quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Como funciona um crematório?

É magrinhos e magrinhas de acordo com a pesquisa que achei na internet!
Ferrou pro nosso lado! Vejam Por Que!

Um crematório é um forno que reduz cadáveres a cinzas. Para tanto, submete os corpos a temperaturas altíssimas – até 1 000 0C (um forno doméstico mal e mal atinge os 300 0C). O processo leva em torno de uma hora. Mas esse tempo pode variar de acordo com o peso da pessoa: um sujeito magro, por exemplo, demora
mais que um obeso, já que a gordura age como combustível e aumenta a intensidade do fogo.
Procedimento adotado desde a Pré-História (queimavam os mortos para evitar a aproximação de feras), a cremação está longe de ser uma unanimidade entre as religiões. Ela é aceita entre cristãos, budistas e espíritas; já os judeus e os muçulmanos a proíbem. Se em alguns países do hemisfério norte o número de cremações chega a superar o de enterros, no Brasil apenas cerca de 5% dos cadáveres são cremados. "Até pouco tempo atrás, só existiam crematórios públicos. As prefeituras nunca quiseram divulgá-los", afirma Jayme Adissi, empresário do ramo funerário e presidente do Sindicato de Cemitérios Particulares do Brasil. Uma cremação pode custar de R$ 360 a R$ 2 000, fora o preço do caixão.

1. VELÓRIO TRADICIONAL
Assim que chega ao crematório o corpo é levado à sala de cerimônia para ser velado. No final da homenagem, a urna desce (numa alusão ao sepultamento) por um elevador até uma ala subterrânea, onde a cremação será feita.

2. METAIS REMOVIDOS
Sem abrir o caixão, um profissional passa o detector de metais portátil na altura do peito do cadáver para certificar-se de que não há marcapasso no corpo. O aparelho pode explodir devido à alta temperatura do forno. Também retiram-se as alças de metal e os vidros do caixão.

3. FILA PARA O FORNO
Por lei, deve-se aguardar 24 horas após o óbito antes de dar início à cremação propriamente dita. Mas, nos crematórios mais procurados, os corpos chegam a ficar até dois dias na fila de espera. Enquanto não são cremados, eles permanecem em uma geladeira a 0 0C.

1. DUAS CÂMARAS
A câmara primária é o espaço reservado para o caixão; a secundária tem por função requeimar os gases provenientes da combustão. Ambos os recipientes são forrados por tijolos refratários (destaque).

2. ENTRA O CORPO
O caixão com o cadáver é colocado quando o forno ainda está frio. A câmara primária só é posta para funcionar quando a secundária atinge 500 0C.

3. FUMAÇA SEM CHEIRO
Os gases descem até a câmara secundária através de uma passagem que os força para baixo. Após a passagem pela câmara inferior, a fumaça sairá pela chaminé isenta de cor, cheiro e agentes poluentes.

4. NO FIM, SÓ CINZAS
As cinzas de um adulto pesam entre 1 quilo e 1 quilo e meio e são recolhidas por uma abertura no forno. Frias, elas passam por um ímã, que recolhe eventuais metais, e, por fim, são trituradas para que o tamanho dos grãos fique uniforme.

Fonte: Revista Abril

Crematório pode aquecer piscinas na Inglaterra

Na tentativa de poupar uma grana a prefeitura de Redditch Borough Council teve uma ideia para lá de esquisita. Usar o calor de um crematório para aquecer a água das piscinas. É isso mesmo!

A proposta apareceu para economizar cerca de 38 mil reais por ano. Se aprovado, será o primeiro lugar na Inglaterra a utilizar tal expediente. E a administração já quer expandir a ideia para aquecer mais dois centros de lazer.

O calor da incineração do crematório atinge a 800 graus celsius. Os chefes do conselho, que deram a idéia, consideram que esta é a forma mais ecológica de aquecer as águas.

"Eu não sei o quão confortável as pessoas se sentem sobre a piscina ser aquecida devido à morte de um ente querido. Eu acho que é um pouco estranho e assustador. Não estou confortável com isso. Acho que economizar dinheiro pela morte de algum membro da família ou amigo é um pouco doente. Creio que vai causar tumulto e pode até mesmo fazer com que as pessoas parem de usar as instalações, o que perderia o dinheiro do conselho", disse Simon Thomas, da administração funerária, Thomas Brothers Funeral.

A líder do conselho da administração local, Carole Gandy, defendeu os planos:

"Eu prefiro usar a energia em vez de simplesmente vê-la sair da chaminé e aquecendo o céu. Isso não fará absolutamente nenhuma diferença para as pessoas que estão usando o crematório para os serviços. Reconheço que algumas pessoas podem não gostar, mas eles não têm que usar o nosso crematório", afirmou ao jornal inglês “The Telegraph”.

Na quinta-feira uma reunião pública vai discutir o assunto.