segunda-feira, 3 de junho de 2013

Grupo rouba ossada de cemitério e faz sopa

As autoridades já sabem quem cometeu o crime, e está realizando busca para encontrar os suspeitos
A Polícia Civil de Madre de Deus, na Bahia, investiga o roubo de ossada no cemitério público, que teve queixa registrada na delegacia na segunda-feira (07). Segundo a ocorrência, três pessoas teriam oferecido uma sopa feita com os restos mortais a uma pessoa portadora de deficiência mental e física.
De acordo com informações da polícia, as autoridades já sabem quem cometeu o crime, e está realizando busca para localizá-los.
Segundo uma fonte, que prefere não ser identificada, os suspeitos são duas meninas e uma travesti, todos usuários de droga. Ela conta que os ossos estavam em um saco plástico reservado para ser devolvido à família quando foram roubados pelo grupo. Segundo ela, um homem que passava pela rua e conhece os suspeitos conseguiu evitar que a vítima tomasse a sopa.

Primeira visita guiada ao cemitério municipal de Curitiba é um sucesso

 

Durante duas horas, os visitantes caminharam entre os quase 6 mil túmulos
03/06/13 às 18:02 SMCS
Visita no cemitério (foto: Everson Bressan/SMCS)
 
Um grupo de 30 pessoas participou de uma expedição inusitada na tarde desta segunda-feira (3). Guiados pela pesquisadora e presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, Clarissa Grassi, os visitantes percorreram as ruas e alamedas do cemitério mais antigo da cidade, o São Francisco de Paula. A atividade faz parte das ações da Semana do Meio Ambiente e teve as vagas rapidamente preenchidas para todas as sessões (outros grupos estão marcados para esta terça, quinta e sexta).
Durante duas horas, os visitantes caminharam entre os quase 6 mil túmulos que estão no local. “Muitos são preciosidades trazidas da Europa, feitas em materiais nobres, como mármore de Carrara, por artistas renomados”, explica Clarissa. Ela informa que aquele é o maior acervo de esculturas de Curitiba e que não seria possível calcular o seu valor financeiro.
“A arte tumular serviu durante muito tempo como forma de diferenciação social e demonstração de poder”, diz a pesquisadora. O cemitério São Francisco de Paula, fundado em 1853, guarda túmulos de pessoas muito importantes na formação da cidade e também gente comum.
“É um museu a céu aberto. Podemos entender o ciclo econômico e migratório da cidade”, explica. Autora de um livro sobre o assunto - Um Olhar...A Arte no Silêncio -, Clarissa conta que o cemitério São Francisco de Paula foi fundado após mais de 50 anos de discussões entre Prefeitura e Câmara Municipal.
Para substituir os enterros que aconteciam nas igrejas, era preciso achar um local afastado do centro da cidade, que na época era a Praça Tiradentes, que ficasse no alto e fosse bem ventilado. “O local escolhido foi o terreno onde está o cemitério São Francisco de Paula, cujo acesso era tão difícil e cheio de lama que quando chovia muito não era possível chegar até ele”, conta Clarissa.
Esta e outras histórias foram ouvidas com muita atenção pelo advogado Rogério Dumke, de 35 anos, que realizou a visita guiada pela segunda vez. “Anos atrás fiz esta mesma visita por pura curiosidade, mas a partir dali passei a pesquisar o assunto na internet e a me interessar mais”, diz.
Ele confirma que começou a conhecer mais sobre a história da cidade após visitar pela primeira vez o cemitério o que despertou um interesse cultural e histórico pelo assunto. “Tantos nomes de ruas estão sepultados aqui, fiquei curioso para saber mais sobre estas pessoas”, comenta.
Restos mortais de diferentes épocas colocam lado a lado nomes que tiveram destaque na Revolução Federalista, renomados produtores de erva-mate, personalidades como Trajano Reis, Barão do Serro Azul, João Gualberto, nobres e importantes políticos e religiosos do Paraná.
Segundo Clarissa, o túmulo da mártir local Maria Bueno, assassinada num crime passional em 1893, é o campeão de visitas. “Recebe mais de cem pessoas por dia”, afirma a pesquisadora.
Para a nutricionista Letícia Sell, que fez a visita acompanhada de sua mãe, a jornalista Zélia Sell, foi o interesse na parte histórica do passeio que a fez ingressar no grupo. “Esta visita permite entender melhor a história de Curitiba”, cita
Zélia diz que foi uma surpresa o grande interesse do público na visita guiada. “Como membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, busco aqui material de pesquisa para meu trabalho, mas percebo que o assunto tem despertado um grande interesse geral nas pessoas”, diz.
Potencial turístico
Em várias cidades do mundo, os cemitérios fazem parte da lista de monumentos e pontos turísticos mais visitados. A pesquisadora cita como exemplo o Père Lachaise, de Paris, onde estão sepultadas celebridades como Edith Piaf, Allan Kardec e Jim Morrison. “É o quarto local mais visitado pelos turistas que vão a Paris, lembrando que o Museu do Louvre e a Torre Eiffel estão na mesma cidade”, afirma Clarissa.
Potencial ainda a ser explorado em Curitiba, o interesse pela arte tumular e pela história dos cemitérios tem crescido. “Fiz a inscrição na visita guiada pelo interesse pessoal, mas também profissional”, conta o hoteleiro curitibano Igor Pizaia, de 26 anos.
“Eu gosto da arquitetura que encontro aqui e da sensação agradável de paz e contemplação”, explica Pizaia. “Mas também acredito que haja um grande potencial a ser explorado pelo turismo, algo que vi em visitas que fiz a cemitérios do exterior, como Buenos Aires e Glasgow, na Escócia”, afirma.
A diretora do departamento de Serviços Especiais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (MASE), Patrícia Rocha Carneiro, informa que está em estudos na Prefeitura de Curitiba possíveis parcerias para viabilizar que as visitas guiadas sejam inseridas no calendário fixo do cemitério mais antigo da cidade.

