sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Top 10: os 10 maiores mausoléus e monumentos funerários do mundo

A memória eterna de grandes reis, heróis e um grande amor 












Toshogu, Nikko, Japão

O homem que finalmente unificou o Japão no século 17, o xogum Ieyasu Tokugawa, foi o mesmo que fechou o país por mais de duzentos anos. No período de relativa paz que se seguiu, seu neto e sucessor Iemitsu construiu um monumental santuário xintoísta em homenagem ao unificador na pequena Nikko, ao norte de Tóquio. Artesãos japoneses, chineses e coreanos entalharam cada centímetro de portões, cocheiras e templos com motivos alegóricos e mitológicos, em uma profusão de cores e formas. A famosa imagem dos três macacos (não ouço o mal, não falo o mal, não vejo o mal) está aqui.

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Abadia de Westminster, Londres, Inglaterra

Um dos templos mais sagrados da Igreja Anglicana, palco de coroações e de concorridos casamentos, como o do Príncipe William e da duquesa Kate Middleton, a Abadia de Westminster guarda os monumentos funerários de figuras como Charles Darwin, Isaac Newton e reis do Reino Unido. A mais tocante de todas, talvez, seja a mais recente, a Tumba do Soldado Desconhecido. Aqui descansa um soldado cuja identidade não foi possível recuperar, tombado durante a I Grande Guerra. Localizado no chão, logo na entrada da abadia, ela é a única onde é proibido pisar
A memória de heróis de uma revolução. O enaltecimento de reis com poderes ilimitados. Um monumento a um grande amor.












Pirâmides de Gizé, Cairo, Egito Um feito de engenharia e logística, as grandes pirâmides do platô de Gizé – construídas para guardar as tumbas dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos –, foram o pináculo da arte de construção de grandes monumentos funerários do Egito Antigo. A evolução do conceito de pirâmide pode ser visto em passeios próximos ao Cairo, na pirâmide em escada de Djoser e na pirâmide torta de Dashur.













Mausoléu de Qin Shi Huang Di, Xian, China O primeiro imperador da China, Qin Shi Huang Di, foi um personagem singular. Líder e estrategista nato, foi também um administrador apto, unificando sistemas de medida, moeda e a escrita. Parte de seu legado, porém, é envolto em tirania e superstições. Foi a seu comando que as primeiras seções da Grande Muralha da China foram construídas. Igualmente superlativo é o seu mausoléu, localizado próximo a sua antiga capital, a atual cidade de Xian. Uma parcela mínima do monumento, listado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, foi devidamente desenterrado e estudado. E, o mais incrível, essa pequena amostra é o que nós conhecemos como Exército de Guerreiros de Terracota. Sua câmara funerária, contudo, permanece intocada.















Monumento aos Pracinhas, Rio de Janeiro Em toda sua história o Brasil se postou longe de grandes conflitos bélicos. Uma das poucas exceções foi a II Grande Guerra, quando homens das forças expedicionárias brasileiras lutaram na Itália. Um total de 462 combatentes tombou durante o conflito. Em 1957 o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra foi inaugurado, mas foi somente em 1960 que os corpos dos brasileiros caídos foram trasladados desde Pistoia, na Itália, até o singelo memorial concebido pelos arquitetos Hélio Ribas Marinho e Marcos Konder Netto. Sob o imenso pórtico no Aterro do Flamengo hoje descansam os restos mortais de um soldado desconhecido, lá depositado pelo presidente Juscelino Kubitscheck.















Vale dos Reis, Luxor, Egito Sem a mesma monumentalidade das pirâmides, as tumbas do Vale dos Reis são uma obra-prima das artes aplicadas. Se considerarmos os fabulosos tesouros encontrados na câmara funerária de um faraó menor, o inexpressivo Tutankhamon, é de se imaginar o que poderia estar guardado junto aos ataúdes de Ramsés II ou Amenhotep III, protagonistas maiores da história do Egito.
















Hotel des Invalides, Paris, França O mais controverso personagem da Europa do século 19 possui um monumento funerário singular. Sob a abóbada dourada da antiga capela real do Hotel dês Invalides repousa um robusto sarcófago de pórfiro com os restos mortais de Napoleão Bonaparte. Morto em 1821, na ilha de Santa Helena, ele descansa aqui desde 1861.














Obelisco do Ibirapuera, São Paulo
Todos os anos, em 9 de Julho, os paulistas relembram os acontecimentos da Revolução Constitucionalista de 1932, uma fracassada revolta contra o governo de Getúlio Vargas. O mais emblemático memorial ligado ao movimento é o Obelisco dos Heróis de 32, mais conhecido como Obelisco do Ibirapuera. Sob ele descansam os restos de 713 combatentes, além das cinzas dos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, vítimas da repressão a um protesto estudantil contra Vargas.

















Tumba de Ciro, Pasárgada, Irã
Ciro, o Grande, foi um dos maiores estadistas e conquistadores da Antiguidade, um nome a ser lembrado ao lado de Péricles e Alexandre. Para um homem que estabeleceu um império da atual Turquia à Índia e modernizou o sistema legal, de comunicação e transportes desse amplo território, é curioso saber que ele teve um mausoléu razoavelmente modesto. Localizado em sua antiga capital, Pasárgada, no atual Irã, ele é listado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco 


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