segunda-feira, 9 de julho de 2012

Funerárias faziam 'rodízio de túmulos' em cemitérios do RJ


Policiais encontraram ossos descartados de forma inadequada. Foto: Douglas Shineidr/Jornal do BrasilPoliciais encontraram ossos descartados de forma inadequada
Foto: Douglas Shineidr/Jornal do Brasil
   

Uma operação policial em cemitérios de Duque de Caxias, na baixada fluminense, contra o despejo irregular de restos mortais revelou esquema ilegal no qual funerárias locais retiravam precocemente os corpos dos túmulos para que novos enterros pudessem ser realizados. Um delegado federal, atualmente emprestado ao governo do Estado do Rio de Janeiro, estaria à frente do esquema como sócio de algumas funerárias. De acordo com o delegado da Polícia Civil, José Resende, o caso será levado para o Ministério Público do Estado.
Cerca de 50 homens das polícias Federal, Civil, Ambiental e do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) participam da Operação Dignidade, deflagrada a partir de denúncias de que corpos e restos mortais estavam sendo jogados em lixões irregulares na baía de Guanabara. A polícia constatou que cemitérios da baixada fluminense exumaram corpos antes do tempo determinado, que é de três anos. Os restos mortais eram descartados de forma aleatória, sem acondicionamento adequado.
"Os ossos jogados na terra causam necrochorume, que contamina o lençol freático. Além disso, moscas pousam nos restos e podem transmitir doenças para moradores das comunidades locais", disse o delegado Fabio Scliar, da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico. Há a suspeita de que o cemitério também vendesse ossos para centros de estudos e faculdades de medicina.
No cemitério Nossa Senhora das Graças, na Vila Operária, o primeiro a ser fiscalizado, foram encontrados ossos - que deveriam ser incinerados - em sacos plásticos ou jogados aleatoriamente em terrenos. Além disso, uma sepultura pequena, provavelmente de um bebê, estava aberta. De acordo com os policiais, este túmulo foi aberto menos de 1 ano após o enterro do corpo. Duas pessoas da administração do cemitério foram encaminhadas para prestar depoimento. O cemitério trabalhava sem licença ambiental e sem alvará. Um representante negou as irregularidades. Os investigadores informaram que o cemitério é anterior à criação da lei que exige a licença ambiental para seu funcionamento, que é de 1965.
"Temos muitas demandas e atendemos motivados por denúncias", disse José Maurício Padrone, técnico da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da secretaria estadual de Meio Ambiente, justificando o fato de o local funcionar há tanto tempo sem licença e não ter havido nenhuma repressão. Padrone acrescentou que o solo do cemitério não estava impermeabilizado e os muros tinham buracos, o que faz com que o necrochorume corra para a rua, afetando a comunidade.
"Vamos notificar o cemitério por oferecer riscos ambientais. Temos que garantir a integridade física das pessoas", disse. Outros quatro cemitérios serão alvo da operação. Também está sendo investigada a possibilidade de bandidos usarem a área para desovar corpos de vítimas.

Londrina deve ganhar novo cemitério com 36 mil jazigos

Londrina pode ganhar um novo cemitério na zona norte, próximo à empresa Dixie Toga.

 O espaço deve abrigar cerca de 36 mil jazigos, em uma área de 157 mil metros quadrados, com um investimento orçado em R$ 15 milhões.

A superintendente da Administração de Serviços Funerários e Cemitérios de Londrina (Acesf), Luciana Viçoso, disse que foram feitas pesquisas em várias áreas da cidade, em parceria com a Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippul).
"Alguns terrenos eram descartados pelo próprio parecer técnico da Sema por conta do tipo de solo, por não atender às condicionalidades exigidas pelas normas ambientais. Definimos essa área da zona norte, o prefeito aceitou disponibilizar esse terreno, estamos encaminhando para autorização legislativa porque é um terreno do município, não seria necessário desapropriar área particular", comentou à rádio Paiquerê AM.
A prefeitura já protocolou o pedido de licença prévia junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pretende começar a pensar no projeto arquitetônico. Atualmente, a zona norte possui o Cemitério Jardim da Saudade, mas o espaço deve ser totalmente ocupado dentro de um ano, de acordo com Luciana.
Ela defende que é preciso pensar em possibilidades para atender à população crescente da região. "Estamos analisando a proposta de um cemitério misto, seria parte dele de jazigos tradicionais e outro de cemitério vertical de gavetário com quatro gavetas, que hoje está sendo muito utilizado no Brasil por conta da falta de espaço", disse.
À rádio Paiquerê AM, ela acredita que o projeto não enfrentará resistências, já que deve ser instalado em uma área industrial.

Funerária faz velório com defunto em moto

Funerária faz velório com defunto em moto
Funerária faz velório com defunto em moto - Vocês já viram a foto que mostra um sujeito fazendo pose em uma moto, em um ambiente fechado, circulando na rede? Nada demais? Mas, se você reparar bem, as flores no canto indicam que é um velório. Um cara fazendo pose em uma moto em um velório. É estranho.
E se eu disser que o cara na moto é o morto? É isso que está escrito na notícia que acompanha a foto.
Mas, será possível? Botaram um rapaz para ser velado em cima de uma moto. Bom, é só uma foto, é muito fácil de fazer uma fraude. O Detetive Virtual vai investigar.
O Detetive Virtual localizou José Torres, em Porto Rico. Ele é tio e ajudou a criar David Colón, o rapaz da moto. Os dois trabalhavam juntos, como motoboys, na capital porto-riquenha, San Juan.
Ele conta que, um dia, um outro motoboy morreu, e ele teve a ideia de fazer o velório em cima de uma moto. Mas a família não autorizou. O David soube da história e disse que, quando morresse, queria o velório daquele jeito. Aconteceu que o David de fato morreu, o tio pediu autorização ao restante da família e assim foi feito.
Nossa equipe também conversou com a dona da funerária. Ela conta que o velório do David foi o segundo velório, digamos, exótico que eles fizeram. O primeiro foi o de um rapaz que queria ficar de pé, após a morte, e a família atendeu ao pedido. Depois, também teve um motorista de ambulância, velado no posto de trabalho. E um militar, que tinha o apelido de Che, e foi velado caracterizado como Che Guevara, com charuto na mão.
A funerária não revela como faz para manter os corpos nessas posições, alternativas. Mas o sepultamento é da maneira tradicional, com os corpos deitados.
Portanto, o morto na moto é verdade! Que coisa, né? Não dá nem para fazer brincadeira com isso. “A única coisa que quero que aconteça no meu velório é que alguém chegue perto e diga ‘vixe, ta respirando’. Quero morrer não”, diz o repórter. Informações do Fantástico.