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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Crematório Vaticano prepara diversos eventos para o dia de finados

Postado Em 26/10/2016 por Redação do Paranashop
O Dia de Finados, celebrado pela igreja Católica no dia 2 de novembro, é um dia de oração e homenagens aos mortos, e tem sua origem no século XIII. Neste dia, a maioria das pessoas tem como tradição relembrar e homenagear, das mais diversas formas, a memória das pessoas que já passaram por suas vidas. Decoração dos túmulos com flores, queima de velas e orações, são as demonstrações de carinho e respeito mais comuns. E o Crematório Vaticano também prepara algumas ações para contribuir com este dia de homenagem e saudade.
 
No Cemitério Vaticano de Almirante Tamandaré, e nas salas de memórias – espaços reservados para conservação de cinzas – das unidades Vaticano de Curitiba e Balneário Camboriú, a visitação deverá ser intensa durante todo o dia. E para oferecer um espaço a mais de homenagem àqueles que deixaram saudade, a equipe de cerimônias organiza diversos eventos.
 
Como já é tradição, as celebrações ecumênicas de homenagens póstumas serão realizadas, contando com a presença de religiosos, vídeos de reflexão, chuvas de pétalas, revoada de pombas brancas e soltura de balões. Mas há também novidades, como caricaturas dos entes falecidos a partir de fotos, pingentes de cristal produzidas artesanalmente com cinzas da cremação, homenagens nas árvores da saudade, entre outras ações. Destaque também para a realização do “Caminho de Luz”, evento noturno que pretende abordar e refletir o dia de finados de uma forma diferente. Confira a seguir a programação completa.
No dia de Todos os Santos, uma reflexão especial
Nem todas as pessoas lembram se do “Dia de Todos os Santos”, mas é uma data importante para os católicos. Comemorada no dia 01 de novembro, é neste dia que se celebra a honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. E foi este o dia escolhido para a realização de um novo evento do Crematório Vaticano, o “Caminho de Luz”, com objetivo de oferecer a população uma reflexão diferente sobre a vida e a morte. Será um evento noturno, contando com momento de reflexão, caminhada com velas e a apresentação musical do Coral Safira. O Caminho de Luz acontece na Capela Vaticano de Curitiba, às 19h30 do dia 01 de novembro.

Celebrações e Homenagens
No Cemitério Vaticano de Almirante Tamandaré, Capela Vaticano de Curitiba e Crematório
Vaticano de Balneário Camboriú, acontece às 10h, cerimônias de homenagens póstumas conduzidas pelas equipes de cerimônia e contando com a presença de religiosos. Nas cerimônias são feitas chuvas de pétalas, soltura de balões e revoada de pombas brancas. As cerimônias são tradicionais e aguardadas pelos clientes Vaticano. É um momento de celebrar a memória de quem já deixou saudades.

Homenagens especiais
O Crematório Vaticano reserva também alguns diferencias para quem busca uma nova forma de relembrar de um amigo ou ente falecido. No Cemitério Vaticano de Almirante Tamandaré e no Crematório de Balneário Camboriú, estarão presentes caricaturistas, criando desenhos a partir de fotos levadas pelos familiares. Os desenhos serão feitos por ordem de chegada. É importante que a foto tenha boa qualidade. O serviço não terá custo para quem visitar as unidades Vaticano no dia de Finados.
Ainda em Balneário Camboriú, outro diferencial será a presença de um artesão, que transforma cinzas em peças de Cristal. Os clientes Vaticano que guardam as cinzas de seus familiares na Sala de Memórias poderão solicitar a confecção da peça na hora, sem custo.
 
Velas Sacras e para guardar cinzas Finalizando a programação do dia de finados, na Capela Vaticano de Curitiba, a Labonni Velas Decorativas organiza uma exposição de velas sacras, em formatos de anjos e santos. Na ocasião será apresentada uma novidade, uma vela com cápsula para armazenamento das cinzas, que pode ser feita nas cores rosa, azul, marfim, salmão, lilás e dourado. Os clientes Vaticano que mantém cinzas de familiares na Sala de Memória da Capela de Curitiba ganharão uma vela.
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Os custos do enterro e da cremação


Ao contrário do senso comum, ser cremado pode ser mais barato do que ser enterrado

Por Júlia Lewgoy
access_time 31 maio 2016, 14h36 - Atualizado em 24 out 2016, 09h33
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Cemitério
Cemitérios: Túmulos em cemitérios particulares saem muito mais caro do que pagar a cremação (Thinkstock/ TongRo Images/)
São Paulo – Além de causar uma dor imensurável, a morte também implica altos gastos. Ainda que o assunto seja um tabu, planejar os custos do velório de um familiar pode ser inevitável e saber os preços de antemão pode ser importante para evitar que você aceite valores abusivos no momento de maior fragilidade.
Inúmeras decisões podem impactar seu preço, do tipo de transporte do corpo às flores no velório, do caixão ao cemitério escolhidos. Uma dessas escolhas, no entanto, é determinante para o luto e para o bolso: cremar ou enterrar?
É mito que cremar é mais caro do que enterrar, porque os custos de manutenção do túmulo podem pesar no bolso, enquanto que com as cinzas esses custos não existem. Nos cemitérios públicos, que representam a maioria dos cemitérios do Brasil, os preços para cremar um corpo podem ser até mais baratos do que para enterrá-lo, dependendo do município.
Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, ser cremado em um cemitério público como o São João Batista custa 1.921,55 reais, incluindo a cremação e o velório padrão. Já ser enterrado custa, no mínimo, 2.200 reais, contando com o mesmo velório e a chamada “taxa de sepultamento”, que serve para manter os custos do túmulo, segundo a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos do Rio de Janeiro.
Em São Paulo, enterrar ainda é mais barato, mas a diferença de valor é pequena. Cremar um corpo no único crematório municipal da cidade, o Crematório da Vila Alpina, custa a partir de 768,24 reais, enquanto o valor mínimo para enterrar alguém é de 701,37 reais, incluindo o velório e a taxa de sepultamento. No entanto, no final das contas, cremar pode ser mais barato, pois a família é responsável por contratar serviços de limpeza e reparação do túmulo.
Tanto para enterrar quanto para cremar, os preços podem variar imensamente, mesmo nos cemitérios públicos. Em São Paulo, ser cremado pode custar até 21.163,08 reais, enquanto ser enterrado pode chegar a 19.155,33 reais, dependendo da urna (o caixão para o enterro ou só para o velório), do serviço de transporte do corpo e das flores escolhidas.
O Serviço Funerário do Município de São Paulo orienta que a remoção de corpos para velório, o sepultamento e a cremação são serviços oferecidos exclusivamente pela prefeitura (veja os preços aqui).
É comum profissionais não credenciados abordarem famílias em situações de fragilidade na saída dos hospitais ou do Instituto Médico Legal (IML). A prefeitura recomenda não aceitar e denunciá-los para policiais presentes no local.
Nos cemitérios privados, cremação custa a partir de 3 mil reais
Em muitas cidades do Brasil, ao enterrar ou cremar um parente em um cemitério privado, os serviços funerários que incluem o transporte, o velório e o caixão, seja só para o velório ou também para o sepultamento, são contratados à parte, em uma funerária. Esse pacote pode ter uma variação enorme de preço: entre 1.800 reais e 60 mil reais, segundo Jayme Adissi, presidente da Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil (Acembra).
A partir daí, é feita a escolha de cremar ou sepultar. Em crematórios particulares, cremar pode custar a partir de 3 mil reais, de acordo com Adisso.
Se a família já for proprietária de um jazigo no cemitério para realizar o sepultamento, enterrar pode ser mais em conta, já que o único valor pago diretamente para para o cemitério é a taxa de sepultamento, que custa a partir de 400 reais.
No entanto, se tiver que comprar um túmulo, cremar sai mais barato. Um túmulo com três gavetas, em média, pode custar entre 7 mil reais e 25 mil reais, dependendo do cemitério.
Os cemitérios particulares cobram, ainda, uma taxa anual para manter o túmulo, que pode variar entre 400 reais e 800 reais. Cremar o corpo é uma forma de fugir dessa taxa, mas é claro que essa decisão vai muito além de questões financeiras.
Cremação pode se tornar mais popular com o tempo
Como dá para perceber, não é o preço que faz a cremação no Brasil ainda ser pouco popular, mas sim a cultura do sepultamento. Apenas 5% das pessoas que morrem no Brasil são cremadas, segundo o presidente da Acembra.
“Isso já está mudando. De alguns anos para cá, vemos a cremação crescer ano a ano”, diz Rolando Nogueira, diretor da Brucker, a primeira fábrica de fornos crematórios brasileira, criada em 2009. O espaço nos cemitérios públicos privados está cada vez mais escasso, e o preço proporcional das cremações tende a diminuir.
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Por que planos funerários podem valer a pena

