segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Autarca questiona pagamento de taxa de audiovisual por cemitério

O presidente de uma pequena freguesia do concelho de Oliveira do Hospital interrogou-se hoje, segunda-feira, se será para as "sessões da meia noite" a cobrança de taxa de audiovisual pela EDP numa ligação eléctrica para o cemitério.
 
Autarca questiona pagamento de taxa de audiovisual por cemitério
 
""Taxa de audiovisual" no Cemitério. Será humor negro, pago à razão de 1,84 euros por mês. Será engano ou é mais um "roubo" institucionalizado", questionou em comunicado o autarca de Vila Franca da Beira.
João Dinis explicou à agência Lusa que decidiu solicitar uma ligação eléctrica, para não ter de pedir electricidade aos vizinhos quando há trabalhos no cemitério, e porque no seu interior tem uma capelinha.
A surpresa veio a seguir, não obstante estar identificado no contrato com a EDP que se destinava ao cemitério, é cobrada na factura a taxa para o audiovisual.
 "É um absurdo, uma coisa insólita. É um roubo institucionalizado", sustentou o presidente da junta de freguesia, frisando que a situação assume maior relevância num momento em que a autarquia se vê confrontada com um corte de 8,6 por cento nas transferência do Orçamento de Estado para 2011.
João Dinis admite que possa haver algum cemitério, nomeadamente em Lisboa, que tenha uma sala de recepção com televisor, mas não o de uma pequena freguesia do interior, como a sua, com cerca de 500 eleitores.
A contestar "o absurdo" da situação, e também os cortes nas transferências financeiras à freguesia, o presidente da Junta enviou uma exposição ao Presidente da República, primeiro ministro, ministro da Administração Interna, grupos parlamentares e ao presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).

Nenhum comentário: