quinta-feira, 19 de abril de 2012

Pesquisadora desenvolve roupa ecológica para cadáver


SÃO PAULO


Um pesquisadora sul-coreana radicada nos EUA trabalha na criação de um traje especial para cadáveres. O objetivo de Jae Rhim Lee, pesquisadora do MIT (Massachusetts Institute of Technology), é impedir que toxinas decorrentes da decomposição de restos mortais contaminem lençóis freáticos e causem problemas de saúde pública.
Divulgação
Jae Rhim Lee, pesquisadora MIT, mostra sua roupa ecológica para cadáver
Jae Rhim Lee, pesquisadora MIT, mostra sua roupa ecológica para cadáver
O corpo humano abriga mais de 200 poluentes tóxicos e muitas delas se espalham pela terra após a morte, explica a pesquisadora. Lee desenvolve em laboratório fungos que decompõem o corpo humano completamente, sem deixar toxinas.
A pesquisadora cultiva cogumelos dos tipos ostra e shiitake e, para treiná-los na tarefa de decompor cadáveres, alimenta-os com unhas e cabelos de seu próprio corpo.
"Os cogumelos têm potencial para usar os nutrientes dos tecidos humanos e limpar as toxinas industriais do solo. Eficientes decompositores, os fungos fazem esse trabalho melhor que vermes e minhocas", afirma.
A proposta de Lee é que, em breve, todos os mortos sejam vestidos com um traje funerário especial, preparado com os fungos treinados para decompor cadáveres.
A roupa, feita em algodão orgânico, é bordada com um fio tratado com esporos de fungos e um fluído embalsamador rico em nutrientes, que ajuda os cogumelos a se desenvolverem.

Prefeitura recupera capelas de cemitérios municipais


A Prefeitura, por meio da Secretaria de Obras Públicas, investe R$ 208 mil na recuperação das capelas do Cemitério São Bento e do Cemitério das Cruzes. O término das obras está previsto para junho.

Capela de São Bento está com telhado novo reforma termina em junho próximo
As capelas são um local de culto e as reformas eram necessárias e foram reivindicadas pela população. As obras são uma demonstração de respeito da Prefeitura aos fiéis e às pessoas que frequentam o cemitério. Para o prefeito Marcelo Barbieri, a recuperação das capelas nos cemitérios é a segunda etapa da obra iniciada no ano passado com adequações no velório municipal, em parceria com as funerárias locais. “No ano passado investimos em melhorias nas salas de vigília com a instalação do suporte de granito para as urnas fúnebres; troca de pisos e revisão na parte hidráulica e elétrica. Agora, estamos recuperando as capelas”, resumiu o prefeito.

Na capela do São Bento, tradicional cemitério da região central de Araraquara, o investimento de R$ 82 mil contempla a substituição de cobertura de telhas cerâmicas, ripamento, calhas, rufos e condutores de chapa galvanizada. Também serão executados reparos gerais como a impermeabilização da cúpula e de pontos que apresentam umidade com argamassa polimérica; alvenaria interna da platibanda com manta asfáltica e proteção mecânica, além da recuperação do mezanino. Lixamento e calafetação do piso e pintura geral do prédio também estão incluídos na fase de acabamento.
  Capela e sala de promessas No histórico Cemitério das Cruzes, o dos Britos, além da capela, a sala de promessas também será reformada. Os recursos para recuperação dos dois locais são do próprio município, no valor de R$ 126 mil. Os serviços na capela abrangem a troca de piso por granilite com base de concreto armado com tela de aço; impermeabilização de alvenaria interna e externa com argamassa polimérica. Instalação de nova rede elétrica com quadro e distribuição e disjuntores, eletrodutos e cabos; melhorias na rede água pluviais com caixas e drenos. Limpeza e pintura geral completam as melhorias na capela. Já o projeto de revitalização da sala de promessas prevê a troca geral de revestimentos internos e externos das paredes, troca de pisos; substituição da porta de entrada; reparos nas esquadrias com substituição dos vidros; troca dos suportes de madeira e eucaliptos da cobertura de telha cerâmica e pintura geral. Segundo o secretário de Obras Públicas, Valter Rozatto, o Cemitério das Cruzes recebe, anualmente, a construção de 100 a 130 novas sepulturas pra atender à demanda. O Cemitério São Bento não permite mais expansão. 

Funcionários do Cemitério de Camaragibe manipulam ossos sem luvas




Imagem: TV Jornal
Pessoas que moram nas proximidades do Cemitério de Camaragibe, no Grande Recife, reclamam que pelo menos 25 caixões estão jogados a céu aberto, num matagal nos fundos da capela do cemitério. Os vizinhos dizem que o mau cheiro é grande, já que não existe muro separando as residências do terreno. Outra queixa é que os funcionários manuseiam os ossos sem nenhum equipamento de proteção, como luvas.

A Prefeitura de Camaragibe diz que os equipamentos de proteção para os trabalhadores já foram comprados. A construção de um muro para separar totalmente o cemitério das casas está prevista, mas a data ainda não foi definida.