Um pacote com seguro de vida e plano funerário pode custar 30 reais por mês e ser uma importante ferramenta de planejamento financeiro

Por Júlia Lewgoy
access_time 26 out 2016, 05h00
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Morte
(KayTaenzer/Thinkstock)
São Paulo – A dor da morte não tem preço, mas o funeral tem, e pode custar bem caro. Planos funerários são uma alternativa recomendada para evitar o pagamento de valores abusivos em um momento de fragilidade, por mais frio que pareça planejar os custos da morte.
“Plano funeral é um investimento seguro e certeiro. Como qualquer outro serviço, quanto mais planejado o enterro, mais barato custa”, orienta Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).
Você pode fazer um plano para si mesmo ou para sua família, pagando um valor fixo por mês. A cobertura paga despesas como registro em cartório, traslado do corpo, embalsamento, velório e sepultamento ou cremação, que, sem o plano, podem custar entre 1.800 e 60 mil reais (veja os custos do enterro e da cremação).
O serviço é oferecido tanto por empresas de assistência funerária quanto por seguradoras, que comercializam planos muito parecidos. No caso das seguradoras, a assistência funeral normalmente é um complemento do seguro de vida ou de acidentes pessoais, regulados e  fiscalizados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
A cobertura pode garantir o reembolso dos gastos com o funeral, quando o consumidor escolhe a prestadora do serviço e depois apresenta as notas fiscais das despesas, ou pode executar todos os serviços, com uma funerária escolhida pela seguradora, como explica José Varanda, coordenador da Escola Nacional de Seguros.
Já os planos de empresas de assistência funeral  apenas executam o serviço, e não reembolsam clientes. Eles são comercializados isoladamente, sem estar atrelados a outros seguros, e são regulados por uma lei dos planos de assistência funerária, criada em março deste ano.
Tanto planos de seguradoras quanto de empresas de assistência funeral podem ser seguros, desde que o consumidor pesquise a idoneidade da empresa e que o serviço contratado esteja claro, como orienta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste Associação de Consumidores. O site Reclame Aqui e o Procon de sua cidade podem ajudar nessa tarefa.
“A morte pode pegar qualquer família desprevenida, sem ter condições de bancá-la. Os planos funerários protegem as pessoas no pior momento”, diz Maria Inês.
É preciso levar em conta que as prestações serão pagas por muito tempo e há o risco da empresa desaparecer até que você vá utilizar o serviço. Nesse ponto, as seguradoras podem ser mais vantajosas, porque elas são obrigadas por lei a constituir reservas financeiras.
Os planos das seguradoras normalmente cobrem mortes em todo o país, enquanto a maioria dos serviços das empresas de assistência cobrem apenas mortes locais.

Quanto custa um plano funerário?

Os planos funerários podem  valer a pena porque, em geral, as empresas têm poder de barganha para oferecer os mesmos serviços por um preço muito abaixo do que consumidores contratariam sozinhos, como explica Pedro Bulcão, presidente da Sinaf Seguros.
Na Sinaf, um pacote básico de assistência para um funeral de 5 mil reais e seguro de acidentes pessoais com indenização do mesmo valor, para uma família com filhos e pai e mãe de até 40 anos, custa 15 reais por mês.
Contratar um seguro de vida com assistência funerária pode compensar mais do que um plano funerário isolado, já que os preços são muito parecidos e o seguro de vida é uma importante ferramenta de planejamento financeiro.
Na Mongeral Aegon, um seguro de vida para um homem de 30 anos, com assistência funeral de 3.500 reais, custa 30 reais por mês, sendo 29,30 reais o valor do seguro de vida e 0,70 centavos o da assistência funeral. A empresa não vende o plano funerário separadamente.
“Você pode achar uma cobertura de um funeral de 3.500 reais pequena, mas certamente não conseguiria encontrar um serviço com tudo o que oferecemos, por esse preço, por conta própria”, justifica  Leonardo Lourenço, superintendente de Marketing da Mongeral Aegon.
A seguradora só permite incluir no plano família cônjuges e filhos. Assim, se você quiser incluir seus pais no plano funerário, por exemplo, pode ser mais vantajoso contratar só o plano funerário, sem o seguro de vida complementar. O importante é pesquisar bastante preços e serviços diferentes antes de contratar, para tomar a melhor decisão.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Wadi al-Salam, o maior cemitério do mundo, está a crescer como nunca

Fica na cidade sagrada para os xiitas de Najaf, no Iraque. Por causa dos elementos das milícias que têm morrido nos combates contra o Deash, o número de sepultados cresce muito mais do que era normal.

Fotos.

http://www.tsf.pt/internacional/interior/wadi-al-salam-o-maior-cemiterio-do-mundo-esta-a-crescer-como-nunca-5354525.html
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Cemitérios apostam em galinhas para combater escorpiões no Sul de MG

Cemitérios apostam em galinhas para combater escorpiões no Sul de MG

Em Baependi, 11 galinhas d'angola circulam entre os túmulos.
Já em São Lourenço, aves foram adotadas por funcionários.

Do G1 Sul de Minas
Uma ideia simples tem ajudado moradores de duas cidades do Sul de Minas a controlar o aparecimento de escorpiões. Nos cemitérios de Baependi (MG) e São Lourenço (MG), já é possível ver galinhas, que se alimentam desses animais peçonhentos, circulando pelo local. A iniciativa está sendo acompanhada pela Vigilância Epidemiológica dos municípios e vem surtindo resultado positivo.

Em Baependi, há pouco menos de dois meses, a prefeitura resolveu soltar algumas galinhas d’angola pelo cemitério. A iniciativa surgiu depois que o setor epidemiológico encontrou dificuldades para treinar agentes para atuarem em campo. Enquanto isso, 11 galinhas fazem o trabalho no local.

“O recomendado foi que seriam as galinhas d’angola, porque elas têm hábitos noturnos , quando é a hora que os escorpiões saem dos túmulos”, explica o secretário de Saúde da cidade, Ricardo Guedes.

Já em São Lourenço, o surgimento das aves foi inusitado. Um galo e uma galinha foram deixados no cemitério e adotados pelos funcionários do local.
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Cemitérios apostam em galinhas para combater aparecimento de escorpiões no Sul de Minas (Foto: Reprodução EPTV)Cemitérios apostam em galinhas para combater aparecimento de escorpiões no Sul de Minas (Foto: Reprodução EPTV)

“A gente chegou cedo pra trabalhar e vimos um saco se mexendo. Quando abrimos, vimos que era um galo e uma galinha. Daí, a gente começou a tratar, cuidar, comprar ração. A galinha pôs ovo, chocou e deu os pintinhos. E hoje, eles ajudam a combater os insetos que têm aqui”, conta o coveiro do Cemitério de São Lourenço, Anderson Almeida.

Com o tempo, a população de aves cresceu e o número de escorpiões diminuiu. O trabalho da Vigilância Epidemiológica do município continua sendo feito no cemitério, mas o local já não oferece mais preocupação para os agentes.

