de contribuição, tempo mínimo de casamento ou união estável. Não há restrições à idade, à renda, nem limite à duração do benefício.
O ministério não faz projeções sobre a economia com a mudança, mas afirma que o impacto no caixa do governo será expressivo em menos de uma década.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Em reforma, IML de Goiânia realiza necropsias a céu aberto


A necropsia de corpos no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, que está em reforma desde 2009, está sendo feita no pátio do instituto, a céu aberto. Na tarde desta terça-feira (19) eram 12 cadáveres expostos ao sol dentro de cubas (gavetas de plástico), algumas até sem tampas.

Segundo Ana Lira, auxiliar técnica do IML, o cheiro é insuportável. “Seria necessária uma sala fechada, com condições adequadas para o armazenamento desses corpos, mas desde quando a sala foi demolida em 2009, não temos espaço”, afirma. A funcionária contou ainda que os familiares são levados ao pátio para o reconhecimento dos corpos, sem o mínimo cuidado com higiene. Além da falta de lugar adequado, há geladeiras estragadas no órgão.

Não há vizinhos próximos ao local, que fica em uma região de delegacias, e anexo ao Instituto de Criminalística.

A superintendente da Polícia Técnico-científica de Goiás, Rejane Senna Barcelos, afirma que após a necropsia, os corpos são colocados no interior do IML imediatamente, e nega a denúncia de superlotação e problema de infraestrutura. A responsável, entretanto, assume que a capacidade de análise dos corpos é reduzida.

“Esses corpos, já em estado de decomposição, não têm mais condições de irem para a geladeira. Para amenizar um pouco esta condição, desocupamos uma sala da parte administrativa para colocar as cubas”, afirmou Senna. No começo da noite de hoje, os 12 compartimentos que estavam no pátio foram empilhados nesta sala.

A Secretaria de Segurança Pública informou que a obra no IML continua, mas que vai tentar tomar as providências possíveis para amenizar a situação. Não foram divulgados mais detalhes, nem previsão de solução definitiva. 

terça-feira, 19 de abril de 2011

O Atraso Persiste

Por Maílson da Nóbrega.
 
O Brasil continua preso à visão dos tempos do patrimonialismo português, quando as glórias das conquistas ultramarinas conviviam com a concessão de empregos públicos aos nobres, o loteamento do governo pelo estamento burocrático e a confusão do orçamento público com as posses do rei.

Como se viu, o ministro da Fazenda, de forma ostensiva e inédita, demitiu o presidente de uma empresa privada, a Vale, ao que parece impondo sua vontade a fundos de pensão de empresas estatais, como se do governo fossem. A mesma Vale está ameaçada de ter suas exportações tributadas com base em uma proposta estapafúrdia, a de que isso a forçaria a investir na produção doméstica de aço.

Como prêmio pela derrota nas eleições de 2010, políticos ganharam cargos em instituições financeiras federais. É o oposto da ideia, surgida na Inglaterra do século XVIII, de que o estado contemporâneo precisa de uma burocracia profissional. A Revolução Industrial produzia riqueza, poder militar e expansão imperial, o que exigia estrutura adequada para gerenciar a crescente complexidade do setor público.

Até então, os cargos no governo eram preenchidos por compra ou indicação política. No século XIX, esse sistema se tornou disfuncional. Já em 1806, a estatal Companhia das Índias Ocidentais instituiu uma escola para treinar seus administradores. A adoção do concurso público virou uma demanda inspirada no sistema de admissão dos mandarins, os altos funcionários do império chinês.

O primeiro-ministro William Gladstone (1809-1898) designou dois experientes servidores, Stafford Northcote e Charles Trevelyan, para examinar o assunto. O relatório Northcote-Trevelyan, apresentado em 1854, foi aprovado no ano seguinte. Defendia uma burocracia permanente e a eliminação das indicações políticas. O documento é considerado a origem do atual serviço público britânico, que é livre de afilhadismos de qualquer tipo.

