No fim da noite da última quinta-feira, dois homens foram presos
atrás do cemitério negociando as próteses. A dupla carregava 27 gramas
de ouro em uma sacola.
De acordo com o responsável pelo consórcio Reviver, Ricardo Silva,
que assumiu a administração do cemitério do Cajú há quatro meses, não há
possibilidade de identificação da procedência do material.
Segundo a polícia, Bruno Pires, de 21 anos, e Luiz Fernando, de 24,
informaram que compraram o ouro de um coveiro identificado com Rodnei. O
consórcio Reviver informou que o acusado seria um ex-funcionário do
cemitério.
Os suspeitos assinaram um termo circunstanciado de violação de
sepultura. O documento serve para que os acusados tomem conhecimento que
serão investigados por terem cometido um crime de menor potencial
ofensivo.
Em novembro do ano passado, o consórcio Reviver assumiu a concessão
de sete, dos 13 cemitérios públicos da cidade. Os outros seis estão sob
o comando do Consórcio Rio Pax. As duas concessões colocaram fim ao
centenário e polêmico monopólio da Santa Casa na administração dos
serviços em cemitérios e funerais da capital fluminense. O prazo de
concessão aos dois novos consórcios é de 35 anos.
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