
Foto tirada no início das obras do cemitério
Pelos cálculos da empresa, mesmo que o cemitério municipal São Judas Tadeu deixasse de ser usado pelos mourãoenses o novo local poderia ser usado por mais 150 anos. “Não posso dizer que será eterno, mas vai durar muitos anos”, diz Czezacki. Ele explicou ainda que 100 túmulos duplos do novo cemitério serão doados à prefeitura para que sejam entregues às famílias carentes. “Com isso vai acabar aquela coisa de fazer os sepultamentos na terra, o que vive dando problemas de contaminação do solo. Nós já doamos cinco enterros por mês, ou seja cinco famílias recebem todo o serviço funerário sem qualquer custo.”O cemitério é apontado como o mais moderno do Estado e modelo em termos de controle de impacto ambiental. O diretor da empresa lembrou que apesar de seguir o modelo dos cemitérios parques, onde existe apenas o gramado e uma lápide na terra, cada sepultura é totalmente vedada. “Não tem qualquer contato com o solo, justamente para evitar que ocorra a contaminação do local. Os túmulos tem apenas uma entrada de ar, que tem um filtro biológico. Será totalmente ecológico”, completa.

Andamento da obra do cemitério do Prever hoje
Ele lembrou que tanto a escolha do local, quanto do que seria construído em Campo Mourão partiu de um planejamento. “Procurávamos um lugar seguro, por isso precisava ser próximo do centro, não poderia ser muito afastado porque depois as pessoas vão fazer a visitação e temos de oferecer segurança a eles, não apenas interna no cemitério, mas também no translado. Ali no alto, ficou um lugar bom, a vista é bonita.” Ele ainda acrescentou que um cemitério era prioridade para Campo Mourão.

Maquete do novo cemitério parque de C. Mourão