Hoje, papel relevante no processo é atribuído à Civil Service Commission, formada por especialistas independentes e não pertencentes ao setor público (www.civilservicecommission.org.uk). , Cabe-lhe assegurar que a escolha dos servidores seja feita “sob o princípio do mérito e com base em competição justa e aberta”.

No caso de dirigentes, recorre-se a consultorias (headhunters), inclusive para cargos como os equivalentes no Brasil, aos de secretário da Receita Federal e membro do Comitê de Política Monetária do Banco Central. Ficam fora da norma pouco mais de 100 pessoas: os ministros e um limitado número de assessores.

O serviço público britânico serviu de modelo para o mundo anglo-saxôníco e para outros países desenvolvidos. Nas ex-colônias, seu maior herdeiro foi Singapura, cuja burocracia, uma das mais eficientes e menos corruptas do mundo, exerceu papel decisivo para o sucesso do país desde a independência.

Segundo a revista The Economist, Singapura adota um modelo elitista, que paga a altos funcionários 2 milhões de dólares por ano ou mais. O governo “identifica jovens talentosos, os atrai com bolsas de estudos e neles continua investindo. Os que não correspondem são imediatamente demitidos”.

No Brasil, a burocracia profissional surgiu na Primeira República, mas restrita basicamente às Forças Armadas, ao Itamaraty e ao Banco do Brasil. Em 1938, com Getúlio Vargas, foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), que previa o sistema de mérito no serviço público e o planejamento estatal no país.

Infelizmente, desde então o clientelismo e o fisiologismo têm falado mais alto. Mesmo nos órgãos nos quais passou a funcionar o mérito na escolha dos quadros técnicos, o critério político costuma prevalecer na indicação dos dirigentes, dos quais nem sempre se exigem as qualificações necessárias para o exercício do cargo.

Mais de um século e meio depois da profissionalização do serviço público britânico e mais de sete décadas após a criação do Dasp, o governo federal ainda pode indicar mais de 20000 pessoas por critérios políticos. Os estados e municípios, um número maior. Alguém duvida de que isso causa ineficiências e outras coisas?

Mesmo assim, não desanimemos. Um Brasil novo emerge e pode prevalecer sobre o velho.

Funerária dos EUA oferece serviço de drive-thru para velórios

Além do serviço habitual oferecido por uma empresa do ramo, a funerária Robert L. Adams, de Compton, na Califórnia, resolveu criar um diferencial para os seus clientes: o velório com drive-thru.

Nele, o corpo e o caixão são preparados e expostos em uma espécie de janela de vidro, permitindo que familiares e amigos prestem suas homenagens sem precisar sair do carro.
Para Peggy Scott Adams, proprietária do estabelecimento, além de prática, essa é uma ótima opção para os idosos, com dificuldades de locomoção, e para pessoas com medo de entrar em funerárias.

- Você pode vir depois do trabalho, não precisa se incomodar com estacionamento e ainda pode assinar o livro sem precisar entrar no local - revelou a empresária em entrevista ao Daily Mail.

A funerária existe desde 1974 e é uma das poucas que oferece o serviço nos Estados Unidos.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Veja só o outdoor logo ao lado da funerária - anuncia seriado The Walking Dead

Você já ouviu falar de localização mais infeliz para um anúncio? Alguém teve a brilhante ideia de colocar um outdoor divulgando 'The Walking Dead', seriado sobre zumbis, ao lado de uma funerária na Inglaterra. A empresa responsável pela mídia se viu obrigada a pedir desculpas e já removeu o anúncio.
Veja só o outdoor logo ao lado da funerária - anuncia seriado The Walking Dead (!)

