sábado, 10 de dezembro de 2011

Baratas dominam região do cemitério

Quando o sol se põe, quem vive ou trabalha próximo à Rua Primo Monteschio, em Maringá, passa a conviver com vizinhos nada agradáveis. Todas as noites, especialmente as de muito calor, centenas de baratas invadem a calçada e os muros do Cemitério Municipal.

A invasão resultou em queixas à Vigilância Sanitária. Fotos enviadas por moradores mostram parte do muro coberto pelos insetos. O coordenador do cemitério, Carlos Parolin, diz nunca ter visto algo parecido em 21 anos de serviço. "É a primeira vez que ouço reclamações desse porte." O próprio coordenador diz não ter visto o grupo de baratas passeando pelo arredores porque o expediente termina às 17 horas e as pragas só aparecem na calada da noite.

Para espantá-las, a administração decidiu dedetizar muro e bocas-de-lobo. O trabalho, feito nesta semana, durou 2 dias. "Aplicamos um veneno diferente, mais concentrado." O inseticida já fez efeito, disseram os funcionários.

Odiadas

Das 10 milhões de espécies de insetos na Terra, a barata é a mais temida e odiada – pelo menos entre as mulheres. A comerciante Ubiraci Lobo, dona de uma lanchonete na Rua Primo Monteschio, não gosta nem de cogitar de onde saem tantas baratas. "É assustador. Elas ficam amontoadas no muro e na calçada a gente tem que caminhar desviando delas."

A comerciante mora a meia quadra do cemitério e há 4 anos faz o trajeto pela Rua Primo Monteschio para ir e voltar do trabalho. No apartamento onde mora, teve de aplicar veneno nos vãos das duas portas de entrada e nos ralos. "Mesmo assim, sempre aparece uma ou outra."

Parolin conta que a origem das baratas não é os túmulos. "Elas devem vir da galeria pluvial."



O coordenador disse que agora os funcionários ficarão atentos à ocorrência de novas invasões. "Queremos entender se foi algo esporádico." Ele pede ajuda dos moradores para que avisem a administração sobre novas invasões.

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