quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Falta de coveiros provoca fila de caixões em cemitério de Aracaju

Foto: Reprodução/ TV Atalaia

A espera para o sepultamento gerou tumulto dentro do cemitério (Foto: Reprodução/ TV Atalaia)

Nessa segunda-feira (30) famílias que foram fazer sepultamentos no cemitério São João Batista enfrentaram espera e muita indignação. Com apenas um coveiro trabalhando uma fila de carros funerários se formou em frente ao cemitério e algumas pessoas esperaram mais de duas horas para enterrar familiares.
Para a enfermeira Silvia de Jesus, a situação foi uma falta de respeito com a dor das famílias."A gente chega aqui triste por perder um ente querido e ainda tem que enfrentar essa falta de organização. Precisei esperar quase três horas nessa fila desumana", desabafou.
Sem funcionários no cemitério as próprias famílias retiraram os caixões dos carros e levaram para dentro do cemitério, onde a revolta e as reclamações continuaram. Segundo a diarista Eliane de Melo, ao chegar no cemitério não havia nenhum coveiro no local. "É um absurdo, só chamaram esse coveiro porque a fila ficou muito grande, mas não tinha ninguém aqui para fazer o enterro", declarou.
A fila de caixões dentro do cemitério provocou tumulto, pois a costumeira espera presente em outros setores chegou até a hora do sepultamento. "Até aqui no cemitério a gente tem que entrar na fila, a gente já enfrenta fila em banco, hospital, mercado, mas aqui é um absurdo. A família já chega aqui no sofrimento e ainda tem que entrar em fila de mais de duas horas", declarou a feirante Maria Fonseca dos Santos.
Diante da pressão dos familiares o coveiro não quis falar sobre a situação. De acordo com a Emsurb, o problema foi atípico e causado porque um dos coveiros foi acompanhar o sepultamento de um familiar e isso provocou o atraso nos outros sepultamentos que estavam programados para o mesmo horário.

Família quer processar funerária na serra catarinense

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Jatir Fernandes
Por Eduarda Demeneck editado por Patrícia Pozzo
IGP demorou dois dias para liberar o corpo da vítima
Fábio Moraes Júnior, 31 anos, morreu no último sábado (28), vítima de um acidente na BR 116, em Correia Pinto, três pessoas estavam no veículo. Os outros dois foram encaminhados ao hospital de Lages. Fábio foi levado ao Instituto Geral de Perícias (IGP), antigo IML para o exame de necropsia. Segundo a mãe do rapaz, Maria Bernadete, o corpo do filho foi liberado 48 horas depois da batida.
O problema aconteceu porque uma segunda família também apareceu para o reconhecimento do corpo. Segundo a esposa do condutor do veículo uma funerária de Correia Pinto teria dito a que o marido dela havia morrido. Ao chegar aqui no IML a surpresa, o corpo era de outro homem.
A sensação da família foi de revolta, a mãe acusa a funerária de ter atrasado a liberação do corpo do filho, e diz que vai acionar a justiça alegando danos morais.
O coordenador do Instituto Geral de Perícias (IGP) André Luiz de Melo, explica que como havia dúvidas em relação a identidade do corpo foi preciso um exame digital, vindo de Florianópolis.

Donald Trump planeja construir cemitério em seu clube de golfe

Nova York, 31 jan (EFE).- O magnata americano Donald Trump planeja construir um cemitério 'muito discreto' para ele e sua família em seu clube de golfe de Bedminster (Nova Jersey), publicou nesta terça-feira o jornal 'Star Ledger'.

Trump pretende que os membros do exclusivo clube, que pagam US$ 300 mil ao ano, possam ser enterrados em um cemitério de seis mil metros quadrados que seria construído próximo ao complexo esportivo e contaria com uma área especial para o multimilionário e sua família, explicou seu assessor Ed Russo.
'Trump e eu temos a mesma idade: 65 anos. É uma realidade que todo mundo tenta ignorar, mas nós estamos começando a pensar nisso', declarou Russo.
O assessor do milionário afirmou que o cemitério 'será muito discreto, não uma manifestação estridente para chamar a atenção' e acrescentou que ambos querem garantir que 'tudo aconteça de forma respeitosa e apropriada'.
Russo destacou ainda que os sócios do Trump National Golf Club 'apoiam totalmente' o projeto.
'Onde você prefere descansar: em algum cemitério que, duas gerações depois, ninguém lembrará onde você está, ou em um campo de golfe, onde as gerações futuras aproveitarão seu tempo livre?', questionou Russo.
No entanto, os trâmites podem levar dois anos até que recebam sinal verde das autoridades locais, acrescentou o 'Star Ledger'.
Esta não é a primeira tentativa de Trump, dono de um império imobiliário no qual trabalham mais de 20 mil empregados, de destinar as instalações de seu campo de golfe a outros usos.
Em 2007, propôs erguer nele uma luxuosa capela nupcial que se transformaria posteriormente no mausoléu da família, mas as críticas e a possível interferência no funcionamento normal do campo fizeram-no desistir do projeto, lembrou o jornal. EFE