“Nestes últimos 10 meses, foram encontrados 61 escorpiões, sendo 55 na área do Centro e o restante nas áreas próximas ao Centro. Aqui, [no cemitério] nenhum foi encontrado”, afirmou o Agente da Vigilância Epidemiológica, Guilherme Marinho.
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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Mercado pet movimenta R$ 18 bi e tem até cemitério

Sepultamento custa R$ 1.300 e tem de tudo, inclusive transmissão pela internet para “familiares”

  • Economia - Nova Lima , Mg.  Cemiterio bosque das aguas claras,
    Luxo. Sala de velório do Bosque das Águas Claras, com o caixão (sobre a mesa) e conforto para os donos na hora da despedida
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    Cinzas dos animais cremados podem ser colocadas em pingentes
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    Última parada. Sepulcros onde os bichinhos passarão a eternidade são ecologicamente corretos
Ludmila Pizarro
A convivência com os animais de estimação está mudando os hábitos dos humanos, entre eles os de consumo. Não por acaso, a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) registrou um movimento de R$ 18 bilhões no ano passado, 7,8% a mais do que em 2014, em plena crise econômica. Até na hora de se despedir do companheiro de quatro patas o comportamento mudou, e cada vez mais “pais”, “mães” e “irmãos” humanos buscam os cemitérios para animais de pequeno porte, que podem oferecer o sepultamento ou a cremação.
“Quando eu era criança não tinha nada disso. Cachorro comia as sobras. Hoje tem uma alimentação balanceada. Acho altamente positivo, uma demonstração de evolução da nossa civilização”, avalia o servidor público Luiz Gomes Martins, 62, que utilizou os serviços de cremação do Bosque das Águas Claras, um cemitério e crematório de pequenos animais que fica em São Sebastião das Águas Claras (Macacos), distrito de Nova Lima. Existem mais opções de sepultamento e crematório de animais em Betim e Igarapé, na região metropolitana, e em Itabirito.

Os preços de cremação individual variam de R$ 700 até R$ 1.230, de acordo com o peso do animal, até 50 kg. No caso do sepultamento, o valor é único, R$ 1.300, mas há uma taxa de manutenção anual de R$ 130. Entre os serviços incluídos nesses valores estão o traslado, o velório, o certificado de cremação ou sepultamento e o memorial online, além da urna simples ou pingente para as cinzas, no caso da cremação. “Foi muito importante o serviço de traslado, porque fiquei atônito quando minha cachorrinha morreu. E achei o preço bem acessível”, afirma o estudante de direito Pedro Neto, 23, que já cremou dois “irmãos”, como ele denomina, no Bosque das Águas Claras.

O cliente também pode optar por transmitir o velório pela internet para que “familiares” distantes que não puderam ir até o cemitério vejam o ritual.“Tenho clientes que fizeram o velório toda uma manhã, e vieram oito membros da família”, conta a sócia-administradora do Bosque das Águas Claras, Nilceia Lage.

Os itens opcionais podem fazer com que o preço inicial tenha um incremento de até 30% no valor inicial do serviço, segundo Nilceia. Os clientes podem escolher modelos diferenciados de urnas para as cinzas, de caixões e de pingentes, nos quais uma parte das cinzas são depositadas.
Economia. A cremação coletiva é mais econômica e varia de R$ 280 a R$ 660 para animais até 50 kg. Ele também inclui o traslado, velório, memorial online, certificado. Porém, nesse caso, não é possível separar as cinzas. O plano funerário é outra alternativa mais econômica já que permite o pagamento em dez parcelas mensais.

Espaço evita contaminação

A preservação ambiental motiva a procura pelos cemitérios de animais. “Temos que ter uma preocupação com o meio ambiente e evitar contaminação”, diz a psicóloga Heliane Gomes de Azevedo, 53, que cremou a cadela Lili e ainda tem mais sete cachorros.
“Mesmo quem tem espaço pode repensar se vai enterrar um animal no quintal. Isso pode contaminar um lençol freático”, explica a sócia-administradora do Bosque das Águas Claras, Nilceia Lage. (LP)

Investimento foi de R$ 2 mi

O investimento para a criação do cemitério e crematório de pequenos animais Bosque das Águas Claras foi de R$ 2 milhões. O empreendimento começou a ser construído há cinco anos, mas só iniciou suas atividades em outubro do ano passado. “Demorou porque precisávamos de várias licenças ambientais e alvarás”, explica a sócia-administradora do Bosque das Águas Claras, Nilceia Lage.
“O mercado de pet é uma tendência que veio para ficar. A relação das pessoas com seus animais mudou”, afirma Nilceia. Segundo a proprietária, mesmo com a crise, o empreendimento está no azul e fatura o suficiente para cobrir as despesas mensais. “Imaginamos que de um ano e meio a dois anos teremos retorno do investimento”, diz.
Nova vida. Nilceia abriu mão de uma carreira como bibliotecária e professora de pós-graduação para apostar no mercado pet. “Tinha um salário bom, benefícios, mas em uma área que eu não acreditava mais. O Google acabou com o trabalho da bibliotecária. Já esse mercado está em ascensão, muita gente ainda não conhece, mas quem já esteve aqui ficou satisfeito”, afirma.
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Mais de 60% dos espaços em cemitérios estão inadimplentes


cemiterio

Mais de 60% das 50 mil sepulturas de Foz do Iguaçu estão inadimplentes, de acordo com informações repassadas pela Divisão de Serviços Funerários. Os parentes das pessoas sepultadas no município devem pagar anualmente a quantia de R$ 81,19. O valor é reajustado uma vez por ano o que, segundo a Divisão, não vem acontecendo há algum tempo. A quantia é destinada à manutenção dos cemitérios. Além das sepulturas, os ossários de cada cemitério já possuem restos mortais de pelo menos 25 mil pessoas. Desde 2012 quem compra uma sepultura tem obrigação de efetuar o pagamento da taxa anual. De acordo com o diretor da Divisão de Serviços funerários,  Edilson Novaes, “a lei entrou em vigor em 2012, antes dela, as pessoas que não pagassem a taxa perdiam a sepultura em 10 anos. Com a lei, o prazo de tolerância da inadimplência cai para três anos dando perda a pessoa responsável. “O lote então será vendido para outro”, explica. (Reportagem: Da redação / Fotografia: Kiko Sierich)
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Prefeitura estuda instalar câmeras em cemitérios paulistas


A família do escritor Monteiro Lobato classificou a violação do túmulo como um "desrespeito".
Por Marli Prado Ulprist 21/08/2016 - 12:45 hs
Foto: Reprodução
Prefeitura estuda instalar câmeras em cemitérios paulistas
É desagradabilíssimo", disse Rodrigo Monteiro Lobato (78), neto do escritor

A Prefeitura da cidade de São Paulo cogita a instalação de câmeras de segurança e uma central de monitoramento com equipe para fiscalizar e guardas-civis metropolitanos (GCM) dentro do Cemitério da Consolação devido às várias reclamações de furtos e até mesmo a instauração de um inquérito no Ministério Público Estadual (MPE).
Uma denúncia foi feita pelo Movimento de Defesa do Cemitério da Consolação (MDCC) e do vereador Nelo Rodolfo (PMDB) por violação de túmulos e na última terça-feira (16) um inquérito foi instaurado.

A ação foi movida porque um jardineiro autônomo teria encontrado há três meses restos mortais dentro de uma caixa com a seguinte inscrição "Monteiro Lobato". O material foi recolhido pela Guarda Civil Metropolitano (GCM). O Serviço Funerário negou qualquer violação nos túmulos do cemitério.

A família do escritor Monteiro Lobato classificou a violação do túmulo como um "desrespeito" e disse não saber da denúncia apurada pelo MPE de que os restos mortais do escritor teriam sido achados fora do jazigo.
"Tivemos notícias de roubos da parte do bronze, mas de violação nunca se soube de nada. Não sei como não existe uma prevenção para isso. É desagradabilíssimo", disse Rodrigo Monteiro Lobato (78), neto do escritor.

O Ministério Público também investiga constantes queixas de furtos de portas de bronze e de objetos externos dos túmulos e má administração do crematório da Vila Alpina e de outros cemitérios.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo feita na quarta-feira (17) a Prefeitura cortou, em 2016, praticamente metade dos gastos com manutenção e limpeza dos cemitérios. O orçamento caiu de R$ 25,7 milhões, em 2015, para 14,8 milhões em 2016.

 
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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Enchente causa danos em cemitério e faz caixões boiarem por cidade nos EUA


Redação RedeTV!

(Foto: Reprodução/Twitter)
Uma enorme enchente que atingiu o estado de Louisiana, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (12), provocou uma cena "curiosa".

