segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Americano pediu para ser enterrado em uma bola de boliche

 

boliche, EUA, enterrar, urna funerária
© SXC.hu

Recentemente, um paciente com câncer, o norte-americano de 48 anos Tony Guarino, chocou sua família com uma demanda muito incomum.

Tony Guarino é um grande fã de boliche. Seu apartamento está atravancado pelos troféus conquistados na pista, os jornais locais têm repetidamente escrito sobre Guarino. Quatro anos atrás, ele adoeceu com câncer de próstata. Quando os médicos disseram a Guarino que ele nunca seria capaz de praticar seus esportes favoritos, Tony anunciou que queria ser enterrado em uma bola de boliche e inscreveu o pedido em seu testamento.
A empresa produtora de equipamento de boliche aceitou com prazer e entusiasmo a encomenda de uma urna funerária, feita como uma bola de boliche.

Coveiros de cemitério público em Paulista paralisam atividades

0dfe19da8266aa171a25d3ca9881899f.jpg

Foto: Divulgação/Cemiteriocamposantopaulistape.blogspot.com.br

Do NE10
A greve dos servidores públicos tem dificultado o andamento dos serviços em todo o país e o último município atingido foi o de Paulista, situado no Grande Recife a 17 km da capital: os dois coveiros do único cemitério público da cidade, o Campo Santo São José, paralisaram suas atividades desde a manhã desta segunda-feira (13).

De acordo com a Prefeitura de Paulista, os (dois) coveiros entraram em greve pois até esta segunda ainda não haviam recebido o pagamento do salário referente ao mês de julho. A prefeitura ainda informa que já liberou a quantia para a empresa terceirizada Marcole, responsável por repassar o dinheiro para os funcionários.

O diretor do cemitério, José Carlos Alves, afirma que os serviços não deixarão de ser prestados à população, já que foram contratadas duas pessoas para substituir os grevistas. "Dois voluntários já estão trabalhando no local, o trabalho não vai parar", destacou.
A cidade conta com apenas dois cemitérios: o privado Morada da Paz, privado e o público Campo Santo São José, localizado no bairro de Arthur Lundgren II, na PE-15.

Ex-vendedor de flores no cemitério hoje lucra com floricultura virtual

Clóvis Souza, proprietário da Giuliana Flores

 

Clóvis Souza, proprietário da Giuliana Flores

Vender flores em um cemitério foi o que mostrou ao empreendedor Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores, o caminho para o sucesso. Aos 10 anos, ele era ajudante em uma floricultura vizinha do Cemitério da Quarta Parada, na Mooca, em São Paulo, e, durante a adolescência, montava arranjos e prestava serviços a diversas lojas.
Em 1990, aos 19 anos, uma oportunidade despertou seu tino empreendedor. “Fui com um amigo colocar uma placa de ‘aluga-se’ em um imóvel e vi que era um excelente ponto comercial. Em vez de colocarmos a placa, fomos para a imobiliária e aluguei, assim, sem nenhum planejamento”, diz. Ali, abriu sua primeira floricultura.
A aposta se mostrou promissora ao unir boa localização, numa avenida movimentada em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, com o conhecimento técnico que ele já tinha. Além disso, sua então pouca experiência já havia lhe dado a noção de que, para ter sucesso, era preciso fazer coisas novas para se diferenciar da concorrência.
O empreendedor ia para Embu das Artes (27 km a oeste de São Paulo) comprar peças de madeira para incrementar os arranjos, possuía um catálogo com fotos e códigos para fazer vendas por telefone e até a decoração da loja era diferente. “Tinha cipós pendurados do teto ao chão, o que era muito legal para a época. As floriculturas eram muito tradicionais.”
Apesar do tino para a inovação, faltava-lhe o conhecimento em gestão de empresas. “Eu sabia que tinha que comprar flores, produzir os arranjos, vender e entregar. Meu primeiro funcionário foi um motorista, para eu poder ficar mais tempo na loja. Fui aprendendo com o tempo a colocar preços nos produtos e a cuidar das contas para ter lucro”, afirma.

Expansão só veio com a internet

Dez anos depois, com a loja já consolidada, ele resolveu apostar em outro mercado promissor: a internet. Mas não se arriscou nesse universo sozinho. Por não ter conhecimento em comércio eletrônico, ele investiu. Contratou especialistas e alugou uma plataforma web para o processamento das compras.
Após quatro anos, a empresa deslanchou com a construção de uma estrutura própria de tecnologia da informação e com a contratação de mais profissionais, inclusive uma equipe de marketing on-line. Hoje, é uma das maiores no comércio virtual de flores, com 18 mil pedidos por mês, em média, entregues em cinco mil cidades do Brasil.
“Eu não vendo flores, eu vendo logística. A pessoa que compra flor é ansiosa, é um produto emocional, que tem que chegar no dia certo”, declara Souza. Ele conta que a empresa investe em tecnologia, como envio de mensagem no celular para confirmação da entrega, possui parceria com três transportadoras e realiza entregas de manhã, à tarde e à noite.
Entretanto, chegar a esse modelo levou um tempo. “No início, eu queria vender tudo para todos os lugares, mas nem todos os produtos podem viajar. Eu tive que aprimorar embalagens, ver o que pode ser manuseado ou não. Hoje, a oferta de produtos no site é separada entre ‘Para todo o Brasil’ e ‘Grande São Paulo’”, declara.

Produção é centralizada para garantir padrão


  • Divulgação
  •     Loja física cresceu, mas 60% do faturamento da empresa é proveniente das vendas online
Todos os produtos saem de um centro de produção único. O empreendedor explica que não é possível estabelecer parcerias com floriculturas locais de outras regiões do Brasil porque a empresa oferece produtos de empresas parceiras que não estão presentes em todos os lugares, como as chocolaterias Kopenhagen e Havanna.
A loja que começou com 32 metros quadrados hoje possui 560 metros quadrados e 12 funcionários. No site, que tem operação separada, são 127 funcionários. A loja virtual é fornecedora de grandes varejistas online, como Extra, Casas Bahia, Ponto Frio, Americanas.com, Ricardo Eletro, entre outros, e responde por 60% do faturamento da empresa.
O sucesso é tão grande que Souza lançou outras duas empresas virtuais: a Nova Flor, que também vende flores, mas com foco na nova classe média, e a Cestas Michelli, especializada em cestas de café da manhã e outras ocasiões.