 

Serviço funerário tem bufê, manobrista e segurança

Empresas ocupam antigos casarões e prestam serviços de velório para confortar os parentes e amigos dos mortos longe dos cemitérios

Foto: Alexandre Carvalho/FotoArena
Marta Alcione Pereira, da Funeral Home: serviço de sopa no velório da madrugada

Os donos de empresas funerárias têm sofisticado seus serviços como forma de atrair mais clientes. A novidade agora são as casarões para a realização de velórios, com serviços de bufê, segurança e manobristas.
“O que fazemos é amenizar o sofrimento, dar conforto para a família das pessoas que morrem”, afirma Marta Alcione Pereira, administradora da Funeral Home, em São Paulo. A empresa ocupa um casarão construído em 1928, que está em fase de tombamento nas imediações da avenida Paulista, na rua São Carlos do Pinhal.
Marta lembra que a casa foi aberta em 2008 como uma proposta inovadora, pela empresária Milena Romano, sócia do Cemitério Vale dos Pinheirais, localizado em Mauá, cidade da região do Grande ABC, e do plano funerário Plena Assistencial. “Somos pioneiros no Brasil”, afirma Marta.
Segundo a administradora, na casa há quatro salas para velórios, que podem ocorrer simultaneamente. Cada uma delas tem dois ou três ambientes. O serviço de chá e café pode ser incrementado com salgados ou até mesmo uma sopa servida na madrugada.
A casa conta ainda com serviço de manobristas e de seguranças. “Tiramos da família o trabalho de ir ao cemitério fazer a limpeza e o agendamento, e cuidamos do livro de condolências”, diz Marta, citando alguns serviços.
O aluguel de uma sala custa a partir de R$ 2.500 por dia. “Se a pessoa fizer um velório completo, com maquiagem, uma boa urna, aluguel da sala e flores para a decoração, irá gastar entre R$ 8 mil e R$ 12 mil”, exemplifica ela.
Nova casa
O empresário Haroldo Felício abriu sua casa para velórios em Belo Horizonte no último dia 30. A Funeral House também fica em um casarão antigo, mas neste caso já tombado pelo Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural. “Podemos fazer até três velórios ao mesmo tempo”, conta.



Foto: Washington Alves /FotoArena Ampliar
Haroldo Felício, da Funeral House: ¿É um retorno lento, mas o negócio é um complemento às outras atividades¿

Felício tem dois cemitério na cidade. Um deles, o Bosque da Esperança, é o terceiro maior do Brasil, com 500 mil metros quadrados de área. Só perde em tamanho para o de Vila Formosa, em São Paulo, e para o Campo da Esperança, em Brasília.
Ele tem também um crematório e uma empresa funerária. “Os investimentos na Funeral House foram de R$ 2 milhões”, calcula, lembrando que o retorno se dará em quatro a cinco anos. “É um retorno lento, mas o negócio é um complemento às outras atividades.”

O empresário, que é presidente do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil, descarta que seu investimento revele uma nova tendência. “É difícil falarmos em tendência. Quem tem sofisticado os serviços são os próprios cemitérios. Há um espaço para casas como a nossa, mas ele ainda é pequeno.”

Jayme Adissi, que está há 40 anos no ramo, depois de trocar um restaurante que tinha em Ipanema pelo investimento em um cemitério em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, reforça a sofisticação das opções. “O setor está oferecendo mais serviços aos clientes”, diz. Em seus velórios, as famílias podem encomendar orquestras ao vivo e também serviço de bufê. “Vamos reformar as salas para colocarmos frigobar com água, chás e refrigerantes. É mais uma opção para as famílias.”