Classificada como "pior que o furacão Katrina" (desastre que afetou a vida de milhares de pessoa em Nova Orleans, em 2005), a enchente causou danos no cemitério da cidade de Denham Springs, fazendo com que diversos caixões ficassem submersos. Imagens registradas pela moradora Anna Johnson mostram os caixões boiando nas ruas do local. Em seguida, quando a água baixou, eles acabaram afastados dos túmulos.
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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Cemitérios nos EUA viram opção de lazer com cinema, música e degustação de vinho


Por ano, 45 mil visitantes aproveitam a programação cultural de cemitério no centro histórico de Washington
Cemitérios nos EUA viram opção de lazer com cinema, música e até degustação de vinhos
FOTO: Congressional Cemetery
O Congressional Cemetery, em Washington, promove sessões de cinema ao ar livre batizadas de Cinematery.
Aulas de ioga, clube de leitura, projeção de filmes ao ar livre, passeios noturnos para explorar monumentos. A programação é semelhante à de muitos parques no verão americano, mas no Congressional Cemetery, cemitério histórico de Washington, as atividades são realizadas em meio a túmulos de políticos famosos e heróis da Guerra Civil dos Estados Unidos.
Seguindo uma tendência crescente em cemitérios de todo o país, o Congressional Cemetery oferece uma agenda diversificada de eventos que, segundo seu presidente, Paul Williams, atraem até 45 mil pessoas por ano.
Na última sexta-feira, a sessão de cinema, batizada de Cinematery, exibiu o clássico Cantando na Chuva. Terça-feira é dia de "Yoga Mortis", com aulas comandadas pela professora de ioga Jessica Woodburn.
A cada dois meses, um clube do livro chamado Tombs and Tomes (Túmulos e Tomos) se reúne na capela do cemitério para discutir, principalmente, obras com temas macabros.
Aos sábados, há passeios guiados, e na primeira quinta-feira de cada mês, uma caminhada noturna. O ingresso, a US$ 10 (cerca de R$ 32), dá direito a uma taça de vinho.
Todos os anos, em outubro, uma das principais atrações é a Dead Man's Run, uma corrida de 5 km em que os participantes, muitos deles fantasiados, atravessam o cemitério ao som de música. O preço da inscrição, US$ 40 (cerca de R$ 130), inclui uma camiseta e uma cerveja.
"Nós incentivamos as pessoas a visitarem nosso cemitério, caminhar por aqui, ler as lápides, divertir-se. Não precisa ser um lugar solene e triste", disse Williams à BBC Brasil.
"Muitos se esquecem que, há cem anos ou mais, as pessoas usavam os cemitérios como parques, onde passavam o dia, faziam piqueniques, se reuniam com amigos, mesmo se não tivessem familiares enterrados no local".
Tendência
O Congressional Cemetery faz parte de um grupo cada vez maior de cemitérios americanos que oferecem mais do que sepultamentos e cerimônias fúnebres.
O Hollywood Forever, em Los Angeles, promove sessões de cinema desde 2002, além de concertos musicais e outros eventos.
Oakland (Atlanta), Green-Wood (Brooklyn, em Nova York), Spring Grove (Cincinnati), Laurel Hill (Filadélfia) e Mountain Grove (Bridgeport) são outros cemitérios históricos que têm atraído milhares visitantes com programação cultural o ano inteiro.
No Holy Sepulchre, em Hayward, na Califórnia, há degustação de vinhos premiados produzidos por videiras plantadas no próprio cemitério.
Programação inclui clube de leitura e atrai cerca de 45 mil visitantes por ano
"Particularmente em grandes cidades, onde há cemitérios especialmente grandiosos, esse tipo de programação vem crescendo nos últimos 10 ou 15 anos", disse à BBC Brasil o professor de história da arquitetura Keith Eggener, da Universidade de Oregon, autor de um livro sobre a evolução dos cemitérios americanos.
Custos
Essa transformação é impulsionada, principalmente, pela necessidade de fechar as contas em um momento em que o número de novos sepultamentos já não é suficiente para cobrir os custos de preservação, principalmente no caso de cemitérios históricos.
"Muitos já estão lotados, não têm mais como arrecadar fundos com a venda de espaço. Precisam ser criativos para cobrir os custos de manutenção", salienta Williams, presidente do Congressional Cemetery.
Sua trajetória ilustra o desafio enfrentado pelos cemitérios históricos. Fundado em 1807, o Congressional Cemetery abriga os restos mortais de 67 mil pessoas, entre elas figuras ilustres como o primeiro diretor do FBI (a polícia federal americana), J. Edgar Hoover, congressistas, juízes da Suprema Corte e veteranos de guerra.
Apesar dos residentes famosos, porém, com o tempo o cemitério foi entrando em decadência.
"Vinte e cinco anos atrás, estava quase completamente abandonado, com grama na altura dos ombros, pessoas morando no local, uso de drogas e prostituição", relembra Williams, que assumiu a presidência do local em 2012.
Passeio de cães
A transformação começou a partir de 1997, por iniciativa da própria comunidade. Moradores da área que costumavam levar seus cães para passear no cemitério passaram a se organizar e arrecadar dinheiro para cortar a grama e outros reparos.
O programa cresceu e hoje inclui 750 cães e uma lista de espera que pode chegar a três anos. Os participantes pagam taxa anual de US$ 225 (cerca de R$ 739), mais US$ 50 (R$ 164) por animal, para que seus cães possam passear livremente pelo cemitério.
Além da injeção de aproximadamente US$ 210 mil (R$ 690 mil) por ano nos cofres do cemitério, a presença dos cães e seus donos é descrita como uma "patrulha" que ajuda a manter o local livre de vândalos.
Segundo Williams, o programa de passeio de cães e as outras atividades promovidas pelo Congressional Cemetery rendem em torno de US$ 400 mil (R$ 1,3 milhão) por ano, quase metade do orçamento anual de US$ 1 milhão (R$ 3,28 milhões).
Retorno
No entando, para Eggener, a motivação econômica não é a única explicação para a transformação desses cemitérios.
"Acho que também é por orgulho, reconhecimento do valor histórico desses locais e desejo de mantê-los como parte vital da comunidade", observa.
Eggener ressalta que muitas vezes os cemitérios são a melhor fatia de terra em determinadas vizinhanças, o que faz com que sejam usados como parques, como ocorria no século 19.
Outro fator é o que ele considera uma cultura atual de nostalgia e de fascinação com o passado.
"As pessoas estão retornando aos cemitérios", diz. "No século 19, não havia muitas opções de lazer, e as pessoas tinham orgulho e ficavam muito felizes de poder passear nos cemitérios. É bom lembrar que era uma época anterior ao surgimento de parques públicos, museus ou jardins botânicos nos Estados Unidos."
As atividades incluíam passeios de carruagens, piqueniques e até caça de pássaros. "Com o tempo, as associações de cemitérios passaram a publicar guias para orientar os visitantes e também estabelecer regras sobre o tipo de atividade permitida", revela Eggener.
Respeito
O objetivo dessas regras, diz Eggener, era manter um equilíbrio entre atrair visitantes e garantir um ambiente de respeito aos mortos.
Essa continua sendo uma preocupação atual. No ano passado, quando o Congressional Cemetery começou a exibir filmes, dois leitores protestaram em carta ao jornal The Washington Post.
"Não podemos acreditar que alguém possa promover o uso de um cemitério para projeção de filmes. Será que perdemos todo o senso de decência e respeito por nossas famílias e ancestrais a ponto de macular um lugar tão sagrado?", questionava a carta.
No entanto, segundo Williams, "é muito raro que alguém critique algum dos nossos eventos". Ele agrega que a programação é planejada por uma equipe de seis funcionários, com cuidado para que não seja ofensiva.
"Se não fosse por esses eventos, nosso cemitério não estaria como está hoje, com a grama cortada, os monumentos preservados, um local seguro", afirma.
Williams destaca que o cemitério ainda permanece ativo e alguns dos visitantes acabam se interessando em adquirir lotes para serem sepultados lá.
Comunidade
Para Eggener, cabe a cada comunidade, incluindo visitantes, pessoas com familiares sepultados e administradores, decidir como usar os cemitérios.
"Sempre haverá alguém insatisfeito com qualquer que seja a solução", aponta.
Eggener salienta que, quando todos os membros da família já morreram, quando se chega à quarta ou quinta geração, muitos túmulos acabam abandonados, já que ninguém mais se lembra de quem está sepultado lá.
"Temos essas grandes fatias de terra, no meio de grandes cidades, caindo em abandono, muitas vezes se transformando em locais perigosos. Então, se for possível encontrar uma maneira de manter esses lugares, uma maneira que seja benéfica para os vivos, é positivo", avalia Eggener.
"Isso é algo que devemos ter em mente: no fim das contas, os cemitérios são tanto para os vivos quanto para os mortos."

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Projeto prevê construção de cemitérios públicos para animais


  • Cemitério público para animais é pauta do projeto de lei do vereador Rodrigo Maroni. (Foto: Divulgação/Clínica Saúde Animal)
    Proposta visa evitar descarte inadequado dos corpos (Foto: Divulgação/Clínica Saúde Animal)
  • Discussão sobre moção de repúdio ao reitor e professores da UFRGS. Na foto: Vereador Rodrigo Maroni (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)
    Vereador Rodrigo Maroni (PR) (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)
Está em tramitação, na Câmara Municipal de Porto Alegre, o projeto do vereador Rodrigo Maroni (PR) que prevê a construção de cemitério público municipal para animais. No local, de acordo com a proposta, poderão ser construídos cinerários e recinto para exposição de animais. O projeto permite também a celebração de convênios com instituições ou empresas públicas ou privadas, ou ambas, ficando as despesas decorrentes por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário. Se aprovada a proposta, o Executivo Municipal deverá regulamentar a nova lei no prazo de 90 dias, contados da data de sua publicação.
De acordo com Maroni, o projeto visa a conceder destino digno para os animais e a evitar o descarte inadequado de seus corpos, muitas vezes por abandono. "Antes de abandoná-los post mortem, o homem deveria ter a consciência de que está cometendo um crime. E uma solução para diminuir o grande número de descartes incorretos de corpos de animais, domésticos ou não, é dar-lhes repouso eterno em cemitério apropriado para animais." O vereador explica que as famílias tutoras de animais poderão visitá-los, quando for de sua vontade, em cemitério próprio, a exemplo do que ocorre com os seres humanos. "Essa oportunidade será de grande relevância para as famílias tutoras, uma vez que, hoje em dia, animais domésticos nada mais são do que entes familiares. Ressalte-se a importância de se mitigar o impacto ambiental causado pelos restos mortais dos animais, devendo a sociedade e o Poder Público Municipal darem toda a base e a regulamentação a essa questão, por meio da construção de cemitério de animais, seja pela Administração Pública, seja pela iniciativa privada."

Texto: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
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Planos funerários vendidos em Uberlândia não cobrem todos os gastos

por Cindhi Belafonte
O pagamento de planos funerários tende a tranquilizar as pessoas que contratam esse serviço quanto aos gastos que a família teria com preparação, velório e sepultamento. No entanto, os planos não oferecem cobertura completa, fazendo com que os familiares tenham que desembolsar valores que, em Uberlândia, variam de R$ 379 a R$ 3,5 mil com taxas de cemitério e aquisição de jazigos. Há ainda o valor do salão para velório, que também não está incluso em alguns convênios disponíveis na cidade, o que custa entre R$ 600 e R$ 1,2 mil, dependendo do tipo de sala e da funerária contratada.
Em Uberlândia, são oferecidos planos por três empresas diferentes. Eles cobrem, com variações, caixão, preparação simples do corpo, coroa de flores e o traslado. Os preços variam de R$ 30 a R$ 50 mensais. Não são valores fechados. A taxa é paga todos os meses até o falecimento. Os procedimentos particulares para quem não tem plano custam, em média, R$ 5 mil.
Dagma Porto é gerente de uma funerária onde o plano não cobre alguns serviços, mas dá desconto (Foto: Cleiton Borges)
Dagma Porto é gerente de uma funerária onde o plano não cobre alguns serviços, mas dá desconto (Foto: Cleiton Borges)
O diretor-geral de uma empresa que comercializa planos funerários Pedro Alves da Costa Filho, explicou que as despesas após a morte mesmo para quem tem o plano se referem a outros procedimentos. “Existem taxas municipais para sepultar, que são cobradas pelas funerárias, mas repassadas à Prefeitura. São taxas de exumação, quando é necessário e de sepultamento. Há também particularidades em cada um dos planos, que oferecem coberturas diferentes”, afirmou.
Segundo a gerente-geral de uma funerária no bairro Brasil, Dagma Porto, o plano oferecido pela empresa não cobre os valores referentes a sala de velório e preparação do corpo, mas garante desconto nesses serviços. “Temos oito salas e mais de 26 mil associados, que têm dependentes. Não podemos garantir em contrato que quem tem o plano terá a sala. Pode ser que todas estejam ocupadas. A paramentação da sala, da urna mortuária e o tule para cobrir o rosto estão incluídos”, disse Dagma Porto.
Apesar das taxas que ainda vão restar para os familiares desembolsarem após o falecimento, para a dona de casa Joana Darc Maria Silva o pagamento do plano funerário compensa. “Quando meu avô morreu, passamos muito aperto para enterrá-lo, porque não tínhamos dinheiro nem plano. Minha mãe faz um plano funerário, que pagou por mais de 20 anos. Quando ela morreu, só tivemos gasto com as taxas do cemitério. É um momento doloroso e se a gente não tem dinheiro fica ainda mais difícil.”
A avó da advogada Ana Beatriz Faina, pagou um plano de R$ 50 mensais por 25 anos. O desembolso total foi de cerca de R$ 15 mil. Mas isso não evitou que a família tivesse gastos. “Tivemos que pagar o aluguel de um local para velar. É um valor que nos pegou desprevenidos. É uma questão que as pessoas não têm como negar fazer, porque estão em um momento de tristeza e fazem o mais rápido e melhor para o ente querido, o que pode ficar caro”, disse .
Cinzas
Diferente dos planos funerários, cujos benefícios só estão garantidos enquanto há o pagamento das mensalidades, a cremação ocorre de modo diferente. É um valor fixo que pode ser parcelado. Segundo o gerente comercial de um crematório em Uberlândia Bruno Muniz, o serviço custa R$ 3 mil para pagamento antecipado, que pode ser divido em 18 vezes. “É uma espécie de direito adquirido, que a pessoa paga e pode usar, mas é individual. Ou ela usa para si, ou para um ente. Se não houver aquisição antecipada, se o contrato for posterior ao óbito, o valor sobre para R$ 3,8 mil”, afirmou Muniz.
Segundo Bruno Muniz, mesmo optando pela cremação, os serviços funerários são necessários (Foto: Celso Ribeiro)
Segundo Bruno Muniz, mesmo optando pela cremação, os serviços funerários são necessários (Foto: Celso Ribeiro)
Contudo, mesmo optando pela cremação, é preciso passar antes por um serviço funerário para a preparação do corpo e colocação na urna mortuária. “Há a possibilidade de sepultar as cinzas ou de colocá-las no columbário, que são nichos nas paredes de uma capela que temos aqui. A família decide o que fazer com os restos mortais”, disse.
Taxas de cemitério
Cemitério Campo do Bom Pastor
Jazigo perpétuo com duas gavetas: R$ 971,16
Área de arrendamento*: R$ 181
Abertura de sepulturas: R$ 195 (sem exumação) ou R$ 260 (com exumação)
Cemitério São Pedro
Não há jazigos disponíveis no cemitério
Abertura de sepulturas: R$ 160 (sem exumação) ou R$ 225 (com exumação)
Cemitério e crematório Parque dos Buritis
Jazigo perpétuo com duas gavetas: R$ 2,4 mil**
*A área é arrendada apenas por 5 anos. Após esse período, os restos mortais são retirados e a família tem seis meses para decidir o que fazer. Eles podem ser colocados em uma gaveta perpétua no ossário, que custa R$ 422 ou, se não houver manifestação da família, vão para o ossário coletivo.
**Matéria atualizada às 11h09 para correção de informações. A empresa havia informado inicialmente o valor de R$ 3,5 mil para compra sem antecipação, mas retificou a informação.
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Projeto de lei propõe cobrança de taxa para manutenção de cemitérios parques

Autor da proposta alega que cobrança é necessária para melhoria e expansão do serviço

POR Tatiane Barbosa
20/06/2016 às 07:52 AM

O vereador Paulo da Farmácia (PROS) entregou, na última sexta-feira (17/6), o Projeto de Lei Complementar que propõe mudanças na Lei 4495/71. O projeto sugere que haja cobrança de taxa de manutenção dos cemitérios.
De acordo com a proposta, a prefeitura ou entidades autorizadas podem construir e explorar os cemitérios. Paulo da Farmácia alega que a falta de cobrança dessa taxa de manutenção prejudica até as atividades filantrópicas.
Ainda em março deste ano, a redação do DM On Line esteve no cemitério parque, que está localizado entre o setor Gentil Meirelles e Urias Magalhães. A situação é de abandono por parte do poder público, além de mal iluminado, a quantidade de lixo favorecia criadouros do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue e outras doenças.
“Essa medida é necessária para que os cemitérios cumpram as suas obrigações de manutenção, conservação, melhoria e expansão dos serviços que presta à comunidade”, explica o parlamentar, autor do projeto.
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terça-feira, 14 de junho de 2016

Terapia especializada em 'luto complicado' ganha espaço no país



Moacyr Lopes Junior/Folhapress
A publicitária Rita Almeida, que perdeu um filho e criou o site "Vamos falar sobre o luto"
A publicitária Rita Almeida, que perdeu um filho e criou o site "Vamos falar sobre o luto"
SABINE RIGHETTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há sete anos, a publicitária Mariane Maciel, 38, estava se recuperando da perda da mãe, vítima de um câncer havia poucos meses, quando teve sua vida transformada mais uma vez. Seu noivo, Leo, estava entre os 228 passageiros do avião da AirFrance que caiu na costa brasileira.
Ele tinha vindo da França, onde fazia um doutorado, para formalizar o pedido de casamento a Mariane.
As duas perdas consecutivas fizeram com que a publicitária procurasse uma terapia de luto –especialidade da psicologia que visa ajudar a pessoa a processar sua perda. A modalidade, dizem especialistas, cresce no Brasil.
"Quando comecei a trabalhar com isso, ouvia piadinhas. As pessoas me perguntavam: mas luto não é normal? Pode ser ou pode não ser", diz a psicóloga Maria Helena Franco, criadora, há 20 anos, do Laboratório de Estudos do Luto na PUC-SP.
"Tínhamos poucos pacientes no começo. Hoje, temos lista de espera", diz.
No caso de Mariane, foram cinco meses de terapia de luto. Primeiro, com dois encontros na semana; depois, um. Ela procurou a clínica de psicologia especializada Quatro Estações, em São Paulo.
Nas sessões, fazia exercícios, recebia indicações de leitura e falava bastante.
"Aos 30 anos, meus amigos ainda não tinham lidado com perdas como as minhas", diz a publicitária. "Você se vê sozinho e pressionado para ficar bem logo."
Não é todo enlutado, porém, que "precisa" da terapia de luto. Quem perdeu seus entes de maneira repentina ou em situação de violência pode se beneficiar mais da abordagem. Pode ser o caso também de quem sofre o chamado luto complicado –o antigo "luto patológico".
Segundo Luciana Mazorra, especialista no atendimento a enlutados da Quatro Estações, o luto é uma oscilação entre o sofrimento da perda com momentos em que a pessoa segue a vida. "Quando o indivíduo fica preso no sofrimento e não consegue seguir a vida, o luto é complicado."
A proposta do terapeuta varia de acordo com o caso. Um dos exercícios envolve a criação de uma caixa de lembranças da pessoa que morreu, conta Luciana. Mas, para quem se sente desconfortável, há outras propostas.
A também publicitária Rita Almeida, 56, fez terapia de luto e terapia convencional –que já fazia antes– após a morte de seu filho, Paulo, 28, há quatro anos. Ela recebeu a notícia pelo telefone. O filho estava trabalhando em Londres. "As pessoas não querem falar sobre morte", diz. "A terapia de luto me ajudou a entender o que eu estava sentindo. Você descobre formas de conviver com a dor."
O luto das mães também é bastante valorizado –incluindo a perda gestacional.
"Haverá momentos de muita tristeza ao longo da vida", diz Ana Beatriz dos Santos, psicóloga do HC da USP e membro do Laboratório de Estudos sobre a Morte da USP.
Mães que perderam seus filhos costumam ser ativas em grupos de ajuda. Rita ajudou a criar o "Vamos falar sobre o luto", site que reúne histórias de enlutados e é comandado por sete amigas com diferentes experiências –incluindo Mariane.
"Há uma espécie de cerco do silêncio. Quem sofre, quem está doente ou por perto evita falar sobre o assunto", diz Ana Beatriz. Para quem está convivendo com enlutados, a indicação é estar por perto e ouvir sempre que a pessoa quiser falar a respeito.



luto

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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Crematório de SP entrega cinzas em sacolas plásticas


A falta de urnas para colocar as cinzas de pessoas cremadas tem levado o Crematório Municipal da Vila Alpina, na zona leste de São Paulo, a devolver os restos mortais aos familiares em sacos plásticos. O problema acontece ao menos desde março deste ano e tem causado indignação de famílias como a do empresário aposentado Fernando Martins Pizo, de 78 anos.
No dia 18 de maio, ele cremou o corpo da filha, Daniella Paula, de 44 anos, que lutara durante quatro anos contra um tumor raro no cérebro. Dez dias depois, a família se preparou para retirar as cinzas da pedagoga e despejá-las no jardim de uma igreja, mas a homenagem foi frustrada quando o irmão dela chegou ao local com os restos mortais em uma sacola.
“Foi uma das coisas mais terríveis e desrespeitosas pelas quais já passei, uma tristeza imensa para toda família”, relata Pizo. “Entregaram as cinzas da minha filha em um saco de feira com um nó na ponta. Isso choca. Perder um filho é uma tristeza muito grande. Imagina receber as cinzas dele em um saquinho como se fosse cimento”, lamentou.
Pizo já havia pago R$ 577,04 pela cremação e a família disse não ter sido avisada sobre a falta de urnas, que são vendidas à parte aos familiares. Segundo o Serviço Funerário Municipal, o estoque de urnas cinerárias no valor de R$ 178,28 acabou em janeiro e as urnas que custam R$ 435 se esgotaram em março. De acordo com o órgão, novos produtos estão sendo licitados e devem ser colocados à venda em julho.
O órgão diz informar sobre a falta de urnas verbalmente e por escrito junto com a documentação entregue aos familiares. O problema já havia acontecido em 2012 e fez com que o vereador Nelo Rodolfo (PMDB) pedisse uma auditoria no Serviço Funerário ao Tribunal de Contas do Município (TCM).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Um Carnaval de vida floresce no território dos mortos em Cabul

MUJIB MASHAL
DO "NEW YORK TIMES", EM CABUL (AFEGANISTÃO)
07/06/2016 11h00

O ponto de encontro das crianças é o túmulo de uma certa Bibi Jawaher. Ela morreu há 27 anos, a inscrição em sua lápide está tão desbotada que você tem que passar os dedos sobre ela para entender totalmente o seu nome e o ano da sua morte.
Mas a boa localização do seu lugar de descanso, em uma pequena colina no meio do vasto cemitério Kart-e-Sakhi em Cabul ocidental, dá a um grupo de jovens trabalhadores uma vista deslumbrante para potenciais clientes que visitam as milhares de sepulturas que pontilham a montanha.

