terça-feira, 17 de maio de 2011

Servidor público denuncia abandono no cemitério

Inúmeros túmulos no cemitério São João Batista estão depredados
Inúmeros túmulos no cemitério São João Batista estão depredados
Matéria veiculada nesta semana no JORNAL DE UBERABA, mostrando situação do cemitério São João Batista, foi motivo de representação junto ao Ministério Público. O servidor público Marcelo Campos entrou ontem com representação na Procuradoria de Defesa do Meio Ambiente solicitando investigação.
“Conforme noticiado no JU, o cemitério São João Batista se encontra em estado de abandono, envolvendo inclusive lixo e entulhos espalhados, túmulos depredados e exposição de restos de corpos. Tais fatos são graves e induzem à preocupação quanto às reais condições dos três cemitérios municipais, especialmente no que se refere às questões ambientais”, coloca o servidor.
Campos solicita do promotor Carlos Valera “adoção de medidas necessárias para apurar se todos os cemitérios (São João Batista, Medalha Milagrosa e Paineiras) estão de acordo com as normas estabelecidas na Resolução 335/2003 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama”.
Campos anexou à representação matérias do JU veiculadas nesta semana, a cópia da Resolução, além de artigo “Cemitérios: um ameaça à saúde humana, escrito durante o 24º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Neste sentido ele ressalta que o artigo alerta uma série de fatores, que podem ser vistos nos cemitérios de Uberaba, como a falta de respeito de espaçamento mínimo ideal entre túmulos.
“Lendo a matéria e o artigo dá para perceber que existe risco de proliferação de doenças infecto-contagiosas, já que a falta de manutenção e conservação pode causar efeitos nocivos à saúde. É necessário que a prefeitura estabeleça projeto, com objetivo de assegurar o equilíbrio entre o homem e o meio ambiente. As sepulturas têm de ser bem vedadas, sem falhas de alvenaria, para impedir a entrada de roedores, insetos e outros vetores de doenças. Isso não verificamos em Uberaba e deve ser verificado”, adverte o servidor público, esperando ações por parte da Promotoria. (MGS)

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