Paredes carmin

Além de dois cemitérios, Adissi tem um crematório e dois planos de assistência funerária com cerca de 60 mil segurados. “O cliente é o mesmo. O cemitério é a base de tudo.” O empresário conta que inovou quando abriu seu crematório, num dos cemitérios de Guarulhos, em 2004, o primeiro particular na região metropolitana. “Em todos os que conheço, a urna funerária desce. No nosso, ela sobe. A ideia é que está indo para perto de Deus”, afirma.
Segundo o empresário, que foi fundador do sindicato, o crematório foi desenhado pelo cenógrafo Cyro Del Nero, morto no ano passado, e que ficou conhecido por ter criado a abertura do Fantástico, da TV Globo, nos anos 1970, e a abertura de diversas novelas da emissora.
“Quando ele disse que iria pintar as paredes de carmim, pensei que estivesse ficando maluco”, lembra Adissi. E o próprio Del Nero deu a resposta: “É preciso colocarmos uma cor quente nas paredes, para acolher as pessoas”, afirmou, segundo o dono do crematório.

Em todos esses anos no setor, Adissi coleciona uma série de histórias. Uma delas, lembra, é a de uma antiga funcionária que, vira e mexe, quando entrava na sala dele dizia: “Desculpe, achei que você estivesse sozinho”. E ele: “Eu estava”, diz, rindo. Muitas dessas histórias estão no livro “Quem quer comprar um túmulo?”, de sua autoria, editado no final de 2010 pela Editora Urbana.

Jayme Adissi conta que o faturamento do seu grupo no ano passado chegou a R$ 18 milhões, com crescimento de quase 20% sobre 2009. “2010 foi um ano muito bom, apesar de termos crescido em todos os anos”, afirma. “O segmento todo tem tido expansão. Acho que isso se deve à melhoria da renda e do emprego da população”, diz o empresário.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cadáveres amontoados resumem caos no IML

Comissão de Direitos Humanos da OAB denuncia problemas na unidade de Curitiba. Vazamento de chorume e radioatividade são os mais graves

A situação do Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba é pior do que se imagina: além da notória falta de equipamentos e de pessoal, a estrutura precária da sala de radiologia da unidade provoca a emissão descontrolada de radioatividade e o armazenamento inadequado de dezenas de corpos causa o vazamento de chorume – líquido preto proveniente da decomposição biológica. Essas denúncias contra o IML da capital foram comprovadas ontem durante vistoria feita pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil seção Paraná (OAB-PR). Hoje a Secretaria Municipal de Meio Ambiente deve averiguar o local. A situação pode causar a interdição do local.

A inspeção da OAB-PR na unidade teve como objetivo apurar as deficiências estruturais e de pessoal que acarretam no atraso da liberação de corpos e em riscos à saúde pública. “É um caos e providências deverão ser tomadas. Intervenção no papel, como já ocorreu em outra época, não adianta”, afirmou a vice-presidente da comissão da OAB-PR, Isabel Kugler Mendes, ao final da visita. No começo deste mês, a Gazeta do Povo publicou reportagem informando sobre a grave situação do IML.
As denúncias foram relatadas ao diretor-geral do IML, o médico Porcídio Otaviano Milani. A maioria das falhas foi reconhecida pelo gestor. Ele negou apenas a existência de problemas na sala de radiografia. Segundo ele, o excesso de cadáveres é um caso antigo. “Tem aumentado o número de mortes violentas e, ao mesmo tempo, temos falta de espaço para enterrar”, justificando o não cumprimento do prazo de 30 dias para o enterro coletivo dos corpos não identificados.
Bebel Ritzmen/Divulgação OAB
Bebel Ritzmen/Divulgação OAB / Corpos empilhados e sem identificação no IML de Curitiba: uma cena que choca pelo descaso das autoridades públicas
Corpos empilhados e sem identificação no IML de Curitiba: uma cena que choca pelo descaso das autoridades públicas
Reincidência
Órgão foi notificado em 2008 por lançamento de chorume
Em algumas salas é possível perceber manchas marrons provenientes do chorume eliminado pelos corpos. Esse líquido é eliminado pela rede de esgoto comum. Segundo a assessoria da Secretaria do Meio Ambiente, o IML já foi notificado em 2008 por lançamento indevido na rede da Sanepar. Na época, foi firmado um acordo entre Sanepar e prefeitura para a fiscalização. A informação é de que não existe nenhuma legislação específica para o funcionamento do IML, somente a infraestrutura adequada seria exigida para dar segurança à população quanto a eliminação dos resíduos. A Comissão de Direitos Humanos da OAB-PR pretende solicitar providências para a Vigilância Sanitária após a emissão de um relatório da vistoria feita ontem.

Deficiência

A sala de radiologia que fica no mesmo complexo é um caso à parte. Sem nenhuma vedação de radioatividade, as paredes são apenas revestidas com azulejos brancos. Mesmo tendo um equipamento novo disponível para os técnicos, a área de isolamento não tem vidro. A porta e as janelas ficam abertas durante o exame, o que leva a vice-presidente da Comissão da OAB-PR a concluir que há vazamento de radiotividade no local. Conforme informações, dez médicos legistas teriam morrido de câncer nos últimos tempos. Na última semana, uma técnica em radiologia também morreu com câncer de pâncreas e intestino. “É um problema de saúde pública”, constata Isabel.
Milani afirma que medidas emergenciais estão sendo tomadas para resolver os problemas. Entre elas estão a contratação de funcionários, a regularização do trabalho efetuado pelo IML e o pedido para que a prefeitura tome providências quanto ao espaço público para o enterro. Para Milani, o pequeno número de médicos legistas, que hoje chega a 73 profissionais em todo o Paraná, também auxilia no atraso dos procedimentos. O ideal seria 160 médicos para atender à demanda do estado.

Diagnóstico

Durante a vistoria, que durou uma hora e meia, a farmacêutica Priscila Gabriel, chefe da divisão de laboratórios do IML, explicou que o cromatógrafo (equipamento usado para fazer exames toxicológicos em vítimas a fim de identificar substâncias químicas no corpo) não está funcionando desde novembro de 2010. “A consequência é o atraso de toda a cadeia de exames”, afirma. Segundo ela, hoje são 1,5 mil exames em atraso. A demora na entrega dos resultados cria transtornos na liberação de corpos para cremação e na conclusão de inquéritos policiais.
Priscila lembra ainda que o número de laboratórios para exames também é insuficiente. Atualmente, dois laboratórios concentram todos os diagnósticos do estado. Em Curitiba, o trabalho é feito por 16 profissionais e, em Londrina, por apenas dois. Para a especialista, a criação de novos laboratórios descentralizados ajudaria a resolver o problema.
A falta de viaturas para a coleta de corpos foi citado pelos funcionários. Somente duas estão em funcionamento, sendo que há oito motoristas à disposição.
Isabel Kluger, da OAB-PR, conta que costuma ouvir que a Justiça tem sido morosa na liberação dos corpos. “Quando não tem autoria definida a Justiça fica responsável e não consigo entender o motivo de levar tanto tempo para liberar os corpos”, diz. A Vara de Inquéritos Policiais foi procurada pela reportagem e deve se pronunciar hoje.

Cheiro forte denuncia descaso

Quem entra nas dependências do necrotério do IML não imagina o existe por trás de algumas portas. O cheiro característico de putrefação é o primeiro a ser percebido. Depois, a realidade nua e crua ao ver dezenas de corpos ensacados em plásticos pretos que mal cobrem alguns deles.
Os existentes na primeira câmera fria que aloja 46 gavetas estão em melhor estado, segundo a OAB-PR. No entanto, a água encontrada no chão denuncia o mau funcionamento das geladeiras – antigas, enferrujadas e que mesmo passando por vistorias constantes, segundo a funcionária responsável por ser a cicerone do grupo, não comportam o uso constante. Seis corpos recém-chegados aguardam a liberação fora das geladeiras. Há corpos armazenados que datam de 2009.
Mesmo informando que há material descartável disponível, como aventais, gazes, luvas e máscaras, para manipulação dos corpos, nenhum dos funcionários que circulam pelo espaço fazem uso de equipamentos de proteção. “Nunca me contaminei”, garante uma delas. A única coisa descartável que se vê são as lonas pretas que revestem os corpos, utilizadas desde que o atual diretor assumiu. Antes, segundo informações, eram dispostos pa­­péis sobre os corpos nus. São 300 sacos pretos usados semanalmente em substituição aos sacos de zíper que foram usados por pouquíssimo tempo sob alegação de serem muito caros.

No entanto, o mais desumanizante é ver a câmara onde se encontram cerca de 70 corpos, conforme avaliação de funcionários, empilhados um sobre os outros, com partes semi-expostas. Quando é necessário fazer um reconhecimento, como o ocorrido com os familiares de Nilton Lopes Santana, 27 anos, foi preciso remover dezenas de corpos para tentar localizá-lo. O corpo está sumido desde 19 de janeiro. O IML reconheceu que o corpo pode ter sido enterrado como indigente.

Filho encontra osso do pai dentro de uma caçamba

A família Scheer Simão perdeu na última terça feira(04), a sua matriarca, dona Anilda, com 71 anos.
Já havia perdido o pai e esposo de dona Anilda, o senhor José Jauer Simão, há 12 anos.
Optaram os familiares em sepultar dona Anilda no mesmo túmulo do falecido esposo.
Contrataram os serviços de uma funerária para a exumação dos restos mortais e a colocação em uma urna especial já que o caixão original estava se decompondo devido à ação do tempo.
Passados cinco dias do sepultamento, mais precisamente na manhã deste domingo (10), um dos filhos do casal falecido foi até o cemitério e surpreendeu-se com o que viu.
Em uma caçamba de entulhos em frente ao cemitério, estava o caixão antigo do seu pai, as roupas ainda intactas e um osso, supostamente o FÊMUR.
Reuniram-se os familiares e as polícias Civil e Militar foram acionadas para registrar o fato.
A Jovem Sul esteve no local e acompanhou o recolhimento dos pertences do falecido e do osso encontrado.

Caixão desaparece de sepultura em cemitério do interior de SP

O desaparecimento de um caixão com o corpo dentro chamou a atenção dos moradores de São Roque, interior de São Paulo. Uma mulher foi ao cemitério da cidade na última sexta-feira para acompanhar a exumação do corpo do pai, a fim de transferir os restos mortais para uma gaveta de concreto.
Mas, após muitas escavações, o coveiro não encontrou o caixão que deveria estar enterrado na sepultura, com o corpo de Adolpho Severiano Leite, morto aos 76 anos em 2007.

O diretor do cemitério informou que uma sindicância interna será aberta para investigar o sumiço do cadáver. A família registrou o sumiço em boletim de ocorrência na delegacia e pretende levar o caso para a Justiça. A prefeitura de São Roque não se pronunciou sobre o desaparecimento do caixão.

IML de Curitiba manda corpo errado para família enterrar

Apesar do erro, família resolveu seguir com o enterro. Agora, o Estado vai exumar o corpo errado e mandar o corpo certo



O Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba (PR) se confundiu e trocou dois corpos neste final de semana. Jhonatan Souza Alto, de 17 anos, foi morto na última sexta-feira na Cidade Industrial de Curitiba e deveria ter sido sepultado em São Carlos (SP). Segundo os familiares do jovem, o corpo que chegou não era o da vítima, mas de um rapaz não identificado.
Segundo informações preliminares do IML de Curitiba, o corpo de Jhonatan deu entrada no instituto às 13 horas de sexta-feira, sendo necropsiado e liberado para identificação no dia seguinte. Depois de cumpridas todas as formalidades legais, teria sido enviado para São Carlos.
No entanto, os familiares do jovem em São Paulo não reconheceram o cadáver como sendo o de Jhonatan, mas, mesmo assim, autorizaram o sepultamento, para só então comunicar o IML de Curitiba sobre a troca. “O corpo de Jhonatan continua nas dependências do IML”, afirmou o diretor do IML de Curitiba, Porcídio Vilani. Segundo Vilani, o corpo sepultado em São Carlos ainda não foi identificado.
Investigação e pedido de desculpas
O secretário da Segurança Pública do Paraná, Reinaldo de Almeida César, determinou nesta segunda-feira a abertura de inquérito policial para apurar o erro na identificação dos corpos. A investigação será conduzida pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Econômicos (Nurce), com apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). “Casos assim não podem acontecer e pedimos nossas desculpas aos familiares. Não basta apenas um procedimento administrativo. Tudo vai ser rigorosamente revisto”, afirmou o secretário da Segurança.
Para rever os procedimentos, a partir de agora um oficial da Polícia Militar e um delegado da Polícia Civil vão trabalhar em conjunto com a direção do IML, para acompanhamento dos procedimentos adotados para identificação e liberação de corpos.
O delegado-titular do Nurce, Itiro Hashitani, responsável pela condução do inquérito, já começou as investigações. “Constatamos que efetivamente ocorreu o erro no IML e vamos apurar como isso ocorreu e quem foram os responsáveis. Concluído o inquérito, eles poderão ser punidos administrativa e criminalmente”, informou.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública já pediu à Procuradoria Geral do Estado que solicite à Justiça de São Paulo a exumação do corpo sepultado em São Carlos e o envio dos restos mortais a Curitiba.
Condições precárias
A comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) visitou duas vezes o IML de Curitiba nas últimas semanas, após denúncias da precariedade do trabalho e no armazenamento de corpos no local. Depois que um relatório da OAB foi divulgado, o enterro de dezenas de corpos que estavam a espera no IML começou a ser feito.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ladrões roubam calça de R$ 500 de morto em MG

Família enviou à funerária trajes novos, pois, segundo eles, o morto era vaidoso
Do R7, com Rede Record
 
A calça de R$ 500, as meias e a cueca de um morto foram furtadas em Belo Horizonte, Minas Gerais. Segundo a família, a empresa funerária seria a responsável pelo crime inusitado.

De acordo com os familiares, como o homem era muito vaidoso, eles resolveram enterrá-lo com trajes novos. Porém, quando abriram o caixão, perceberam que ele estava nu da cintura para baixo.

A família registrou boletim de ocorrência e ainda afirmou que funcionários da funerária apareceram com uma calça toda cortada para justificar a falta.

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Chega ao Brasil o primeiro seguro contra poluição ao meio-ambiente

A ACE Seguradora está lançando no Brasil o primeiro produto de riscos ambientais que oferece as coberturas necessárias em prol da preservação do meio ambiente. A companhia está realizando uma série de encontros com corretores de seguros, gestores de riscos e potenciais clientes para apresentar a novidade. O novo seguro tem um significado especial, pois é a primeira vez que o mercado apresenta uma apólice que, em caso de poluição, defenda também os bens coletivos tais como lençóis freáticos, mananciais, rios, praias, atmosfera, fauna e flora.

Esta proteção da ACE já vinha sendo requisitada pelos mais diversos segmentos da economia, tendo em vista que as outras coberturas de seguro que contemplam o meio-ambiente se restringem apenas aos danos provocados a propriedades particulares. “A legislação brasileira é muito rígida com relação a uma possível agressão com substâncias poluidoras aos bens coletivos e a sociedade não possuía uma apólice de seguro específica para cobrir este risco”, observa Jeferson Bem, superintendente da área de Responsabilidade Civil Geral da ACE.

O seguro de Riscos Ambientais que a ACE lançou no Brasil tomou como base a apólice que a companhia comercializa nos Estados Unidos desde os anos 80. Em caso de sinistro, o modelo contempla perdas infligidas a terceiros, danos ambientais e prejuízos sofridos pelo próprio segurado. As coberturas observam danos materiais, pessoais e morais, além de lucros cessantes de terceiros e do segurado. No âmbito da ecologia, as proteções incluem perda de uso e dano moral coletivo. “O seguro também arca com custos de limpeza dos locais afetados pela poluição e despesas do segurado para defesa em juízo, mesmo em âmbito administrativo”, diz Jeferson Bem.