Cemitério em Cabul tem piqueniques e algodão-doce aos fins de semana

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Adam Ferguson/The New York Times
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Aqui está um joalheiro de meia-idade fazendo sua peregrinação semanal à mãe, que morreu de câncer; ele paga um dinheiro extra para que o túmulo dela seja lavado com a precisão de um banho de esponja. Aqui está a mãe angustiada por pesadelos de que o túmulo do seu filho de 15 anos, que cometeu suicídio depois de um fracasso amoroso, seja engolido por chamas. Ela visita o cemitério regularmente para verificar a lápide, que mostra um retrato do seu filho vestindo jaqueta e gravata, e oferece às crianças um pouco de água para ser borrifada, ritualmente, sobre o túmulo.
O ato de jogar água em sepulturas é uma tradição antiga no Afeganistão. Acredita-se que isso mantém a memória do falecido fresca e os ajuda a serem absolvidos dos pecados que cometeram em vida.
Bem sobre o corpo de Jawaher, as crianças esperam com seus baldes grandes, carregados em um poço de um santuário das redondezas e transportados em suas costas. Quando elas encontram um cliente, correm com baldes menores, muitas vezes brigando entre si pelo caminho. Mas no final elas sempre mantêm um código tácito: quando uma delas consegue um cliente, o resto se retira e imediatamente recomeça a vasculhar o lugar em busca da próxima oportunidade.
As crianças buscam diversão onde podem, mas o negócio delas é sério. Põem comida na mesa das suas famílias. Elas fazem cerca de 10 afegãos por cada pequeno balde que borrifam —o preço de um pedaço de pão, cerca de 15 centavos (aproximadamente R$ 0,50). Em dias de sorte, conseguem muito mais graças às gorjetas, algumas tão generosas como US$ 10 (R$ 35) ou até US$ 20 (R$ 70), o que marca a sepultura em questão como um lugar de sorte, diferente em suas memórias.
Elas acabaram tendo de contar com a dura realidade da vida no Afeganistão: depois de décadas de guerra e tragédias incrivelmente frequentes, cada vez mais famílias afegãs têm algum tipo de negócio em cemitérios de Cabul, onde se concentra uma parte cada vez maior do cotidiano.
"Ajmal normalmente joga a água sem pedir permissão", disse Jamshid, 10, que se une a ele em dias de muito trabalho. É uma tática eficaz: uma vez que a água é borrifada, o visitante do falecido tem de pagar.
"Quem está dizendo que eu faço isso?", queixou-se Ajmal, também de dez anos. "Está bem. Talvez eu tenha feito isso uma vez. Ou duas."
Atrás deles, outro menino estava montado na lápide de Jawaher como se estivesse em um cavalo de brinquedo.
"Nós não a deixamos suja assim", disse Jamshid, sobre sua base ao lado da sepultura. "Nós lavamos o túmulo com a água que nos sobra antes de irmos para casa."
RINHAS E ALGODÃO-DOCE
O cemitério de Kart-e-Sakhi ganha vida às quintas e sextas-feiras, o fim de semana afegão. Lápides específicas se tornaram pontos de referência para novas comunidades, algumas transitórias, outras mais permanentes.
Crianças com mãos rachadas brincam com bolinhas de gude na sepultura de Zaher Turkman. Dois homens fumam maconha perto do túmulo de Sayed Rohullah Sadat. (No final, eles eram policiais.) Um estudante universitário, usando uma jaqueta azul e segurando suas anotações de classe, caminha entre as sepulturas, tentando memorizá-las antes de um exame.
O cemitério é uma dádiva de Deus para os jovens amantes, um lugar de privacidade, onde, com um manto de luto estabelecido ao seu redor, podem falar por telefone sem as interrupções ocasionadas pela barulheira que em outros lugares é muito normal aqui. Em um canto distante, escondido, duas adolescentes se sentam na beira de uma sepultura, uma delas fala ao telefone, sorrindo e ficando ruborizada. Um vendedor de algodão-doce circula em uma bicicleta.
Todo fim de semana, há rinhas no túmulo de Sayed Faqir Hussain. Os homens sentam-se em círculo, e as aves treinadas são trazidas debaixo dos braços dos seus proprietários. O mestre-de-cerimônia do jogo, seu padrinho e árbitro, é Said Gul Agha, que atende pelo apelido de "O Mecânico", sua vocação nos dias úteis.
As sepulturas em Kart-e-Sakhi se tornaram chamativamente decoradas recentemente. Sempre houve padrões florais e poéticos, mas agora há várias lápides com retratos gravados e até cartazes pendurados nas grades que cercam as sepulturas.
A nova safra de lápides decoradas é uma amostra, em sua maioria, do trabalho de um artista, Muhammad Zahir, que deixa seu endereço e número de telefone na parte inferior de cada obra.
Zahir trabalhou 25 anos como operário no Irã, onde aprendeu a fazer esculturas, lareiras e fontes de pedra. Fazer retratos em lápides era uma pequena parte do seu negócio.
Quando voltou ao Afeganistão, há mais de uma década, primeiro tentou trabalhar com esculturas, lareiras e fontes. Elas tiveram uma boa venda durante a enxurrada de dinheiro ocasionada pela massiva presença militar internacional, mas as vendas caíram e depois pararam.
"Só nos restou fazer essas lápides", disse ele, "porque morrer é fácil aqui".
SEM ESPAÇO
Em Cabul, uma cidade pequena, mas superpovoada e não planejada, a logística de lidar com a morte em uma taxa tão rápida ao longo de três décadas trouxe dilemas.
"Estamos enfrentando uma falta de espaço para cemitérios na cidade", disse Abdul Rahman Ahmadzai, diretor do departamento do Ministério de Assuntos Religiosos que supervisiona os cerca de 30 cemitérios de Cabul, 12 deles enormes, como Kart-e-Sakhi.
Desde a guerra civil, que começou na década de 80, cemitérios não planejados surgiram por toda a cidade. Na década de 90, quando a luta entre facções se intensificou, as pessoas mal podiam sair por medo dos rojões, então muitas vezes enterravam seus entes queridos em qualquer pedaço de terra que encontravam. Agora, cada túmulo representa uma disputa de terra que deve ser solucionada pelo governo.
"Nossa política é que, qualquer que seja o lugar em que corpos são enterrados, ele se torna automaticamente propriedade do governo", disse Ahmadzai. "Se for uma propriedade das pessoas, o governo lhes dá propriedades em outros lugares."
O departamento de Ahmadzai tem trabalhado na aquisição de terras em distritos fora dos portões da cidade, para mover os cemitérios para lá. E ele limitou rigidamente o espaço para sepulturas individuais: 1,5 m por 2,5 m, dimensão que, segundo ele, é requerida de acordo com a sharia (lei islâmica).
Ahmadzai sabe das atividades das crianças em Kart-e-Sakhi, claro. Isso acontece em todos os lugares, e há uma tradição reconfortante por trás disso, disse. "A pulverização de água é boa, porque se os mortos pecaram, sabemos que mesmo a menor planta louva a Deus, e a água pode ajudar plantas e ervas daninhas a crescer."
REUNIDOS POR DINHEIRO
Os próprios jovens trabalhadores, que oscilam entre 5 e 13 anos, têm preocupações mais mundanas em suas mentes, em sua maioria. Eles foram endurecidos pela concorrência, pelas circunstâncias difíceis e pela multidão com que se misturam.
Em uma quinta-feira à noite no final do outono, as crianças esperavam que aparecesse trabalho no túmulo de Jawaher. O cemitério estava tranquilo. Um menino, Edris, com roupas sujas e o rosto cheio de marcas, com catarro escorrendo do nariz, montou na lápide da pobre mulher, balançando-se para a frente e para trás. (Em uma visita feita apenas uma semana depois, a lápide de Jawaher seria encontrada em pedaços.)
Edris não parecia ter mais do que seis anos, mas foi indagado sobre quantos anos tinha. Ele contou os dedos e disse: "Vinte e dois". Em que série está? "Assim", disse ele, mostrando os dedos das duas mãos: "Vinte e dois".
"Ele fica aqui o dia inteiro, e vai para casa conosco à noite", disse Ajmal. "Quando sua família muda a roupa dele, ele não gosta. Ele veste a suja de novo e vem para cá."
Tradução de DENISE MOTA
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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Empresa funerária cria lápide na forma de iPhone

Empresa funerária cria lápide na forma de iPhone

por Fernando Moreira
01/06/2016 09:38
Lápide com formato de iPhone
Os pedidos se multiplicam. A empresa russa Autograph criou uma lápide com a forma de um iPhone.
A lápide à la Apple custa o equivalente a cerca de R$ 3.900 e é feita com basalto proveniente da Ucrânia.
A companhia agora vai ampliar o serviço fúnebre, fazendo lápide com a forma de smartphone da Samsung, contou o "Siberian Times".
Postado por Robson Posnik às 14:14 Nenhum comentário:

terça-feira, 31 de maio de 2016

Alunos confessam ter levado crânio de cemitério para a escola, diz polícia

Crânio foi encontrado por funcionários de um colégio em Cabo Frio, no RJ.
Caso foi encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude.