Feira funerária tem lápide inteligente e caixão biodegradável

Você consegue imaginar uma lápide colorida, com fotos do falecido e com um código para ler sua biografia na internet? Esta é apenas uma das inovações da Funermostra, uma feira de produtos funerários realizada em Valência, na Espanha. No evento, que reúne mais de 120 expositores internacionais, você também pode encontrar carros funerários com HDTV, caixões de plástico e papelão biodegradáveis e motos Harley Davidson com suporte para levar o falecido para o local de seu descanso final. Confira as principais novidades desse mercado:



Caixão biodegradável
Eles já começaram a ser conhecidos como caixões anticrise ou caixões ecológicos. Isso porque um modelo feito de papelão reciclado da empresa RestGreen custa cerca de US$ 190, enquanto os caixões tradicionais podem chegar a US$ 1.700. "Além de ser o caixão mais barato do mercado, ele é ecológico e biodegradável, se desfazendo completamente no solo em cerca de seis meses ", explica Javier Ferrandiz, sócio da empresa.



Embora seja feito de papelão, ele resiste a um peso de até 200 quilos. O modelo completo, que pode ser personalizado com fotos ou imagens, vem com uma caixa de madeira na qual você coloca um caixão de papelão. "Desta forma, o funeral pode colocar e tirar os ecocaixões", disse o empresário.



Carros funerários com HDTV
Mais do que carros funerários, esses Mercedes-Benz se parecem mais com naves espaciais. A empresa Bergadama, que tem sede em Barcelona, instala nesses carros o que há de mais moderno em termos de tecnologia, desde iluminação LED a cores personalizadas, ativadas por controle remoto.



A tecnologia Drieam Film permite que se coloque uma camada de polímeros e cristais líquidos nas janelas do veículo, que funcionam como uma cortina. Se as partículas de cristal líquido recebem uma corrente eléctrica, bloqueiam a passagem da luz, impedindo o caixão de ser visto a partir do exterior do veículo. Alguns modelos também possuem uma televisão de alta definição, que pode projetar imagens e vídeos durante a cerimônia. O preço desses carros funerários? Entre US$ 78 mil a US$ 103 mil.



Lápides com código QR
À primeira vista, as lápides Vitrolap lembram capas de revistas ou perfis de redes sociais. Algumas são coloridos, com fotos do falecido, com paisagens e frases. "Há uma revolução no mundo do funeral. Costumamos usar costumes e estética muito antigas, enquanto podemos muito bem ser criativos", diz Angel Maria Juste Aranda, diretor da empresa.



Feita de vidro resistente, a lápide tem a qualidade de uma imagem de alta definição e também permite que você inclua um código QR - uma espécie de código de barras que ao ser "lido" pela câmera do celular, ele leva a um site. "Com um smartphone, você pode se conectar a um site ou a um blog para ler sobre o falecido, ver suas fotos, ouvir suas músicas favoritas. E também é uma forma de o falecido continuar a viver na internet." Essas lápides custam cerca de U$ 190.



Enterro sem sair da moto
Depois de ir ao funeral de três amigos motociclistas, Daniel Quiroga Guindín sentiu que estava faltando algo: uma longa linha de motos Harley Davidson a rugir seus motores durante o adeus aos amigos. "É assim que eu gostaria que fosse meu funeral", conta Guindín, também motociclista, da Funeraria Carranza, de Vizcaya.



A partir daí, surgiu a ideia de adaptar uma Harley Davidson preta para transportar caixões em um serviço que inclui ainda obituários e lembretes com estética da famosa motocicleta. "Em muitos países, os funerais são bastante solenes e tratados de forma clássica. Mas muitas pessoas querem dizer adeus a seus entes queridos de outra forma, como tendo suas cinzas jogadas de balão ou ultraleve", diz Guindín. Esse tipo de funeral tem um custo entre US$ 390 e US$ 1.000.



Caixões refrigerados
No interior dos caixões da empresa CEABIS expostos na feira, há duas garrafas de champanhe. Tudo para demonstrar sua capacidade de refrigeração. Eles são adaptados com sistema de ar condicionado, que permite preservar o corpo do falecido durante dias. "É um produto destinado para famílias que ainda têm o hábito de velar seus entes queridos em casa. E é uma ferramenta muito útil para as áreas quentes", diz Jesus Fernandez Godoy, gerente da empresa. A novidade custa em torno de US$ 3.900.

Cemitério de animais irregular cobra R$ 700 por sepultamento em Maceió

Um cemitério para animais localizado na Via Expressa, em frente a um condomínio de luxo, foi interditado pela Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma). Segundo o órgão, o local não tem autorização para funcionar. O curioso é que, mesmo irregular, a direção do cemitério cobra R$ 700 para o sepultamento de animais, conforme veiculado no Jornal da Pajuçara Noite.
No terreno, há placas de cimento com o nome do animal, com a data de nascimento e falecimento. Mas a reportagem de Kelly Cordeiro mostra que a maioria dos túmulos está quebrada, e o mau cheiro toma conta do lugar.
A preocupação é que chorume dos corpos em decomposição estejam contaminando o terreno e o lençol freático.
Assista à reportagem completa: