quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

PMJP estuda meio de obrigar donos a conservar túmulos, sob pena de devolver patrimônio


A Secretaria de Desenvolvimento Urbano esta estudando uma maneira jurídica de obrigar os donos de túmulos e ossários nos cemitérios de João Pessoa, a cuidar da conservação do patrimônio deles, sob pena de perder a posse ou ter que transferir a propriedade para outra pessoa.
A informação é do diretor do setor de Administração dos Cemitérios da cidade da Sedurb, Zénio Marques, acrescentando que a Prefeitura tem enfrentado um problema sério nos cemitério por causa dos ossários e túmulos que são abandonados pelas famílias.
Ele lembrou que trata-se de uma propriedade privada de concessão perpetua e por isso em casos de má conservação, “a única coisa que a administração do cemitério pode fazer é tapar o buraco e tentar localizar a família para que eles tomem as devidas providências, o que mão é fácil”.
Zénio Marques disse que existem casos em que os donos dos túmulos e ossários são convocados por edital porque os endereços fornecidos não correspondem, ou porque as pessoas se mudaram de bairro ou porque moram em outra cidade.

“As vezes nós montamos plantão no dia de finados para tentar falar com a família sobre a conservação do túmulos, as vezes não aparece ninguém e quando aparece diz que é apenas parente e vai dar o recado ao dono e depois nunca mais aparece ninguém. Nós não podemos fazer muita nada porque mexer no tumulo pode ser considerado violação e isso é crime”, comentou.

O administrador dos cemitérios contou que o problema existe em todos os cemitérios públicos da cidade, um problema que é mais freqüente nos cemitérios mais antigos da cidade como o Boa Sentença, o São José em Cruz das Armas e o Santa Catarina, no bairro dos estados.
Zénio salientou que diante da situação, já que eles cuidam da aparência dos cemitérios mas não podem tocar nos túmulos e ossários privados, a Sedurb esta estudando um meio jurídico para obrigar os donos a cuidarem de suas propriedades.

Casa-se com cadáver da namorada numa cerimónia budista


Os tailandeses Deffy Chadil e Ann acabam de casar, o que é notícia porque a noiva morrera antes da cerimónia, num acidente de viação. O casamento budista, entre um homem e o cadáver da sua namorada, decorreu na província de Surin, Tailândia, e realizou-se na presença de familiares e amigos. O homem é viúvo no momento em que se torna casado.
A história verídica de um casamento entre um homem, Deffy Chadil, e uma morta, Ann, é demasiadamente estranha, mas ocorreu na Tailândia e deve ser encarada com seriedade, apesar de permitir raciocínios surreais: o homem torna-se viúvo no momento em que dá o ‘sim’, a mulher não tem possibilidade de aceitar Deffy, porque casou deitada num caixão.
O casamento não deixa de ter legalidade duvidosa. O tailandês decidiu casar-se com o cadáver da sua namorada, que morreu num acidente de trânsito, para unir as almas na eternidade. A mulher estava vestida de noiva, morta, num caixão.
Esta cerimónia budista decorreu no dia 4 de janeiro, na província de Surin, localizada a noroeste da Tailândia. Estiveram presentes amigos e familiares de Deffy Chadil e a sua namorada Ann.
"O nosso amor era muito grande... Lamentamos não poder voltar atrás no tempo e mudar o destino. Neste dia, cumpri o meu desejo e agradeço a todos os presentes", afirmou Deffy, de 28 anos, neste casamento fúnebre.
O casamento ocorreu quatro dias depois da morte de Ann. Na véspera de ano novo, um acidente de viação tirou a vida à noiva. Estava tudo pronto para o casamento... Deffy decidiu levar avante a cerimónia e casou com uma mulher morta.
Deffy Chadil decidiu partilhar imagens através do Facebook. Mais de 19 mil pessoas manifestaram-se com um “gosto”, outras 750 comentaram e ainda 2770 partilharam uma das fotografias do casamento, num momento em que o noivo beija a noiva.
Uma dessas imagens mostra a Ann vestida de noiva, com uma flor no peito e uma liga branca, enquanto Chadil, com a aliança no dedo, beija a testa da noiva morta.
Refira-se que a morte, na cultura budista, é encarada de forma diferente. Os familiares, durante os funerais, raramente vertem lágrimas e a cerimónia serve sobretudo para meditar sobre os cadáveres e lembrar o que a vida é efémera. Chadil Deffy quer um presente de casamento: reencontrar a sua na sua próxima vida. Até que a morte os una.