Do G1 Região dos Lagos
Crânio foi encontrado em escola de Cabo Frio (Foto: Blog do Eduander Silva)Crânio foi encontrado na carteira de uma escola (Foto: Blog do Eduander Silva)
Dois alunos de 13 e 14 anos confessaram, segundo a Polícia Civil, ter furtado o crânio encontrado em cima de uma carteira da Escola Municipal Talita Hernandes Perelló, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (30) e o osso foi pego no cemitério do Jardim Esperança, que fica ao lado do colégio.
De acordo com o delegado da 126ª DP, Carlos Abreu, os adolescentes vão responder em liberdade por fato análogo ao crime de subtração de parte do cadáver. O caso foi encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude. Questionado sobre o motivo da ação dos adolescentes, o delegado afirmou que foi para "criar confusão".
A escola não tem câmeras de segurança e, segundo a direção, conta com um vigia. Outros casos de invasão já tinham sido registrados, mas nenhum tão inusitado, segundo a diretora Daniele Almeida.
"Nunca aconteceu nenhuma [invasão] desse tipo, com 'lembrança'. Como o muro da escola dá para o cemitério, às vezes alguns meninos pulam para jogar bola", contou a diretora.
Cenídia Bonfim, que também é diretora na unidade, estava na escola no momento em que o inspetor encontrou o osso na carteira.
"Sempre chego na escola por volta das 6h20 e quando o inspetor foi abrir as salas, encontrou o crânio. A polícia foi acionada imediatamente. Depois o IML foi chamado e removeu o osso". O crânio foi levado para ser periciado no Instituto Médico Legal (IML) de Araruama.
Postado por Robson Posnik às 13:10 Nenhum comentário:

Os custos do enterro e da cremação


Thinkstock/ TongRo Images
Cemitério
Cemitérios: Túmulos em cemitérios particulares saem muito mais caro do que pagar a cremação
Júlia Lewgoy Júlia Lewgoy, de EXAME.com 
São Paulo - Além de causar uma dor imensurável, a morte também implica altos gastos. Ainda que o assunto seja um tabu, planejar os custos do velório de um familiar pode ser inevitável e saber os preços de antemão pode ser importante para evitar que você aceite valores abusivos no momento de maior fragilidade.
Inúmeras decisões podem impactar seu preço, do tipo de transporte do corpo às flores no velório, do caixão ao cemitério escolhidos. Uma dessas escolhas, no entanto, é determinante para o luto e para o bolso: cremar ou enterrar?
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É mito que cremar é mais caro do que enterrar, porque os custos de manutenção do túmulo podem pesar no bolso, enquanto que com as cinzas esses custos não existem. Nos cemitérios públicos, que representam a maioria dos cemitérios do Brasil, os preços para cremar um corpo podem ser até mais baratos do que para enterrá-lo, dependendo do município.
Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, ser cremado em um cemitério público como o São João Batista custa 1.921,55 reais, incluindo a cremação e o velório padrão. Já ser enterrado custa, no mínimo, 2.200 reais, contando com o mesmo velório e a chamada “taxa de sepultamento”, que serve para manter os custos do túmulo, segundo a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos do Rio de Janeiro.
Em São Paulo, enterrar ainda é mais barato, mas a diferença de valor é pequena. Cremar um corpo no único crematório municipal da cidade, o Crematório da Vila Alpina, custa a partir de 768,24 reais, enquanto o valor mínimo para enterrar alguém é de 701,37 reais, incluindo o velório e a taxa de sepultamento. No entanto, no final das contas, cremar pode ser mais barato, pois a família é responsável por contratar serviços de limpeza e reparação do túmulo.
Tanto para enterrar quanto para cremar, os preços podem variar imensamente, mesmo nos cemitérios públicos. Em São Paulo, ser cremado pode custar até 21.163,08 reais, enquanto ser enterrado pode chegar a 19.155,33 reais, dependendo da urna (o caixão para o enterro ou só para o velório), do serviço de transporte do corpo e das flores escolhidas.
O Serviço Funerário do Município de São Paulo orienta que a remoção de corpos para velório, o sepultamento e a cremação são serviços oferecidos exclusivamente pela prefeitura (veja os preços aqui).
É comum profissionais não credenciados abordarem famílias em situações de fragilidade na saída dos hospitais ou do Instituto Médico Legal (IML). A prefeitura recomenda não aceitar e denunciá-los para policiais presentes no local.
Nos cemitérios privados, cremação custa a partir de 3 mil reais
Em muitas cidades do Brasil, ao enterrar ou cremar um parente em um cemitério privado, os serviços funerários que incluem o transporte, o velório e o caixão, seja só para o velório ou também para o sepultamento, são contratados à parte, em uma funerária. Esse pacote pode ter uma variação enorme de preço: entre 1.800 reais e 60 mil reais, segundo Jayme Adissi, presidente da Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil (Acembra).
A partir daí, é feita a escolha de cremar ou sepultar. Em crematórios particulares, cremar pode custar a partir de 3 mil reais, de acordo com Adisso.
Se a família já for proprietária de um jazigo no cemitério para realizar o sepultamento, enterrar pode ser mais em conta, já que o único valor pago diretamente para para o cemitério é a taxa de sepultamento, que custa a partir de 400 reais.
No entanto, se tiver que comprar um túmulo, cremar sai mais barato. Um túmulo com três gavetas, em média, pode custar entre 7 mil reais e 25 mil reais, dependendo do cemitério.
Os cemitérios particulares cobram, ainda, uma taxa anual para manter o túmulo, que pode variar entre 400 reais e 800 reais. Cremar o corpo é uma forma de fugir dessa taxa, mas é claro que essa decisão vai muito além de questões financeiras.
Cremação pode se tornar mais popular com o tempo
Como dá para perceber, não é o preço que faz a cremação no Brasil ainda ser pouco popular, mas sim a cultura do sepultamento. Apenas 5% das pessoas que morrem no Brasil são cremadas, segundo o presidente da Acembra.
“Isso já está mudando. De alguns anos para cá, vemos a cremação crescer ano a ano”, diz Rolando Nogueira, diretor da Brucker, a primeira fábrica de fornos crematórios brasileira, criada em 2009. O espaço nos cemitérios públicos privados está cada vez mais escasso, e o preço proporcional das cremações tende a diminuir.
Veja, no vídeo a seguir, se os herdeiros são responsáveis por quitar dívidas da pessoa falecida:

VIDEO
Postado por Robson Posnik às 13:09 Nenhum comentário:

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Polícia procura mulher que furtou anel de casamento do dedo de idosa em funerária.

Polícia procura mulher que furtou anel de casamento do dedo de idosa em funerária

A mulher furta o anel do dedo de idosa
A mulher furta o anel do dedo de idosa Foto: Reprodução de vídeo
A polícia da cidade de Odessa, no Texas, nos Estados Unidos, procura uma mulher que roubou o anel de casamento de um corpo numa funerária. O vídeo do circuito interno de câmeras mostra a ladra tirando a joia do dedo de Lois Hicks, de 88 anos.
A neta dela divulgou o vídeo no Facebook, na expectativa de ajudar na identificação da ladra. “Por favor, compartilhem. Esta mulher horrível que ainda não foi identificada, ainda está por aí e pode atacar novamente. Alguém tem que conhecê-la. Caso conheçam, por favor liguem para a polícia Odessa”, escreveu Brooke Vaughan Burns.


Segundo o “Sky News”, a filha da vítima, Vel McKee, disse que parte da pele no dedo da mãe foi arrancada durante o roubo. “Eu não posso acreditar que alguém seria tão baixo. Isso me faz mal ao meu estômago”, escreveu no Facebook.
O gerente geral da agência funerária, Bill Vallie, afirmou que o vídeo também mostra a ladra estacionando o carro e entrando no prédio. A mulher perguntou onde ficava o banheiro, e acabou entrando na sala onde estava o caixão. “Você não pode proibir ninguém de entrar”, justificou. Ele disse, ainda, que foi a primeira vez que o aconteceu um roubo no local.

A neta divulgou uma foto do anel roubado
A neta divulgou uma foto do anel roubado Foto: Reprodução do Facebook/ Brooke Vaughan Burns

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