segunda-feira, 25 de abril de 2011

Semulsp convoca para recadastramento de sepulturas em Manaus

O recadastramento e o reaproveitamento das sepulturas são iniciativas que permitem à Semulsp descartar riscos do chamado “apagão funerário”.
 
[ i ]Prefeitura que evitar um apagão funerário na cidade. Foto: Arlesson SicsúPrefeitura que evitar um apagão funerário na cidade.

Manaus - Os concessionários de sepulturas de 14 quadras do Cemitério Nossa Senhora Aparecida, no Tarumã, estão sendo convocados pela Prefeitura de Manaus para fazer o recadastramento da concessão. Esse recadastramento é necessário para que a prefeitura mantenha controle sobre as sepulturas que são conservadas pelos familiares e as que foram abandonas e que ainda podem ser reaproveitadas.
Os concessionários das sepulturas localizadas nas quadras 1, 2, 3, 4, 5 e 6 e 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26 devem comparecer ao Cemitério Nossa Sra. Aparecida, procurar a administração e reinscrever a concessão. Aqueles que não fizerem o recadastramento podem perder a sepultura, caso ela esteja abandonada por mais de cinco anos. Assim, o recadastramento é obrigatório de quatro em quatro anos e é feito por etapas, dentro de cada uma das seis unidades dos cemitérios urbanos, pelo Departamento de Cemitérios (Decem), divisão da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp).
O recadastramento e o reaproveitamento das sepulturas são iniciativas que permitem à Semulsp descartar riscos do chamado “apagão funerário” que vez por outra surge como notícia na imprensa local.
O Diretor de Cemitérios, Sidney Wanderley, garantiu que a Secretaria Municipal de Limpeza e Serviço Público (Semulsp) realizou um levantamento que aponta que existem áreas suficientes para atender a população por pelo menos mais dez anos. Segundo Wanderley, no cemitério Nossa Senhora Aparecida existem 120 mil sepulturas. Destas, 30% estão abandonadas restando o total de mais de 30 mil sepulturas, que após o recadastramento poderão retornar para o município.
“Solicitamos que as pessoas compareçam para recadastrar a sepultura de seus entes. Eles tem 90 dias (até 18 de julho) para fazer isso. Após esse período, os restos mortais das sepulturas consideradas abandonadas serão armazenados em sacos apropriados e depositados no ossário do cemitério”, completou. Não haverá perda dos restos mortais que terão identificação e datação.

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