sábado, 10 de dezembro de 2011

Crematório vende energia para reduzir despesas

Quantidade de eletricidade gerada, segundo especialistas, seria o suficiente para fazer funcionar 1.500 televisores

Época NEGÓCIOS Online
 Divulgação
Energia gerada pelo crematório poderia fazer 1.500 televisores funcionarem
Um crematório da Inglaterra levou o termo “fonte de energia alternativa” ao pé da letra. A empresa quer instalar turbinas em dois de seus fornos e usar o calor gerado durante o processo de cremação para comercializar energia. A quantidade de eletricidade gerada, segundo especialistas ouvidos pelo jornal The Thelegraph, seria o suficiente para colocar em funcionamento 1.500 televisores.
Um terceiro forno será usado em breve para fornecer aquecimento para a capela do crematório Durham e seus escritórios. O esquema seria o primeiro do tipo no Reino Unido, mas especialistas do setor dizem que poderia ser seguido por outros projetos semelhantes.
Isso porque muitos crematórios estão substituindo seus fornos para cumprir as metas do governo sobre a prevenção das emissões de mercúrio para a atmosfera. Cerca de 16% de todas as emissões de mercúrio no Reino Unido vêm das obturações nos dentes de pessoas cremadas. Se não for controlado, esse índice pode chegar a 25% até 2020.
Gerido pela prefeitura, o crematório Durham está passando por um projeto de 2,3 milhões de libras para instalar três novos fornos. A primeira fase, que deverá ser concluída no início do próximo ano, vai ver um “sistema de recuperação de calor”, o qual fornecerá aquecimento para o edifício.
Na segunda fase, está prevista a instalação de turbinas nos outros dois fornos para gerar eletricidade. Uma série de celebrações estão planejadas, em um esforço para obter apoio público para o esquema.
A quantidade de eletricidade que poderia ser produzida pelos fornos depende da frequência com que serão usados. O crematório faz atualmente cerca de 2,1 mil “serviços” por ano. Em alguns dias, todos os três fornos são usados.
As turbinas seriam alimentadas pelo vapor produzido a partir de arrefecimento dos gases extremamente quentes – a temperaturas de pelo menos 815°C – que são usados ​​para cremar corpos. Os engenheiros estimam que cada turbina pode produzir até 250 kWh. Uma pequena parte disso seria perdida durante o processo de conversão, no entanto.
Em troca da eletricidade, o crematório receberia uma renda de empresas de energia, sob um regime tarifário. Apenas a “recuperação de calor” da fase um vai fornecer cerca de 2500 libras em aquecimento por mês. No Reino Unido, cerca de 75% dos mortos são cremados.

Justiça suspende atividades de cemitério sem licença

A 20ª Vara Cível de Curitiba decidiu suspender os serviços de sepultamento no Cemitério Parque Jardim da Paz, localizado no bairro Barreirinha, em Curitiba. De acordo com o Centro de Apoio Operacional das Promotorias (Caop) de Justiça do Meio Ambiente, órgão do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que ingressou com a ação civil pública, a empresa não possui licença ambiental.

A decisão da juíza Camile Santos de Souza Siqueira também proíbe a execução de qualquer tipo de obra no terreno, que fica em Área de Preservação Permanente (APP) do Rio Belém. A liminar foi deferida no dia 28 de novembro e foram dados 15 dias para o cumprimento da determinação, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

Segundo a ação civil, de autoria do promotor de Justiça Sérgio Luiz Cordoni, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a Urbanizadora Jardim da Paz, que administra o cemitério, chegaram a firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para que a empresa apresentasse um Plano de Controle Ambiental (PCA), com medidas de controle e monitoramento do ambiente, com vistas a obter o licenciamento do empreendimento. Mas o PCA apresentado pela empresa foi indeferido pela Secretaria. Desse modo, a empresa continuava sem a autorização para realizar os sepultamentos.

Equipe técnica da Promotoria verificou ainda a realização de obras irregulares no terreno, com a retirada de vegetação na APP para fazer um aterro e movimentação do solo, sem autorização de nenhum dos órgãos competentes.

Acesf pode reaver quase 500 túmulos de cemitérios


A Administração de Cemitérios e Serviços Funerários (Acesf) de Londrina poderá retomar 492 túmulos dos cemitérios São Pedro (centro) e Jardim da Saudade (zona norte) por estarem em estado de abandono. Os proprietários já foram notificados em maio deste ano, e até esta semana não haviam tomado as providências necessárias para a manutenção dos jazigos.

De acordo com a superintendente da Acesf, Luciana Viçoso de Oliveira, os proprietários terão até o dia 6 de janeiro para contatar a Acesf. Ela esclarece que a partir do contato, os proprietários terão um prazo de cerca de 30 dias para providenciar a manutenção no local. Ela explica que somente um reboco, serviço não tarifado, pode resolver o problema.

Nos dias 16 e 27 de dezembro, a Acesf publica no jornal Folha de Londrina, a lista dos proprietários que estão com a pendência. A relação também poderá ser verificada no site da Acesf.

No último levantamento, em maio deste ano, a Acesfr apontou 1,2 sepulturas abandonadas.

No início do ano, cerca de 300 proprietários perderam os túmulos no cemitério Padre Anchieta por não regularizarem a situação. (Com informações da rádio Paiquerê AM)

Baratas dominam região do cemitério

Quando o sol se põe, quem vive ou trabalha próximo à Rua Primo Monteschio, em Maringá, passa a conviver com vizinhos nada agradáveis. Todas as noites, especialmente as de muito calor, centenas de baratas invadem a calçada e os muros do Cemitério Municipal.

A invasão resultou em queixas à Vigilância Sanitária. Fotos enviadas por moradores mostram parte do muro coberto pelos insetos. O coordenador do cemitério, Carlos Parolin, diz nunca ter visto algo parecido em 21 anos de serviço. "É a primeira vez que ouço reclamações desse porte." O próprio coordenador diz não ter visto o grupo de baratas passeando pelo arredores porque o expediente termina às 17 horas e as pragas só aparecem na calada da noite.

Para espantá-las, a administração decidiu dedetizar muro e bocas-de-lobo. O trabalho, feito nesta semana, durou 2 dias. "Aplicamos um veneno diferente, mais concentrado." O inseticida já fez efeito, disseram os funcionários.

Odiadas

Das 10 milhões de espécies de insetos na Terra, a barata é a mais temida e odiada – pelo menos entre as mulheres. A comerciante Ubiraci Lobo, dona de uma lanchonete na Rua Primo Monteschio, não gosta nem de cogitar de onde saem tantas baratas. "É assustador. Elas ficam amontoadas no muro e na calçada a gente tem que caminhar desviando delas."

A comerciante mora a meia quadra do cemitério e há 4 anos faz o trajeto pela Rua Primo Monteschio para ir e voltar do trabalho. No apartamento onde mora, teve de aplicar veneno nos vãos das duas portas de entrada e nos ralos. "Mesmo assim, sempre aparece uma ou outra."

Parolin conta que a origem das baratas não é os túmulos. "Elas devem vir da galeria pluvial."



O coordenador disse que agora os funcionários ficarão atentos à ocorrência de novas invasões. "Queremos entender se foi algo esporádico." Ele pede ajuda dos moradores para que avisem a administração sobre novas invasões.