segunda-feira, 15 de junho de 2015

Dentes de cadáveres são roubados no Rio de Janeiro

A administração do cemitério do Cajú, na Zona Portuária do Rio, mostrou perplexidade com o possível roubo de próteses dentárias de cadáveres. A polícia investiga a participação de coveiros na venda das arcadas, algumas com dentes de ouro.
 
 
No fim da noite da última quinta-feira, dois homens foram presos atrás do cemitério negociando as próteses. A dupla carregava 27 gramas de ouro em uma sacola.
 
 
De acordo com o responsável pelo consórcio Reviver, Ricardo Silva, que assumiu a administração do cemitério do Cajú há quatro meses, não há possibilidade de identificação da procedência do material.
 
 
Segundo a polícia, Bruno Pires, de 21 anos, e Luiz Fernando, de 24, informaram que compraram o ouro de um coveiro identificado com Rodnei. O consórcio Reviver informou que o acusado seria um ex-funcionário do cemitério.
 
 
Os suspeitos assinaram um termo circunstanciado de violação de sepultura. O documento serve para que os acusados tomem conhecimento que serão investigados por terem cometido um crime de menor potencial ofensivo.
 
 
Em novembro do ano passado, o consórcio Reviver assumiu a concessão de sete, dos 13 cemitérios públicos da cidade. Os outros seis estão sob o comando do Consórcio Rio Pax. As duas concessões colocaram fim ao centenário e polêmico monopólio da Santa Casa na administração dos serviços em cemitérios e funerais da capital fluminense. O prazo de concessão aos dois novos consórcios é de 35 anos.

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