Ferramenta sem precedentes para gerir riscos ambientais

“As empresas que operam no Brasil, de modo geral, estão fortemente expostas ao ordenamento jurídico que trata de possíveis acidentes com agentes poluidores no país”, prossegue Jeferson. “O seguro tem, neste particular, especial importância, pois transmite a segurança necessária para a continuidade das atividades”, complementa.

Segundo ele, o segurado também está protegido caso a sua propriedade contenha depósitos desconhecidos com elementos poluidores ou, eventualmente, se descubra que o terreno de sua propriedade já fora agredido anteriormente por substâncias nocivas à saúde. A proteção pode contemplar até mesmo sinistros com produtos garantidos pela apólice durante o transporte sem o controle do segurado. “O seguro representa uma ferramenta sem precedentes para a gestão de riscos ambientais das empresas. Nenhum outro tipo de garantia financeira pode proporcionar a mesma proteção”, assegura.

“Selo Verde”

Para Jeferson Bem, o seguro de Riscos Ambientais da ACE apresenta a função subjacente de certificar a empresa que o contrata, concedendo a ela uma espécie de selo verde. “Ao adquirir a apólice, o segurado poderá demonstrar que executa, de fato, uma política eficaz de prevenção de acidentes ambientais”, considera.

As indenizações poderão ser efetuadas assim que houver reclamações de terceiros ou a partir da descoberta do sinistro pelo próprio segurado. “Neste último caso, a limpeza ou outra medida necessária poderá ser iniciada sem a necessidade de reclamação formal de uma terceira pessoa”, destaca.

Mercado nos Estados Unidos e Brasil

Conforme levantamento da ACE, os setores que mais adquirem seguros ambientais nos Estados Unidos são, pela ordem: bancos, fundos de investimentos, petróleo (incluindo fornecedores), tratamento de resíduos, serviços industriais, construção civil e hotéis.

No Brasil, o segmento se encontra em fase inicial e representa algo em torno de R$ 10 milhões. A contratação do seguro é relativamente simples: basta preencher um questionário com duas páginas e aguardar a análise, geralmente feita em 15 dias.

Quando os homens e as mulheres envelhecem


Uma empresa funerária britânica, a Avalon Funeral Plans, encomendou um estudo sobre como as pessoas encaram a passagem dos anos. Os resultados mostraram que as mulheres começam a se sentir velhas com 29 anos, e os homens com 58. A pesquisa reuniu entrevistas de mil pessoas. A maneira como os homens e as mulheres encaram a "velhice" não é diferente apenas nos números. Os resultados são interessantes, apesar de não estar claro quais os métodos utilizados na pesquisa, que foi feita pelo website da Avalon. De qualquer jeito, se você estiver curioso, continue lendo.

De acordo com os resultados, as mulheres, a partir dos 29 anos de idade, ligam o passar dos anos aos cabelos grisalhos, pele enrugada, e aquela velha expressão: "começa a cair tudo". Já os homens não pensam tanto na aparência, se concentram mais em comportamentos. Eles acreditam que, depois dos 58 anos, não vão mais aguentar música alta, por exemplo. Contudo, eles também se preocupam com a disfunção erétil.

Infelizmente, não há dados como qual era a idade das pessoas que responderam. O fato das questões terem sido propostas por uma agência funerária pode ter feito as pessoas se sentirem velhas ao responder. Mas claro, envelhecer é um negócio para eles (e também para os cirurgiões plásticos e as empresas de produtos cosméticos). Pelo menos, a divulgação das entrevistas deles mostraram como os homens e mulheres encaram a chegada de seus aniversários todo ano.