quarta-feira, 6 de junho de 2012

Zeladores costuram corpos


A falta de auxiliares de necropsia suficientes no IML tem gerado situações de improviso e demandas ilegais. Com a grande quantidade de corpos para deslocar (da geladeira para as mesas e macas), serrar crânios e abrir tórax, os servidores passaram a “terceirizar” o serviço de fechamento dos cadáveres.

A função, exclusiva do auxiliar de necropsia, passou a ser feita em várias ocasiões pelos zeladores do prédio. Segundo O POVO apurou, na hora do sufoco por não conseguir fechar de 13 a 25 corpos, alguns servidores do IML pagam R$ 1,00 por cadáver costurado por funcionários terceirizados da limpeza. “Não é certo, mas é muito o serviço para dois ou três auxiliares por plantão”, constata uma fonte.(DT)

Números

751
corpos foram necropsiados nos primeiros quatro meses deste ano. Todos vítimas de homicídios à bala registrados na Grande Fortaleza. 

537
cadáveres, vítimas de assassinatos por arma de fogo, foram examinados nos primeiros quatro meses do ano passado. Médicos do IML denunciam que os números referentes a homicídios são subfaturados. 

28,5%
foi o aumento registrado em igual período (quatro primeiros meses de 2011 e 2012) em relação aos assassinatos à bala.

Homem viola túmulo e faz sexo com cadáver de idosa



Um homem é acusado de violar um túmulo e manter relações sexuais com o cadáver de uma mulher de 82 anos, no Cemitério São Pedro, no distrito de Sucesso, no município de Tamboril, a 301 km de Fortaleza, no último sábado, 2. 

De acordo com informações da Delegacia Regional de Crateús, a Polícia encontrou o corpo da idosa, que havia sido enterrada há sete dias, fora do caixão. Em seguida receberam informações de que um homem de 27 anos, conhecido como “Tiririca”, havia dito em um bar que teria praticado sexo com um cadáver. 

A Polícia prendeu o homem e informou que durante o depoimento ele não teria apresentado sinais de arrependimento. O acusado teria planejado o vilipêndio e participado do enterro da idosa para saber onde seria enterrado o corpo. Em depoimento dado à Polícia, Tiririca afirmou que estava sob efeito de cachaça. 


O acusado afirmou que pulou o muro do cemitério e utilizou uma pedra de calçamento para violar a sepultura. Depois de quebrar a parede do túmulo, puxou o caixão, abriu as duas travas e colocou o corpo da idosa no chão. Tiririca afirmou que após o ato, pulou o muro e dormiu na rua próxima ao cemitério. 

Vou Comprar um Cemitério



O governo vai licitar a administração dos cemitérios do Rio de Janeiro. A Santa Casa, entidade sem fins lucrativos que por anos deteve o domínio do negócio, ao que parece não aprendeu como se presta um bom serviço.Mesmo conhecendo minhas limitações para negócios, principalmente sem amigos para dar uma ajuda junto ao governo, confesso que fiquei entusiasmado.
Cemitério não é um negócio da China. É de qualquer lugar. As vantagens deste negócio são imensas. O cliente final não tem como reclamar. Não precisa propaganda e nem mesmo convencer os futuros clientes. É só esperar. Mais dia menos dia eles vão aparecer, não resta dúvida.Meu único receio é a possibilidade de disputa com o Eike Batista. A letra X já significa eliminado em qualquer situação. O X é usado pelo milionário em suas empresas. Nada mais lógico do que ele querer juntar o útil ao necessário. O cemitério do Cajú, por exemplo, passaria a se chamar Xtodos. Já o São João Batista seria o GreenX.
Caso Eike não tenha interesse, e eu consiga comprar um cemitério, tenho muitos planos para revolucionar o negócio.No meu cemitério vou criar a ala dos políticos, a qual será cercada, com toda segurança e com acesso exclusivo. Para alavancar o negócio, em dias especiais, qualquer pessoa, por um real apenas, vai poder entrar no local, escolher seu político preferido e soltar o verbo, como queira.
Por mais um real, pode adquirir sugestão escrita para dirigir ao finado, tipo: Tá vendo ai? Do que adiantou roubar tanto? Tá comendo capim pela raiz, não é? Tá gostoso? E agora vai fazer o que? Não vai dizer nada, vai ficar calado? Claro que haverá seguranças para que o visitante não cometa o crime do artigo 212 do Código Penal: vilipendiar cadáver. Os mais entusiasmados serão contidos com certeza. Nada de querer urinar na sepultura do político, pichar com palavrões. As ofensas devem ser dirigidas em voz baixa, por entre os dentes.
Penso também em uma ala especial para maconheiros. Lá haverá uma plantação de cannabis. Claro que será de plástico, pois ainda não se pode plantar maconha como decoração. Até porque uma plantação de maconha atrairia muitos ladrões, o que aumentaria os custos com segurança. Isto vai de encontro às regras de mercado, principalmente em negócios com o governo, onde investir pouco e ganhar muito é a regra.O necroturismo será alavancado, gerando uma infinidade de empregos. Até o DJ de velório vai existir. Não tenho dúvidas, comprar um cemitério é um excelente negócio.

Juíza determina que prefeitura esclareça condições ambientais de cemitério




  
Da Redação
Em meio às comemorações da Semana do Meio Ambiente, a juíza de Direito Helícia Vitti Loureço, designada à Vara Única e cumulativamente ao Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Guiratinga (328 km de Cuiabá), deferiu parcialmente uma liminar, nesta segunda-feira (04), solicitando informações à prefeitura do município sobre as condições ambientais do cemitério da cidade. A medida visa esclarecer se a decomposição dos corpos sepultados (putrefação) no local pode estar contaminando o lençol freático da região.
A denúncia da possível contaminação foi feita por Antonio Romualdo Neto, um cidadão local que provocou o Judiciário por meio de uma ação popular, direito prezado na Carta Magna a qualquer cidadão brasileiro, no gozo de seus direitos políticos.
“Pelos argumentos e documentos atrelados na petição inicial, mormente pela demonstração do processo de contaminação oriunda do sepultamento de cadáveres, sem a devida licença, tenho que o caso é de saúde pública, e ainda, para evitar maiores repercussões do ato impugnado e a potencialidade lesiva, defiro parcialmente a medida liminar”, pontua a magistrada na decisão.
A magistrada determinou então que o Executivo municipal apresente o Plano de Recuperação Ambiental e Plano de Controle Ambiental (PAC), aprovados pelo órgão ambiental e sua implantação; o alvará de localização e funcionamento e o licenciamento ambiental do cemitério municipal; o plano de remoção de cadáveres, deposição de ossada, controle e disposição de resíduos da atividade, validados pela licença ambiental e; o relatório da quantidade de sepultamentos realizados no cemitério municipal urbano e das vilas rurais, desde o inicio do funcionamento até maio de 2012.
Em todos os casos, a prefeitura possui o prazo de 20 dias para prestar esclarecimentos, sob pena de multa de R$ 5.000,00 por dia de atraso para cada uma das determinações contidas na decisão.