terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cemitério vertical custará R$ 30 milhões

A partir de 2011, deve começar a operar na região metropolitana de Curitiba um dos maiores cemitérios verticais do país. O empreendimento do Grupo Vaticano será erguido em Almirante Tamandaré a um custo estimado inicialmente em R$ 30 milhões. Segundo Edson Cooper, diretor da empresa, o investimento é mais vantajoso se comparado à prestação de serviços funerários, que vive um momento de turbulência na capital à espera da conclusão do processo licitatório para o setor. “Cemitério é um negócio lucrativo. Você nunca vê um decretar falência”, afirma.
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Divulgação / Em forma de pirâmide, empreendimento terá 35 mil gavetas, ao custo unitário de R$ 2.750.Ampliar imagem
Em forma de pirâmide, empreendimento terá 35 mil gavetas, ao custo unitário de R$ 2.750.

Números do novo cemitério vertical impressionam:

- 58 metros de altura, mais a cúpula.
- 10 pavimentos, além de subsolo e mirante.
- 2 elevadores panorâmicos.
- 35 mil corpos poderão ser enterradas.
- R$ 30 milhões é o custo estimado da obra.
- 58 mil m2 será a área construída.
- 59 metros será a altura da imagem de Jesus Cristo.
Fonte: Grupo Vaticano.

A construção em formato de pirâmide terá 58 metros de altura e capacidade para enterrar 35 mil corpos. Ao lado do prédio, haverá uma imagem de Jesus Cristo de 59 metros de altura — 21 a mais que o Cristo Redentor do Rio. A intenção dos empresários é tornar o local ponto turístico para quem visita a capital do estado. “O preço de cada gaveta — R$ 2.750 — não é alto”, diz Cooper. “Por isso o que compensará o gasto de uma obra faraônica como essa vai ser o turismo.”
De acordo com o empresário, a escolha de Almirante Tamandaré para a construção do cemitério se baseou na carga de tributos sobre o empreendimento. “Em Curitiba, eu teria que pagar até 5% de impostos”, revela. “Já os municípios vizinhos oferecem taxas entre 2% e 3%.”
O terreno onde será erguido o cemitério foi cercado por muros nos últimos dias e, a partir da próxima semana, receberá o serviço de terraplenagem. Segundo Cooper, o projeto da construção já está pré-aprovado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Até que a estrutura do prédio comece a ser montada, o empresário segue em negociação com possíveis investidores do novo empreendimento. “Já no primeiro ano de funcionamento, esperamos receber 100 mil visitantes”, projeta. “Esse tipo de turismo faz sucesso no mundo inteiro. Aqui, não será diferente.”

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