quinta-feira, 2 de junho de 2011

Empresa fabrica urna funerária para animais

A fábrica produz urnas funerárias para animais de estimação.


'Arrastão' no cemitério gera polêmica popular

Emdurb exigiu retirada de construções e objetos que estavam irregulares na parte nova do Cemitério da Saudade, que pode ter apenas placa no jardim.
      
A falta de padronização na parte mais recente do Cemitério da Saudade - o chamado cemitério-jardim - tem acendido discussões e polêmica junto a familiares de quem foi sepultado no local.
A unidade, que deveria ter apenas grama e uma placa de mármore recobrindo as sepulturas, chegou a receber construções diversas, com instalação de floreiras de mármore, aparato para fotos e até uma garça decorativa, o que é proibido por medidas contratuais desde 1999.
“Esses objetos estavam sendo colocados nas passarelas e atrapalhando até o acesso dos visitantes. Qualquer objeto além da placa é proibido pelo contrato, então resolvemos fiscalizar e fazer com que o local seja, de fato, um cemitério-jardim”, explica Moisés Paixão, presidente da Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano), que é responsável pelo gerenciamento do cemitério.
Segundo Paixão, desde março foram emitidas cartas a cerca de 1 mil pessoas que têm familiares no local. Além disso, foram feitas campanhas para retirada dos objetos. “Mesmo assim, a maioria não retirou e a Emdurb teve de fazer esse serviço. É uma medida dura, até impopular eu diria, mas que precisava ser tomada.”
Todas as sepulturas foram fotografadas e os objetos estão marcados e guardados à espera dos responsáveis. “O cemitério foi feito em forma de jardim e isso precisa ser seguido. Agora, estudamos fazer uma nova parte com jazigos, mas isso deve custar mais caro, já que o espaço utilizado é bem maior”, pontua Paixão.