terça-feira, 13 de março de 2012

Autarca proíbe pessoas de morrer

 

Um autarca italiano proibiu os residentes de Falciano del Massico de morrerem, tudo porque a localidade de 3.700 habitantes não tem cemitério. A lei está em vigor desde o início do mês e, até agora, dois idosos já desobedeceram.


Giulio Cesare Fava decretou a proibição porque a aldeia, situada 50 quilómetros a norte da cidade de Nápoles, não tem cemitério, o que cria o problema do que fazer aos falecidos. Os habitantes de Falciano del Massico costumavam ser enterrados no cemitério da aldeia vizinha, mas o plano de alargamento do espaço levou à discórdia entre autarcas e Giulio decidiu construir um local próprio para dar descanso aos mortos.
O autarca garantiu à imprensa que os habitantes ficaram contentes com a medida. “A proibição trouxe felicidade”, afirmou o autarca, acrescentando: “Infelizmente, dois idosos desobedeceram”.

Cemitério com internet permitirá "ficar perto" de entes queridos




Um moderno prédio de nove andares em Quito (Equador), que mais parece um hotel, será o primeiro grande cemitério vertical da América, que contará com conexões de vídeo pela internet para que os familiares, tanto no Equador como em outros países, possam se sentir próximos a seus entes queridos.
Um sofisticado sistema de vídeo permitirá aos familiares dos mortos observarem online, de onde estiverem e a qualquer hora, as urnas de seus entes queridos, para "quando quiserem conversar ou estar perto deles", explicou à agência Efe Marianela Mejía, gerente de negócios corporativos do grupo funerário Memorial, dono do edifício. O serviço também "é importante para os migrantes" que não podem ir ao funeral, já que "poderão estar presentes de forma virtual, por meio de videoconferências".
Construído com tijolo aparente e vidraças escuras em uma área residencial e comercial de Quito, o Memorial Necrópole deverá abrigar as cinzas de até 24 mil mortos, afirmou Marianela. Os cofres com os restos mortais ficarão em urnas de 35 cm³ cada uma, de madeira e com vidros frontais, organizadas em fileiras e colunas que vão de parede a parede e do piso ao teto.
Cada uma das urnas poderá abrigar até dois cofres funerários e o edifício contará também com capela, lanchonete, creche, uma sala de ajuda emocional e outra chamada de "último adeus", onde os parentes poderão se despedir do morto antes da cremação, explicou Marianela. A inovadora iniciativa se adapta ainda aos padrões municipais para aproveitar os espaços com construções verticais, favoráveis ao entorno e o ambiente.
O prédio será inaugurado em 15 de março e neste momento um grupo de operários faz "os últimos ajustes", embora em suas vitrines em um dos andares já estejam os cofres com as cinzas de 500 mortos. Para Marianela, o cemitério não é apenas uma alternativa funerária, mas uma opção integral diante de algo "inevitável e doloroso".
A equipe inclui ainda psicólogos que atendem os parentes e dão orientação espiritual, já que a ideia é "criar uma atmosfera de tranquilidade" para os familiares "conseguirem sair rápido" do choque provocado pela perda de um ente querido. Os organizadores também cuidaram dos aspectos ambientais para cumprir "todas as normativas nacionais e internacionais", acrescentou Marianela, que destacou a incorporação de um moderno "forno crematório de alta tecnologia" para garantir a meta de "poluição zero".
Segundo a gerente, a necrópole de Quito é a primeira desse tipo na América e o grupo Memorial prevê ampliar a franquia para outros países como o Chile e a Colômbia. No Equador, a empresa pretende construir prédios similares no sul de Quito, na cidade litorânea de Manta e em Guayaquil, a mais povoada do país. Em Guayaquil, o cemitério ficará próximo ao estádio de um time de futebol, que ainda não foi informado, já que muitos torcedores querem estar perto de seu clube quando morrem, disse a gerente.

Cemitério para animais vira ponto turístico em Paris

 

Um cemitério para animais virou ponto turístico em Paris, lá estão enterrados cavalos, macacos, pássaros, cães e gatos. Inclusive, famosas estrelas de Hollywood, como Rintintin, e Tassinha.
Para o enterro, o preço varia de acordo com o tamanho do animal e da lápide, o que pode chegar em até R$ 30 mil.

No mês passado, o cemitério foi invadidos por ladrões que reviraram vários túmulos, após uma americana enterrar seu cachorro com um colar de diamantes avaliado em cerca de R$ 20 mil. A polícia continua investigando o caso. Indignados, os donos dos animais exigem tranquilidade e respeito.