quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Título daVeja esculturas em cemitério de Guayaquil, Equador postagem


O Cemitério Geral de Guayaquil, cidade mais populosa do Equador, ocupa cerca de 15 hectares, um terço dos quais foram declarados Patrimônio Cultural da Nação, graças a suas mais de 200 peças registradas como bens patrimoniais imóveis.
Instituto Nacional de Patrimônio Cultural/Efe
Escultura deitada sobre túmulo adorna Cemitério Geral de Guayaquil
Escultura deitada sobre túmulo adorna Cemitério Geral de Guayaquil
Monumentos, tumbas, mausoléus e nichos onde descansam falecidos políticos e artistas notáveis locais, fazem parte de novas rotas turísticas na área, que o Equador oferece pela primeira vez a partir deste mês.
O cemitério foi aberto há quase 170 anos e abriga cerca de 700 mil falecidos.
Instituto Nacional de Patrimônio Cultural/Efe
Escultura de anjos com cruz fazem parte de rota turística no Cemitério Geral de Guayaquil
Escultura de anjos com cruz fazem parte de rota turística no Cemitério Geral de Guayaquil
Guayaquil é também a cidade com o principal porto do Equador, na margem ocidental do rio Guayas. O porto é também um dos mais importantes do Pacífico oriental.
Na cidade, está em andamento um projeto de regeneração urbana chamado Malecón 2000. Trata do antigo Malecón Simón Bolívar, área de 2,5 km de extensão. Inclui monumentos sobre a história de Guayaquil, museus, jardins, fontes, cinema, etc.
Instituto Nacional de Patrimônio Cultural/Efe
Escultura homenageia falecidos no Cemitério Geral de Guayaquil
Escultura homenageia falecidos no Cemitério Geral de Guayaquil

Turismo no cemitério


O Brasil, de maneira ampla, prepara-se para reverenciar seus mortos no próximo dia 2 de novembro, quando os cemitérios recebem grande quantidade de pessoas, que ali chegam para rezar pelos entes queridos que partiram para uma nova dimensão, para colocar flores e ornamentar jazigos e túmulos, mostrando que os que partiram não foram esquecidos. Um momento individual para matar saudades, relembrar momentos especiais e sentir-se, mesmo que psicologicamente, mais próximos dos que lhes foram caros em vida.
Para recepcionar os visitantes, as administrações dos campos santos realizam faxinas, pinturas etc., além de oportunizar que pessoas ligadas ao comércio informal possam auferir alguma renda com a venda de flores, a limpeza de túmulos, o conserto de calçadas, a comercialização de doces e alimentos, entre outros serviços, fazendo com que os cemitérios mostrem-se, no dia dedicado aos finados, como aqueles que antecedem a data, quase que um canteiro de obras em busca das melhores condições possíveis para os dias de visitação que, geralmente, aproveitam a oportunidade para visitar, também, túmulos de amigos e conhecidos, fazendo um giro interno.
Pensando nisto, as capitais e as grandes cidades aproveitam a data, que termina sendo vista como momento, também, para a prática turística, quando os visitantes procuram jazigos de grandes políticos, integrantes do meio artístico, esportivo e, ainda, de pessoas que, na crendice popular, são consideradas milagreiras. Fatos dessa natureza promovem grandes romarias aos cemitérios, cujas administrações, atentas, já preparam esquemas especiais para a recepção.
Rio Grande, em certo aspecto, não é diferente e, embora não tenha o porte de grandes cidades, conta com dois cemitérios antigos e, como tal, com um número razoável de sepulturas onde se encontram restos mortais de personalidades que fizeram parte da história do próprio Município, assim como do Estado e do País.
Dentro dessa verdade, acreditamos que a administração da Santa Casa, a quem pertence o cemitério católico do Município, poderia efetuar levantamento sobre as personalidades que ali estão sepultadas e determinar a construção de placas para colocação junto aos túmulos, indicando nomes, funções e alguma coisa sobre a história de quem ali se encontra.
Muitos até poderão entender que aproveitar os cemitérios para a promoção do turismo pode ser uma aberração, mas certo é que grandes cidades assim procedem, mostrando verdadeiras obras de artes, elaboradas por martelos e cinzéis de renomados artistas e de construtores que tinham o dom da sensibilidade para fachadas de túmulos e jazigos.
Se tivemos, em Rio Grande, antigos cemitérios; se tivemos artistas como Tonietti, Gobbi e outros, que deixaram gravadas, para a eternidade, suas obras e se temos sepultadas personalidades que fizeram história, então, por que não mostrá-las àqueles que nos visitam?

Casal de noivos se casam em cemitério da Grande São Paulo


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O casal Vilmar e Aline diz que escolheu o cemitério para realizar a cerimônia de casamento porque é um local que transmite paz. 

Jovens aprendem História no cemitério


Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo / O professor Edilson Aparecido Chaves adotou o Cemitério Municipal de Curitiba como objeto de estudo para suas aulas
O professor Edilson Aparecido Chaves adotou o Cemitério Municipal de Curitiba como objeto de estudo para suas aulas


O estranhamento inicial é comum. Afinal, o que fazem um professor e uma turma de 70 adolescentes entre os túmulos do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba? A resposta é simples: o estudo da História. As visitas ao cemitério fazem parte de um projeto educacional do professor de História do Instituto Federal do Paraná (IFPR) Edilson Aparecido Cha­­ves, mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Os estudantes, que têm entre 14 e 17 anos, estão matriculados nos cursos técnicos de Processo Fotográfico e Informática. O professor diz que todos adoram participar do projeto, mas nem todos estavam convencidos de que seria uma boa ideia estudar no cemitério. “Quando eu disse que íamos fazer a pesquisa, eles ficaram um pouco desconfiados. Afinal: ‘Cemitério é lugar de mortos’, diziam. Eu respondia que no cemitério a História parou para quem está lá, mas não para quem visita”, conta Chaves.
Segundo ele, o projeto tem longa duração; teve início com as turmas deste ano e continuará com as dos anos seguintes. A proposta é que cada turma dê continuidade ao trabalho já desenvolvido. “Em geral, quando nós professores pedimos pesquisas para nossos alunos, elas se encerram com a entrega do trabalho. Neste caso, a investigação vai além: busca entender o processo de pesquisa e seu objetivo, que tem o intuito de construir novos documentos sobre o que é o cemitério”, explica.
Fazem parte do projeto estudos teóricos, conversas com especialistas, visitas com um dos quatro professores que participam do projeto, fotografias e, no final, a construção de um livro eletrônico sobre a investigação, que deve ser publicado, a partir do próximo ano, no site do IFPR.

Conheça 10 cemitérios que valem a visita

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