quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fungo Pós-Putrefação (PPF) e fungos amoniacais (AF):

Crescimento de fungos em cadáveres em decomposição abandonados sobre o solo:
Cadáveres humanos e/ou animal abandonados sobre o solo se decompõe rápidamente. Por exemplo, nas estações quentes do Japão, em que temperaturas elevadas (acima de 25°C), um cadáver pode sofrer um decomposição significante em 10 dias, deixando principalmente ossos e cabelos. Imediatamente após este estágio de decomposição, próximo a esqueletização, ocorre uma fase zigomiceto: Mucor spp e/ou Rhopalomyces strangulatus nos restos mortais e em sua volta sobre o solo. Estes fungos não aparecem em solo tratado com uréia, portanto são classificados como fungos pós-putrefação (PPF) e não fungos amoniacais (AF). O aparecimento de R.strangulatus nos restos cadavéricos sobre o solo é acompanhado por um forte cheiro de carcaça apodrecida. A partir deste ponto, sucessão do fungo torna-se semelhante aos fungos que se desenvolvem em solos tratados com uréia, apresentando matriz semelhante as espécies frutíferas. Contudo, algumas espécies que não pertencem aos fungos amoniacais, como Scutellinia scutellata e Glamus pubescens, podem juntar-se a esta sucessão, como as observadas após o experimento realizado em campo. As mudanças do solo no local onde os cadáveres se decompuseram eram similar as tratadas com uréia. A mudança de cor para preto nos humos é freqüentemente misturada ao óleo ou gordura, mas devido ao fato da alcalinidade da amônia ou aminas.
Crescimento de fungos em cadáveres em decomposição enterrados:
A primeira fase da sucessão dos fungos amoniacais não é observada, a menos que o enterro tenha sido muito raso. Isto porque a primeira fase requer húmus como substrato e porque seu pseudorriza não se desenvolve, crescendo para fora do solo profundo. A cova rasa do cadáver de um mamífero, com uma cobertura de solo, por exemplo, menor que 10cm, daria origem a mais fungos amoniacais de ultima fase. Sobre uma cova funda, talvez maior que 20 cm, só estas espécies pode responder a recuperação, incluindo raízes de plantas em solos profundos e desenvolvimento de pseudorrizas, por exemplo, Hebeloma radicosoides ou H.danicum. Este fenômeno tem raízes na cultura popular e na America do norte, Hebeloma syrjense (que pode ser coespecífico com Hebeloma danicum, sendo conhecido como o identificador de cadáveres, onde parece não haver outros artigos sobre o desenvolvimento de fungos em corpos humanos enterrados. Embora não haja data na literatura em que esteja relacionada claramente com a biologia moderna.
Na vegetação não ectomirrizoides, a ultima fase é raramente observada, porque as espécies não ectomicorrizoides são raras entre os fungos de ultima fase. O tecido adiposo fica algum tempo no solo como adipocera, que possibilita auxiliar como barreira na ação de invertebrados e micróbios de solos profundos.
Crescimento de fungos sobre o solos com excrementos em decomposição:
A partir de alguns dados avaliados, é claro que excrementos humanos como fezes e urina produzem alguns fungos amoniacais, pois a sucessão fungica desenvolvidas nesse solo é parecida com as que se desenvolvem em solos tratados com uréia, embora o número de espécies encontradas em um local particular é baixo. Os guaxinins (Nyctereutes procyonoides) marcam latrinas na floresta ocupando uma área de 0,5m2 ou menor. Aqui eles urinam e defecam repetidas vezes por vários anos. Tal local possibilita a produção de fungos amoniacais, mas usualmente carece de observar fungos de primeira fase em solos tratados com uréia para haver comparação entre ambos. Isto porque as excretas depositadas são repetidas. Em vez disso, alguns poucos fungos não amoniacais, por exemplo, Mucor spp e Ascobolus spp podem aparecer nas fezes delas mesmas.
A localização do local onde o excremento foi depositado e a identificação do animal que depositou o excremento são difíceis. Embora uma mudança de cor no solo, descrito anteriormente, pode ser notada. Devido estas dificuldades, muitos registros de fungos amoniacais de locais não experimentais teria sido ignorado, embora ele certamente indicasse a presença de excreção.
Desenvolvimento de fungos em solos com excrementos em decomposição enterrados:
Informações dos excrementos enterrados é disparate com alguns dados disponíveis sobre excrementos humanos enterrados, nos ninhos de vespas, nos dejetos de toupeiras, de musaranho e de dejetos de ratos do mato. Similarmente com cadáveres enterrados, estes locais são caracterizados pelo crescimento de raízes profundas de fungos ectorrizoides do gênero Hebeloma, onde também surgem na sucessão que pertence aos grupos de fungos de fase inicial (Primeira fase) de fungos amoniacais. A principal fonte de amônia, no caso de ninhos de vespas e a presença de ácido úrico contidas nas pelotas fecais excretadas pelas larvas das vespas.
Hebeloma radicosum – desenvolvem-se exclusivamente nos dejetos de topeiras (Talpidae), dejetos de musaranho (Talpidae) e nos dejetos dos ratos do mato (Muridae: Apodemus) sobre o solo é um fungo não-amoniacal. Esses fungos nunca seriam encontrados em outros substratos ou após alguns experimentos em solos tratados, pois esta reação seria mais uma proposta para uso do termo fungos pós-putrefação (PPF).

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