segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Serviços funerários começam a ser regularizados em São Paulo

Em alguns cemitérios, não há mais espera para sepultamentos. Prefeitura autorizou a contratação de 135 funcionários para o setor

Funcionários de cemitérios da cidade de São Paulo afirmam que nesta sexta-feira os serviços funcionam melhor, mesmo com a redução dos trabalhadores que estão em greve desde terça-feira (30). O Serviço de Verificação de Óbitos da Capital já funciona normalmente e sem atrasos. No cemitério de Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo, a espera está dentro do normal e três corpos foram sepultados. Nos cemitérios São Paulo e do Araçá, ambos na zona oeste, o serviço também está regularizado e os sepultamentos não estão atrasados.


Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/AE Ampliar
Com greve do Serviço Funerário, velórios e sepultamentos atrasaram ou foram cancelados

Mesmo com o início da normalização dos serviços funerários, a Prefeitura de São Paulo autorizou na quinta-feira (01) a contratação emergencial de 100 sepultadores e 35 motoristas. A autorização deve ser publicada no Diário Oficial neste sábado (3), de acordo com a Secretaria Municipal de Serviços.
Posteriormente devem ser contratados outros 100 sepultadores e 130 motoristas. Ao mesmo tempo, o prefeito Gilberto Kassab autorizou a abertura de concurso público para contratar outros 135 funcionários para o Serviço Funerário.

A intenção da Prefeitura é normalizar os serviços de sepultamento. “O Serviço Funerário, que é ligado à Secretaria de Serviços, está empenhado na otimização dos serviços prestados e avalia todas as formas legais de continuar oferecendo um serviço de qualidade à população. Através da contratação emergencial, os munícipes continuarão a ser atendidos com normalidade, tanto na contratação dos serviços funerários, como na remoção, e também nos sepultamentos”, afirma a nota da Secretaria.
Nova assembleia
Nesta tarde, o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias (Sindsep) se reúne novamente para decidir se a greve continua ou não. Na quinta-feira (1), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) considerou ilegal a paralisação e determinou o retorno imediato ao trabalho, sob pena de multa diária de até R$ 60 mil.
O Departamento Jurídico do Sindsep entrou com pedido de contestação da decisão do TJSP. A categoria reivindica reajuste salarial de 39,79% e a Prefeitura propõe reajuste de 15% para o piso da categoria.
* Com informações da Agência Brasil

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