terça-feira, 17 de maio de 2011

Marverona aposta na arte funerária

Embora inicialmente vocacionada para a área da construção civil, a empresa Marverona, que importa, transforma e comercializa mármores e granitos, dedica 80 por cento da sua actual actividade exclusivamente ao sector das agências funerárias. Os restantes 20 por cento permanecem na área da construção civil.
Fundada em 2000, a empresa conhece agora uma nova fase da sua vida, com as novas instalações ontem inauguradas no parque industrial da Camacha.
O seu sócio gerente fundador, João Vasconcelos de Freitas, justifica a mudança pela necessidade de aumentar a sua capacidade de armazenamento, situação que já se tornava difícil nas antigas instalações.
Em termos de investimento, João Vasconcelos de Freitas aponta os 350 mil que investiu nas instalações, embora esclareça já ter gasto muito mais do que isso, nomeadamente com novos equipamentos.
«Temos novas máquinas a chegar», especifica o empresário, madeirense que partiu para a Venezuela aos três anos de idade e voltou à sua terra aos 33, “a idade de Cristo”, como salienta, sorrindo.
Neste momento, a Marverona emprega seis funcionários, mas até ao final desta primeira fase, que João Vasconcelos de Freitas aponta até final deste ano, a empresa deverá contratar mais quatro empregados.
A Marverona estava inicialmente vocacionada para a importação, transformação e comercialização de mármores e granitos para a construção civil, sendo a sua actividade limitada ao mercado de Portugal.
A crise que vem afectando a construção civil de há alguns tempos a esta parte levou a que muitos dos clientes deixassem de cumprir com os pagamentos, o que começou a causar algumas dificuldades financeiras à Marverona.
Razão que levou João Vasconcelos de Freitas a diversificar a sua actividade, dedicando grande parte da sua produção ao fabrico de arte fúnebre, onde a empresa se orgulha de apresentar trabalhos personalizados. Para o efeito contratou um escultor qualificado, «conseguindo, assim, uma importante quota de mercado, graças ao estreito relacionamento entretanto criado com as Agências Funerárias da Região Autónoma da Madeira», diz o empresário.
O dinamismo de João Vasconcelos de Freitas não se fica por aqui.
O empresário confessa que «sempre com intuito de crescer, a empresa hoje ocupa um lugar sustentado no mercado, graças a uma política de grande dedicação ao trabalho e uma estreita relação de amizade e profissionalismo com os nossos clientes, que nos permitiram crescer e que nos permitem, agora, sonhar com a nossa internacionalização».
Esta próxima fase, conforme acrescenta, terá de ser feita «com os pés assentes na terra». O objectivo é alcançar o mercado de Espanha, mas para tal é necessário conseguir uma quantidade considerável de stock, que permita o desenvolvimento sustentado dessa internacionalização.
O assunto ainda está a ser estudado. A aposta, agora, é desenvolver a empresa que passa a estar sedeada no parque industrial da Camacha.


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